Estudo da expressão das aquaporinas 1 e 2 em nervo facial de ratos após paralisia facial
Data
2018-06-28
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
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Título de Volume
Resumo
OBJECTIVE: The aim of the study was to describe the expression of
aquaporins (AQPs) 1 and 2 in the extra temporal facial nerve(NF) of rats within 7
days after mechanical compression. METHODS: The extra temporal trunk of the right
NF of 20 rats was mechanically crushed and after 1, 3 and 7 days, AQP2 expression
was analyzed by western blot (WB) (n = 15) and AQP1 expression was analyzed by
immunohistochemistry (IHC) (n = 5) in the injured (right) and non injured (left) NF.
During this period, the behavioral analysis of the facial paralysis installation in the
animals was also performed. RESULTS: WB demonstrated the presence and
elevation of AQP2 in injured NF in relation to its control on the first day after neural
compression in concomitance with the installation of facial paralysis. Using IHC, the
antiAQP1
antibody’s marking occurred mainly in Schwann cells (CS) and endothelial
cells. The count of CS marked by the antiAQP1
antibody was higher in the injured
nerves compared to the noninjured.
CONCLUSION: The concomitance of early
elevation of AQP 1 and 2 expressions during the installation of facial`s nerve deficit
suggests the possibility that this protein is involved in the physiological events of
edema after neural crush. A better understanding of the role of AQPs in NF may lead
to the development of new therapies.
OBJETIVO: Avaliar a expressão das aquaporinas (AQPs) 1 e 2 no nervo facial (NF) extratemporal de ratos, em até 7 dias após lesão traumática por compressão mecânica. MÉTODO: O tronco extratemporal do NF direito de 20 ratos foi esmagado mecanicamente e, após 1, 3 e 7 dias, foi analisada a expressão da AQP2 por meio da técnica de westernblot (WB) (n=15) e a expressão da AQP1 através de imunoistoquímica (IHQ) (n=5) no NF lesado (direito) e não lesado (esquerdo). Nesse período foi realizada também a análise comportamental da instalação de paralisia facial nos animais. RESULTADOS: Foi verificado por meio de WB a presença e elevação da AQP2 no NF lesado em relação ao seu controle, no primeiro dia após a compressão neural em concomitância à instalação da paralisia facial. Na IHQ, a marcação do anticorpo antiAQP1 ocorreu principalmente em células de Schwann (CS) e células endoteliais. A contagem das CS marcadas pelo anticorpo antiAQP1 foi maior nos nervos lesados em relação aos não lesados. CONCLUSÃO: A concomitância da elevação precoce das expressões de AQPs 1 e 2, durante a instalação de deficit no nervo facial de ratos, sugere a possibilidade de que essa proteína esteja envolvida nos eventos fisiológicos de edema após lesão neural por esmagamento. Uma melhor compreensão do papel das AQPs no NF pode levar ao desenvolvimento de novas terapias.
OBJETIVO: Avaliar a expressão das aquaporinas (AQPs) 1 e 2 no nervo facial (NF) extratemporal de ratos, em até 7 dias após lesão traumática por compressão mecânica. MÉTODO: O tronco extratemporal do NF direito de 20 ratos foi esmagado mecanicamente e, após 1, 3 e 7 dias, foi analisada a expressão da AQP2 por meio da técnica de westernblot (WB) (n=15) e a expressão da AQP1 através de imunoistoquímica (IHQ) (n=5) no NF lesado (direito) e não lesado (esquerdo). Nesse período foi realizada também a análise comportamental da instalação de paralisia facial nos animais. RESULTADOS: Foi verificado por meio de WB a presença e elevação da AQP2 no NF lesado em relação ao seu controle, no primeiro dia após a compressão neural em concomitância à instalação da paralisia facial. Na IHQ, a marcação do anticorpo antiAQP1 ocorreu principalmente em células de Schwann (CS) e células endoteliais. A contagem das CS marcadas pelo anticorpo antiAQP1 foi maior nos nervos lesados em relação aos não lesados. CONCLUSÃO: A concomitância da elevação precoce das expressões de AQPs 1 e 2, durante a instalação de deficit no nervo facial de ratos, sugere a possibilidade de que essa proteína esteja envolvida nos eventos fisiológicos de edema após lesão neural por esmagamento. Uma melhor compreensão do papel das AQPs no NF pode levar ao desenvolvimento de novas terapias.