O efeito da poluição atmosférica na variabilidade da frequência cardíaca em indivíduos com excesso de peso
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Data
2019-01-31
Autores
Base, Luis Henrique [UNIFESP]
Orientadores
Ferreira, Celso [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Introduction. Among the several factors related to the development of cardiovascular diseases, air pollution and obesity contribute significantly to this increase. Objective. To analyze the effect of air pollution on the autonomic modulation of heart rate in overweight individuals. Method. We analyzed adult individuals, aged between 18 and 49 years, with BMI >25 kg/m2. The municipality of Cubatão (SP) was selected as an experimental area, due to a study carried out by the Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental in 2001 and 2013, which proved toxic sources in the territory. It is a control area located in the municipality of Peruíbe (SP). Intergroup analyzes were performed with the linear indexes of the time and frequency domain, in addition to the geometric indexes. Result. There was a reduction in the general heart rate variability in the overweight individuals exposed to air pollution through SDNN, SD2, RRTri and TINN indexes (p = 0.012, p = 0.013, p-0.009, p = 0.010, respectively). In addition, the indexes responsible for parasympathetic control such as rMSSD, pNN50 and SD1 showed a tendency to fall in their values, as well as, the LF index, which represents the action of the sympathetic, although not significant. Conclusion. The study showed that overweight individuals exposed to air pollution had lower overall HRV when compared to the control group. In addition, parasympathetic and sympathetic modulation were shown to have a downward trend, although not significant.
Introdução: Dentre os diversos fatores ligados ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, a poluição atmosférica e obesidade contribuem significativamente para esse aumento. Objetivo: Analisar o efeito da poluição atmosférica na modulação autonômica da frequência cardíaca em indivíduos com excesso de peso. Método: Foram analisados indivíduos adultos, com idade entre 18 e 49 anos e com IMC < 25 kg/m2. O município de Cubatão (SP) foi selecionado como área experimental, devido um estudo realizado pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental em 2001 e 2013, na qual comprovou-se fontes de substâncias tóxicas no território. E uma área controle localizada no município de Peruíbe (SP). As análises foram realizadas intergrupos com os índices lineares do domínio do tempo e da frequência, além dos geométricos. Resultado: Constatou-se a redução na variabilidade da frequência cardíaca geral nos indivíduos com excesso de peso expostos à poluição atmosférica através dos índices SDNN, SD2, RRTri e TINN (p=0,012; p=0,013; p-0,009; p=0,010, respectivamente). Além disso, os índices responsáveis pelo controle parassimpático como o rMSSD, pNN50 e SD1 mostraram-se com uma tendência de queda em seus valores, bem como, o índice LF, que representa a ação do simpático, embora não significativos. Conclusão: O estudo mostrou que os indivíduos com excesso de peso expostos à poluição atmosférica apresentaram menor VFC global quando comparado ao grupo controle. Além disso, a modulação parassimpática e simpática mostraram-se com uma tendência de queda, embora não significativos.
Introdução: Dentre os diversos fatores ligados ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, a poluição atmosférica e obesidade contribuem significativamente para esse aumento. Objetivo: Analisar o efeito da poluição atmosférica na modulação autonômica da frequência cardíaca em indivíduos com excesso de peso. Método: Foram analisados indivíduos adultos, com idade entre 18 e 49 anos e com IMC < 25 kg/m2. O município de Cubatão (SP) foi selecionado como área experimental, devido um estudo realizado pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental em 2001 e 2013, na qual comprovou-se fontes de substâncias tóxicas no território. E uma área controle localizada no município de Peruíbe (SP). As análises foram realizadas intergrupos com os índices lineares do domínio do tempo e da frequência, além dos geométricos. Resultado: Constatou-se a redução na variabilidade da frequência cardíaca geral nos indivíduos com excesso de peso expostos à poluição atmosférica através dos índices SDNN, SD2, RRTri e TINN (p=0,012; p=0,013; p-0,009; p=0,010, respectivamente). Além disso, os índices responsáveis pelo controle parassimpático como o rMSSD, pNN50 e SD1 mostraram-se com uma tendência de queda em seus valores, bem como, o índice LF, que representa a ação do simpático, embora não significativos. Conclusão: O estudo mostrou que os indivíduos com excesso de peso expostos à poluição atmosférica apresentaram menor VFC global quando comparado ao grupo controle. Além disso, a modulação parassimpática e simpática mostraram-se com uma tendência de queda, embora não significativos.