Tempo, imagem e montagem em The Clock, de Christian Marclay
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Data
2019-07-10
Autores
Bonita, Filipe Fernandes [UNIFESP]
Orientadores
Ferreira, Carolin Overhoff [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
The present work seeks to investigate the relationships promoted by the work entitled The Clock (2010), by the Swiss-American artist Christian Marclay, and the reasons for time, image and montage, above all. In this process, we will also come across themes that concern memory and the viewer. As an artistic object, we think that The Clock promotes aesthetic relationships that make us feel - and why not think about - these reasons. To do so, we will approach some of the authors who stand out in the chosen themes, in addition to reflecting on our experiences and others who proposed to visit and write about the film and the installation of Christian Marclay. Authors such as Norbert Elias, Jacques Le Goff, Edward Palmer Thompson and Jonathan Crary, for example, occupy an extremely important space in the theoretical orientation and support over time; as for the reflections on montage, memory and image, the thoughts of Walter Benjamin, Georges Didi-Huberman, Gilles Deleuze and Jacques Rancière, among others, are highlighted and contribute by providing density to the suggested surveys and hypotheses. We think that such theoretical reflections are closely related to the art proposed by Marclay. Understanding the specificities that separate scientific knowledge and artistic language, we think that the crossing and the knowledge that comes from the intersection of these two pillars contributes to the dialogue, in the academic scope, about contemporary art and philosophy.
O presente trabalho busca investigar as relações promovidas pela obra intitulada The Clock (2010), do artista suíço-americano Christian Marclay, e os motivos do tempo, da imagem e da montagem, sobretudo. Nesse processo, também esbarraremos em temas que concernem à memória e ao espectador. Como objeto artístico, pensamos que The Clock promove relações estéticas que dão a sentir – e porque não pensar – esses motivos. Para tanto, abordaremos alguns dos autores que se destacam nas temáticas eleitas, além de refletir sobre as nossas experiências e de outros que se propuseram visitar e escrever sobre o filme e a instalação de Christian Marclay. Autores como Norbert Elias, Jacques Le Goff, Edward Palmer Thompson e Jonathan Crary, por exemplo, ocupam espaço de suma importância na orientação e sustentação teóricas sobre o tempo; quanto às reflexões sobre montagem, memória e imagem, os pensamentos de Walter Benjamin, Georges Didi-Huberman, Gilles Deleuze e Jacques Rancière, entre outros, são destacados e contribuem por fornecer densidade aos levantamentos e hipóteses sugeridas. Pensamos que tais reflexões teóricas têm relações estreitas relativamente à arte proposta por Marclay. Compreendendo as especificidades que separam conhecimento científico e linguagem artística, pensamos que o cruzamento e o conhecimento que nasce da interseção desses dois pilares contribui para o diálogo, no âmbito acadêmico, sobre arte contemporânea e filosofia.
O presente trabalho busca investigar as relações promovidas pela obra intitulada The Clock (2010), do artista suíço-americano Christian Marclay, e os motivos do tempo, da imagem e da montagem, sobretudo. Nesse processo, também esbarraremos em temas que concernem à memória e ao espectador. Como objeto artístico, pensamos que The Clock promove relações estéticas que dão a sentir – e porque não pensar – esses motivos. Para tanto, abordaremos alguns dos autores que se destacam nas temáticas eleitas, além de refletir sobre as nossas experiências e de outros que se propuseram visitar e escrever sobre o filme e a instalação de Christian Marclay. Autores como Norbert Elias, Jacques Le Goff, Edward Palmer Thompson e Jonathan Crary, por exemplo, ocupam espaço de suma importância na orientação e sustentação teóricas sobre o tempo; quanto às reflexões sobre montagem, memória e imagem, os pensamentos de Walter Benjamin, Georges Didi-Huberman, Gilles Deleuze e Jacques Rancière, entre outros, são destacados e contribuem por fornecer densidade aos levantamentos e hipóteses sugeridas. Pensamos que tais reflexões teóricas têm relações estreitas relativamente à arte proposta por Marclay. Compreendendo as especificidades que separam conhecimento científico e linguagem artística, pensamos que o cruzamento e o conhecimento que nasce da interseção desses dois pilares contribui para o diálogo, no âmbito acadêmico, sobre arte contemporânea e filosofia.