Estudo experimental, comparativo, controlado, randomizado e mascarado entre uso de mitomicina C e injeção subconjuntival de bevacizumab, conjunta e isoladamente na cirurgia antiglaucomatosa em coelhos
Data
2018-08-30
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
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Título de Volume
Resumo
Objective: To determine the effects of bevacizumab combined or not with
Mitomycin C (MMC) on intraocular pressure and scarring process in experimental
glaucoma filtration surgery in rabbits. Methods: This is a maskedobserver
experimental study. Thirty New Zealand female rabbits underwent modified glaucoma
filtration surgery and were allocated into three groups to receive intraoperatively in
Group A:subconjunctival bevacizumab, Group B: MMC and subconjunctival
bevacizumab and in Group C: MMC. Intraocular pressure was measured on
immediate preoperative period and on postoperative days 8, 14, 17, 21, 26 and 30.
Scarring process was addressed 30 days after the surgery by tissue section using
Hematoxylin Eosin, Masson’s Trichrome and Picrosirius. Vascular Endothelial Growth
Factor (VEGF) expression was addressed by immunohistochemical analyses.
Results: Group A had higher intraocular pressure compared with B and C (P<0.01)
from the 8th to 13th postoperative day. No significant differences between groups B
and C were found. The amount of fibrosis were similar with all stains used in groups
A, B and C. There was less VEGF expression on Group A comparing to groups B and
C (p<0.01). There was no difference between group B and C regarding VEGF
expression. Conclusion: Bevacizumab associated with MMC had lower IOP means,
but it was not statistically significant when compared to MMC alone. The amount of
fibrosis were similar among groups. A higher inhibition of VEGF was found when
bevacizumab was used alone, rather than when combined with MMC.
Objetivos: Determinar os efeitos do bevacizumab, combinados ou não à mitomicina C (MMC), na pressão intraocular e processo cicatricial póscirurgia filtrante antiglaucomatosa modificada em coelhos. Métodos: Trinta coelhos fêmea da raça New Zealand, de idade entre 1214 semanas, foram submetidos à cirurgia filtrante antiglaucomatosa modificada e alocados em três grupos de acordo com o tratamento instituído, sendo Grupo A: bevacizumab subconjuntival; Grupo B: bevacizumab subconjuntival e mitomicina C; Grupo C: mitomicina C. A pressão intraocular foi aferida no período préoperatório imediato e nos dias 8, 14, 17, 21, 26 e 30 após a cirurgia. O processo cicatricial foi avaliado no trigésimo dia de pósoperatório por meio de análise histopatológica utilizandose as colorações de Hematoxilina Eosina, Tricrômio de Masson e Picrosirius. A expressão do Fator de Crescimento do Endotélio Vascular (VEGF) foi avaliada por meio de análise imunohistoquímica. Todas as análises foram feitas por um observador mascarado. Resultados: O Grupo A apresentou maior pressão intraocular que os grupos B e C apenas do 80 ao 130 dia de pós operatório (p < 0.01). Não foram encontradas alterações significativas entre os grupos B e C. A quantidade de fibrose encontrada nos grupos foi similar nos 3 grupos estudados. Houve menor expressão de VEGF no Grupo A em relação aos grupos B e C (p < 0.01). Entretanto não houve diferença estatisticamente significante na expressão de VEGF entre os grupos B e C. Conclusão: Os animais submetidos à cirurgia filtrante antiglaucomatosa modificada tratados com bevacizumab associado à MMC apresentaram pressões intraoculares mais baixas, mas estes não foram estatisticamente significantes quando comparados ao uso da MMC isolada. A quantidade de fibrose encontrada foi semelhante entre os 3 grupos. Uma menor expressão do VEGF foi encontrada quando o bevacizumab foi usado isoladamente, em detrimento do seu uso associado à MMC.
Objetivos: Determinar os efeitos do bevacizumab, combinados ou não à mitomicina C (MMC), na pressão intraocular e processo cicatricial póscirurgia filtrante antiglaucomatosa modificada em coelhos. Métodos: Trinta coelhos fêmea da raça New Zealand, de idade entre 1214 semanas, foram submetidos à cirurgia filtrante antiglaucomatosa modificada e alocados em três grupos de acordo com o tratamento instituído, sendo Grupo A: bevacizumab subconjuntival; Grupo B: bevacizumab subconjuntival e mitomicina C; Grupo C: mitomicina C. A pressão intraocular foi aferida no período préoperatório imediato e nos dias 8, 14, 17, 21, 26 e 30 após a cirurgia. O processo cicatricial foi avaliado no trigésimo dia de pósoperatório por meio de análise histopatológica utilizandose as colorações de Hematoxilina Eosina, Tricrômio de Masson e Picrosirius. A expressão do Fator de Crescimento do Endotélio Vascular (VEGF) foi avaliada por meio de análise imunohistoquímica. Todas as análises foram feitas por um observador mascarado. Resultados: O Grupo A apresentou maior pressão intraocular que os grupos B e C apenas do 80 ao 130 dia de pós operatório (p < 0.01). Não foram encontradas alterações significativas entre os grupos B e C. A quantidade de fibrose encontrada nos grupos foi similar nos 3 grupos estudados. Houve menor expressão de VEGF no Grupo A em relação aos grupos B e C (p < 0.01). Entretanto não houve diferença estatisticamente significante na expressão de VEGF entre os grupos B e C. Conclusão: Os animais submetidos à cirurgia filtrante antiglaucomatosa modificada tratados com bevacizumab associado à MMC apresentaram pressões intraoculares mais baixas, mas estes não foram estatisticamente significantes quando comparados ao uso da MMC isolada. A quantidade de fibrose encontrada foi semelhante entre os 3 grupos. Uma menor expressão do VEGF foi encontrada quando o bevacizumab foi usado isoladamente, em detrimento do seu uso associado à MMC.