Qualidade de vida, religiosidade e sintomas ansiosos e depressivos em candidatos a transplante hepático
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2018-05-24
Autores
Paglione, Heloisa Barboza [UNIFESP]
Orientadores
Schirmer, Janine [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Introduction: Liver disease is considered a chronic illness and the only option
on its terminal stage is a liver transplant. An individual with liver disease presents
several limitations imposed by the disease that effect their quality of life. The
measurement of the quality of life of these patients is an important measure of health
impact. In face of health grievances, the religiosity of patients appears as an
important adaptive resource. Studies show that religiosity can contribute positively to
the clinical evolution of patients, improve health behaviors and decrease anxious and
depressive symptoms. The liver transplant candidate experiences distinct situations,
therefore it is important to know the aspects surrounding his experience of illness, as
quality of life and religiosity, in order to improve the care and the clinical practice of
them. Objective: Evaluate and correlate quality of life, religiosity and symptoms of
anxiety and depression in adult liver transplant candidates. Method: Epidemiological
and transversal study with candidates for transplant in the clinic of Hospital São
Paulo/HU of UNIFESP from 2014 to 2016. Surveys were used to evaluate quality of
life, religiosity and anxious and depressive symptoms. Results: The average age
was 52.5 with predominance of male individuals with access to elementary
school (48%), MELD between 1019
and viral hepatitis as main etiology. They
present average quality of life (score 4.1), high intrinsic religiosity index (5.6) and
presence of anxious (52%) and depressive (48%) symptoms. It’s possible to observe
a correlation between religiosity and quality of life in the scope of concern – the
greater the nonorganizational
religiosity, the better the quality of life. Anxious and
depressive symptoms are not associated with quality of life or religiosity. However,
patients with higher levels of education are more likely to show depressive
symptoms. Conclusion: The analysis of quality of life and religiosity was significant
in liver transplant setting, reinforcing the necessity of the assistance team to consider
it as a strategy of coping with the disease.
Introdução: A hepatopatia é considerada uma doença crônica e em sua fase terminal tem como única opção a realização do transplante de fígado. O portador de hepatopatia apresenta diversas limitações impostas pela doença que causam impacto na sua qualidade de vida. A mensuração da qualidade de vida destes pacientes é importante medida de impacto em saúde. Frente aos agravos de saúde, a religiosidade dos pacientes aparece como recurso adaptativo importante. Estudos mostram que a religiosidade pode contribuir positivamente na evolução clinica dos pacientes, melhorar comportamentos de saúde, além de diminuir sintomas ansiosos e depressivos. O candidato a transplante de fígado vivencia situações peculiares, sendo assim é importante conhecer os aspectos que envolvem a sua experiência de adoecimento como a qualidade de vida e a religiosidade a fim de desempenhar melhorias no cuidado e nas práticas clínicas dos mesmos. Objetivo: Avaliar e correlacionar qualidade de vida, religiosidade e sintomas de ansiedade e depressão em candidatos adultos a transplante de fígado. Método: Estudo epidemiológico e transversal, com candidatos à transplante do ambulatório do Hospital São Paulo/HU da UNIFESP no período de 2014 a 2016. Foram utilizados instrumentos para avaliar qualidade de vida, religiosidade e sintomas ansiosos e depressivos. Resultados: A média de idade foi 52,5 anos, com predominância: sexo masculino (58,0%), acesso ao ensino fundamental (48%), MELD entre 1019 e hepatite viral como etiologia principal. Apresentaram qualidade de vida mediana (escore 4,1), alto índice de religiosidade intrínseca (5,6) e presença de sintomas ansiosos (52%) e depressivos (48%). Observouse associação entre religiosidade e qualidade de vida no domínio preocupação – quanto maior a religiosidade não organizacional maior a qualidade de vida; sintomas ansiosos e depressivos não foram associados à qualidade de vida ou à religiosidade. Porém pacientes com altos níveis de escolaridades tiveram maior probabilidade de apresentar sintomas depressivos. Conclusão: A análise de qualidade de vida e religiosidade foi significativa no contexto do pré transplante de fígado reforçando a necessidade da equipe assistencial em considerálas como estratégia de enfrentamento da doença.
Introdução: A hepatopatia é considerada uma doença crônica e em sua fase terminal tem como única opção a realização do transplante de fígado. O portador de hepatopatia apresenta diversas limitações impostas pela doença que causam impacto na sua qualidade de vida. A mensuração da qualidade de vida destes pacientes é importante medida de impacto em saúde. Frente aos agravos de saúde, a religiosidade dos pacientes aparece como recurso adaptativo importante. Estudos mostram que a religiosidade pode contribuir positivamente na evolução clinica dos pacientes, melhorar comportamentos de saúde, além de diminuir sintomas ansiosos e depressivos. O candidato a transplante de fígado vivencia situações peculiares, sendo assim é importante conhecer os aspectos que envolvem a sua experiência de adoecimento como a qualidade de vida e a religiosidade a fim de desempenhar melhorias no cuidado e nas práticas clínicas dos mesmos. Objetivo: Avaliar e correlacionar qualidade de vida, religiosidade e sintomas de ansiedade e depressão em candidatos adultos a transplante de fígado. Método: Estudo epidemiológico e transversal, com candidatos à transplante do ambulatório do Hospital São Paulo/HU da UNIFESP no período de 2014 a 2016. Foram utilizados instrumentos para avaliar qualidade de vida, religiosidade e sintomas ansiosos e depressivos. Resultados: A média de idade foi 52,5 anos, com predominância: sexo masculino (58,0%), acesso ao ensino fundamental (48%), MELD entre 1019 e hepatite viral como etiologia principal. Apresentaram qualidade de vida mediana (escore 4,1), alto índice de religiosidade intrínseca (5,6) e presença de sintomas ansiosos (52%) e depressivos (48%). Observouse associação entre religiosidade e qualidade de vida no domínio preocupação – quanto maior a religiosidade não organizacional maior a qualidade de vida; sintomas ansiosos e depressivos não foram associados à qualidade de vida ou à religiosidade. Porém pacientes com altos níveis de escolaridades tiveram maior probabilidade de apresentar sintomas depressivos. Conclusão: A análise de qualidade de vida e religiosidade foi significativa no contexto do pré transplante de fígado reforçando a necessidade da equipe assistencial em considerálas como estratégia de enfrentamento da doença.
Descrição
Citação
PAGLIONE, Heloisa Barboza. Qualidade de vida, religiosidade e sintomas ansiosos e depressivos em candidatos a transplante hepático. 2018. 90 f. Dissertação (Mestrado) – Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2018.