Polimorfismos no genoma mitocondrial associados à Esclerose Lateral Amiotrófica

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2019-03-28
Autores
Santos, Ilda Manuelly Da Silva [UNIFESP]
Orientadores
Briones, Marcelo Ribeiro Da Silva [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Mitochondria play central roles in cell maintenance that goes beyond energy production, such as regulation of intracellular Calcium and apoptosis. Although mitochondrial alterations have been associated with Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) and mutations in the mitochondrial genome have been identified, the association of these with Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) does not seem clear. ALS associated mutations in the mitochondrial genome and verify the distribution of mitochondrial haplogroups in ALS we performed a pilot study on 134 samples of familial and sporadic ALS from the Pennsylvania State University Hershey Health System (Institute for Personalized Medicine) in collaboration with the group of Prof. James R. Broach. The comparative analysis of patient and reference sequences reveals one SNV and insertion associated with ALS with p <0.05 and odds ratios >1). This mutation is located in the control region of the mitochondrial DNA. We observed that control region mutations here identified are also associated with cancer e our data shows that European ancestry represents 91.70% of samples of which 43.28% corresponding to haplogroup H. These preliminary results suggest the existence of mitochondrial genome mutations associated with ALS and that bias towards specific haplogroups observed are consistent with findings on other neurodegenerative diseases. Future research is needed to strengthen SNV associations here observed and might shed light on ethnicity bias as observed in ALS.
As mitocôndrias desempenham papéis centrais na manutenção de células que vão além da produção de energia, como a regulação do cálcio intracelular e apoptose. Embora as alterações mitocondriais e mutações no genoma mitocondrial têm sido identificadas, a associação dessas com a Esclerose lateral Amiotrófica (ELA) não parece clara. Portanto, com o objetivo de identificar mutações associadas à ELA no genoma mitocondrial e verificar a distribuição de haplogrupos mitocondriais na doença, realizamos um estudo piloto em 134 amostras de ELA familiar e esporádica do Sistema de Saúde Hershey da Pennsylvania State University (Institute for Personalized Medicine) em colaboração com o grupo do Prof. James R. Broach. A análise comparativa das sequências de pacientes e de referência revela um SNV e uma inserção associados a ELA com p <0,05 (Teste Exato de Fisher) e odds ratio > 1. Essas mutações estão localizadas na região controle do DNA mitocondrial. Observamos que as mutações na região controle aqui identificadas também estão associadas ao câncer e nossos dados mostram que a ascendência europeia representa 91,70% das amostras, das quais 43,28% correspondem ao haplogrupo H. Esses resultados preliminares sugerem a existência de mutações do genoma mitocondrial associadas à ELA e que a tendência para haplogrupos específicos observados é consistente com os achados em outras doenças neurodegenerativas. Pesquisas futuras são necessárias para fortalecer as associações das mutações aqui observadas e podem lançar luz sobre o viés da etnia, conforme observado na ELA.
Descrição
Citação
SANTOS, Ilda Manuelly da Silva. Polimorfismos no genoma mitocondrial associados à esclerose lateral amiotrófica. 2019. 68f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia e Imunologia) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2019.