Desempenho ao exercício e qualidade de vida em pacientes com sobreposição da DPOC e insuficiência cardíaca com e sem força muscular preservada
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2018-06-28
Autores
Oliveira, Ligia Biazzim de [UNIFESP]
Orientadores
Nery, Luiz Eduardo [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Patients with chronic obstructive pulmonary disease and heart failure have exercise
intolerance and poorer quality of life when compared to those with isolated diseases.
It has been observed that the reduction of inspiratory muscle strength influences the
aforementioned outcomes. Objective: To compare exercise tolerance and quality of
life in patients with chronic obstructive pulmonary disease and associated heart
failure who have or are not affected by inspiratory muscle strength. METHODS:
Eighteen patients with associated chronic obstructive pulmonary disease and heart
failure (GOLD II-III and left ventricular ejection fraction <50%) were randomly
assigned to two groups: 8 patients with maximal inspiratory pressure ≤70 cmH2O and
10 patients with maximum inspiratory pressure> 70 cmH2O. All patients underwent
the six-minute walk test, incremental cardiopulmonary exercise test on cycle
ergometer, and quality of life measures. Results: Despite similar mean values in the
exams: post bronchodilator spirometry (FEV1: 62 ± 16 versus 55 ± 0.9% predicted (p
0.40), FEV1 / FVC: 70 ± 12% versus 76 ± 13 (p 0.30)) and ejection fraction (41 ± 4
versus 38 ± 4% (p 0.10), patients with greater inspiratory muscle strength impairment
had a shorter distance walked in the six-minute walk test (316 ± 16 versus 460 ± 12
meters (p <0.01)), lower V̇O2 (p <0.05) and worse quality of life assessed by
questionnaires: Saint George (scores in the impact domain: 21 ± 15 versus 8 ± 6 (p
<0.01) and in the symptom domain: 46 ± 30 versus 23 ± 14 (p 0.05)) and by the
Minnesota questionnaire (9 ± 6 versus 24 ± 12 (p <0.01).) Conclusion: Patients with
chronic obstructive pulmonary disease associated with heart failure muscle that have
lower inspiratory muscle strength have worse tolerance to exercise and quality of life
when compared to patients with greater inspiratory muscle strength.
Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica e insuficiência cardíaca apresentam intolerância ao exercício e pior qualidade de vida quando comparados àqueles com as doenças isoladas. Tem sido observado que a redução da força muscular inspiratória influencia os desfechos acima mencionados. Objetivo: Comparar a tolerância ao exercício e a qualidade de vida de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica e insuficiência cardíaca associadas que apresentam ou não comprometimento da força muscular inspiratória. Métodos: Foram avaliados 18 pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica e insuficiência cardíaca associadas (GOLD II-III e fração de ejeção ventricular esquerda <50%) que foram alocados em dois grupos: 8 pacientes com pressão inspiratória máxima ≤70 cmH2O e 10 pacientes com pressão inspiratória máxima >70 cmH2O. Todos os pacientes foram submetidos ao teste de caminhada de seis minutos, teste cardiopulmonar incremental em cicloergômetro e medidas de qualidade de vida. Resultados: Apesar de valores médios semelhantes nos exames: espirometria pós-broncodilatador (VEF1: 62±16 versus 55±0,9 %predito (p=0,40), VEF1/CVF: 70±12 % versus 76±13 (p=0,30)) e fração de ejeção (41±4 versus 38±4 % (p=0,10), os pacientes com maior comprometimento da força muscular inspiratória apresentaram menor distância percorrida no teste da caminhada de seis minutos (316±16 versus 460±12 metros (p<0,01)), menor V̇O2 pico (61±1 versus 73±1 %predito (p=0,05)) e pior qualidade de vida avaliada pelos questionários: Saint George (escores no domínio impacto: 21±15 versus 8±6 (p<0,01); e no domínio sintomas: 46±30 versus 23±14 (p=0,05)) e pelo questionário Minnesota (9±6 versus 24±12 (p<0,01)). Conclusão: Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica associada à insuficiência cardíaca que apresentam menor força muscular inspiratória possuem piores tolerância ao exercício e qualidade de vida, quando comparados aos pacientes com maior força muscular inspiratória.
Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica e insuficiência cardíaca apresentam intolerância ao exercício e pior qualidade de vida quando comparados àqueles com as doenças isoladas. Tem sido observado que a redução da força muscular inspiratória influencia os desfechos acima mencionados. Objetivo: Comparar a tolerância ao exercício e a qualidade de vida de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica e insuficiência cardíaca associadas que apresentam ou não comprometimento da força muscular inspiratória. Métodos: Foram avaliados 18 pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica e insuficiência cardíaca associadas (GOLD II-III e fração de ejeção ventricular esquerda <50%) que foram alocados em dois grupos: 8 pacientes com pressão inspiratória máxima ≤70 cmH2O e 10 pacientes com pressão inspiratória máxima >70 cmH2O. Todos os pacientes foram submetidos ao teste de caminhada de seis minutos, teste cardiopulmonar incremental em cicloergômetro e medidas de qualidade de vida. Resultados: Apesar de valores médios semelhantes nos exames: espirometria pós-broncodilatador (VEF1: 62±16 versus 55±0,9 %predito (p=0,40), VEF1/CVF: 70±12 % versus 76±13 (p=0,30)) e fração de ejeção (41±4 versus 38±4 % (p=0,10), os pacientes com maior comprometimento da força muscular inspiratória apresentaram menor distância percorrida no teste da caminhada de seis minutos (316±16 versus 460±12 metros (p<0,01)), menor V̇O2 pico (61±1 versus 73±1 %predito (p=0,05)) e pior qualidade de vida avaliada pelos questionários: Saint George (escores no domínio impacto: 21±15 versus 8±6 (p<0,01); e no domínio sintomas: 46±30 versus 23±14 (p=0,05)) e pelo questionário Minnesota (9±6 versus 24±12 (p<0,01)). Conclusão: Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica associada à insuficiência cardíaca que apresentam menor força muscular inspiratória possuem piores tolerância ao exercício e qualidade de vida, quando comparados aos pacientes com maior força muscular inspiratória.