Modulação autonômica cardíaca no modelo murino da Síndrome de Down - Ts65Dn
Data
2019-12-18
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
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Resumo
Introduction: The Ts65Dn mouse is the most widely used animal model of Down syndrome (DS). Differences in autonomic regulation of heart rate variability (HRV) in individuals with DS have been hypothesized. Pharmacological studies in animal models may help us understand mechanisms underlying observed changes in HRV in people with DS. Objective: Characterize cardiac autonomic modulation in a mouse model of Down Syndrome. Method: We recorded electrocardiograms (ECGs) from 10 Ts65Dn and 10 euploid control mice. For analysis of the data, we considered 30 minutes of baseline, followed by injection of adrenergic (isoproterenol) or cholinergic (carbachol) agonists.HRV analysis was performed using linear indices in time domain. Results and Discussion: Our results allow us to raise other hypotheses that may be evaluated in future studies, the amount of drug-degrading enzymes present in these mice, the sensitivity of the animals to these chemicals, the amount of adrenergic and cholinergic receptors of the Ts65Dn mice. Ts65Dn mice showed a possible overexpression of the GIRK2 gene and it seems to have increased cholinergic response and, consequently explaining the increase in heart rate variability found in these mice models of DS Conclusion: Ts65Dn mice presents deficits in cardiac autonomic modulation when compared with the euploid control group, mainly due to the reduction of indices related to global modulation (SD2 and SDNN).
Introdução: O camundongo Ts65Dn é o animal modelo da síndrome de Down mais utilizado em todo o mundo. Diferenças na modulação autonômica cardíaca em indivíduos com síndrome de Down já foram descritas. Estudos farmacológicos em modelos animais podem contribuir para o esclarecimento das controvérsias sobre a origem das alterações na variabilidade da frequência cardíaca apresentadas em pessoas com a síndrome de Down. Objetivo: Caracterizar a modulação autonômica cardíaca em camundongos Ts65Dn sob efeito de agonistas adrenérgicos e colinérgicos. Método: Foram considerados eletrocardiogramas gravados de 10 animais Ts65Dn e 10 controles. Para análise dos dados foram considerados 30 minutos de repouso seguido de 4 momentos distintos pós administração do fármaco (5, 10, 20 e 30 minutos). A análise da VFC foi realizada por meio de índices lineares no domínio do tempo. Resultados e Discussão: Outras hipóteses foram levantadas por meio dos resultados do nosso trabalho e, poderão ser avaliadas em estudos futuros, como a quantidade de enzimas degradadoras de fármacos, a sensibilidade dos animais com relação a esses agentes químicos, a quantidade de receptores adrenérgicos e colinérgicos desses animais. Foi possível constatar uma possível super expressão do gene GIRK2 nos animais modelos com consequente aumento da resposta colinérgica, o que pode explicar a intensificação da variabilidade da frequência cardíaca nesses modelos da SD. Conclusões: Os camundongos Ts65Dn, apresentam déficit na modulação autonômica cardíaca quando comparados com o grupo controle, mostrados principalmente pela redução de índices relacionados a variabilidade global (SD2 e SDNN).
Introdução: O camundongo Ts65Dn é o animal modelo da síndrome de Down mais utilizado em todo o mundo. Diferenças na modulação autonômica cardíaca em indivíduos com síndrome de Down já foram descritas. Estudos farmacológicos em modelos animais podem contribuir para o esclarecimento das controvérsias sobre a origem das alterações na variabilidade da frequência cardíaca apresentadas em pessoas com a síndrome de Down. Objetivo: Caracterizar a modulação autonômica cardíaca em camundongos Ts65Dn sob efeito de agonistas adrenérgicos e colinérgicos. Método: Foram considerados eletrocardiogramas gravados de 10 animais Ts65Dn e 10 controles. Para análise dos dados foram considerados 30 minutos de repouso seguido de 4 momentos distintos pós administração do fármaco (5, 10, 20 e 30 minutos). A análise da VFC foi realizada por meio de índices lineares no domínio do tempo. Resultados e Discussão: Outras hipóteses foram levantadas por meio dos resultados do nosso trabalho e, poderão ser avaliadas em estudos futuros, como a quantidade de enzimas degradadoras de fármacos, a sensibilidade dos animais com relação a esses agentes químicos, a quantidade de receptores adrenérgicos e colinérgicos desses animais. Foi possível constatar uma possível super expressão do gene GIRK2 nos animais modelos com consequente aumento da resposta colinérgica, o que pode explicar a intensificação da variabilidade da frequência cardíaca nesses modelos da SD. Conclusões: Os camundongos Ts65Dn, apresentam déficit na modulação autonômica cardíaca quando comparados com o grupo controle, mostrados principalmente pela redução de índices relacionados a variabilidade global (SD2 e SDNN).
Descrição
Citação
ROQUE, Adriano Luís. Modulação autonômica cardíaca no modelo murino da Síndrome de Down – TS65DN. 2019. 81f. Tese (Doutorado em Cardiologia) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2019.