Avaliação dos músculos flexores e extensores de joelho de atletas de corrida, ciclismo e triatlo por dinamometria isocinética
Data
2019-04-25
Autores
Peres, Beatriz Da Silva 
Orientadores
Andrade, Marilia Dos Santos
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Resumo
Objective: To evaluate and compare peak torque and knee muscle balance ratios, as well as the bilateral difference in the quadriceps and hamstring muscles among runners, cyclists, and triathletes of both genders. Methods: The isokinetic peak torque of quadriceps and hamstring muscles of 50 athletes (33 males and 17 females) were evaluated using an isokinetic dynamometer at 60 and 240º.s-1. The hamstring to quadriceps (H:Q) conventional balance ratio, H:Q functional ratio, and strength symmetry were calculated. Results: There was no difference in peak torque relative to the total body mass between the sports modalities, however, the male of the tree sports present values significantly higher (p < 0.05) than female. Female runners had a significantly higher H:Q functional ratio (1.7 ± 0.4) than male runners (1.3 ± 0.3) and female triathletes (1.3 ± 0.1) (p = 0.04). There was no difference in the H:Q conventional balance ratio among sports or between genders, since there was no bilateral asymmetry of the quadriceps and hamstring muscles. Conclusion: The H:Q functional ratio was higher in female runners than in male runners and female triathletes, which indicates a greater eccentric strength of the knee flexor muscles relative to the concentric force of the extensor muscles. The results exhibit in this present study can be used to direct works of strengthening and rehabilitation of runners, cyclists and triathletes.
Objetivo: Avaliar o pico de torque e as relações de equilíbrio muscular convencional e funcional, assim como a deficiência contralateral dos músculos flexores e extensores de joelho em corredores, ciclistas e triatletas de ambos os sexos. Métodos: Foi avaliado o pico de torque dos músculos flexores (FL) e extensores (EXT) de joelho de 50 atletas (33 homens e 17 mulheres) utilizando dinamômetro isocinético nas velocidades angulares de 60 e 240o.s-1, para o cálculo das relações de equilíbrio muscular convencional FLcon:EXTcon e funcional FLexc:EXTcon, e simetria entre os membros. Resultados: Não houve diferença do pico de torque relativo à massa corporal total entre as modalidades avaliadas, no entanto os, homens das três modalidades apresentaram valores significativamente maiores (p < 0.05) do que as mulheres. As mulheres corredoras apresentaram diferença significativa na relação de equilíbrio funcional FLexc:EXTcon (1.7 ± 0.4) do que homens corredores (1.3 ± 0.3) e mulheres triatletas (1.3 ± 0.1) (p = 0.04). Não houve diferença na relação de equilíbrio muscular convencional FLcon:EXTcon, assim como não houve diferença na deficiência contralateral dos músculos flexores e extensores de joelho. Conclusões: O maior valor da relação de equilíbrio funcional FLexc:EXTcon em mulheres corredoras indica maior produção de força excêntrica dos músculos flexores de joelho em relação à força concêntrica aos músculos extensores. Os resultados apresentados no presente estudo podem ser utilizados para direcionar trabalhos de fortalecimento e reabilitação de corredores, ciclistas e triatletas.
Objetivo: Avaliar o pico de torque e as relações de equilíbrio muscular convencional e funcional, assim como a deficiência contralateral dos músculos flexores e extensores de joelho em corredores, ciclistas e triatletas de ambos os sexos. Métodos: Foi avaliado o pico de torque dos músculos flexores (FL) e extensores (EXT) de joelho de 50 atletas (33 homens e 17 mulheres) utilizando dinamômetro isocinético nas velocidades angulares de 60 e 240o.s-1, para o cálculo das relações de equilíbrio muscular convencional FLcon:EXTcon e funcional FLexc:EXTcon, e simetria entre os membros. Resultados: Não houve diferença do pico de torque relativo à massa corporal total entre as modalidades avaliadas, no entanto os, homens das três modalidades apresentaram valores significativamente maiores (p < 0.05) do que as mulheres. As mulheres corredoras apresentaram diferença significativa na relação de equilíbrio funcional FLexc:EXTcon (1.7 ± 0.4) do que homens corredores (1.3 ± 0.3) e mulheres triatletas (1.3 ± 0.1) (p = 0.04). Não houve diferença na relação de equilíbrio muscular convencional FLcon:EXTcon, assim como não houve diferença na deficiência contralateral dos músculos flexores e extensores de joelho. Conclusões: O maior valor da relação de equilíbrio funcional FLexc:EXTcon em mulheres corredoras indica maior produção de força excêntrica dos músculos flexores de joelho em relação à força concêntrica aos músculos extensores. Os resultados apresentados no presente estudo podem ser utilizados para direcionar trabalhos de fortalecimento e reabilitação de corredores, ciclistas e triatletas.
Descrição
Citação
PERES, Beatriz da Silva. Avaliação dos músculos flexores e extensores de joelho de atletas de corrida, ciclismo e triatlo por dinamometria isocinética. 2019. 46f. Dissertação ( Mestrado em Medicina Translacional) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2019.