Protocolo de intervenção fisioterapêutica na enfermaria de ginecologia do Hospital São Paulo

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Data
2018-09-25
Autores
Monteiro, Ebe dos Santos [UNIFESP]
Orientadores
Sartori, Marair Gracio Ferreira [UNIFESP]
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Objective: To implement a physiotherapeutic intervention protocol for gynecological surgery hospitalized patients in the Hospital of São Paulo UNIFESP. Method: The ORIGAMI Project (Optimizing Recovery During Inpatient Care in Women Gynecology in an Integral Way) was developed to facilitate communication between the sectors and the Disciplines of the Department of Gynecology. A prospective, cross sectional, observational study of women hospitalized in the Gynecology Ward of the Hospital São Paulo, Federal University of São Paulo, from June 20 14 to June 2 015 was conducted. The study was divided into three phases with data collected from the hospitalizations of patients in the Gynecology Ward. A total of 5 65 patients were enrolled in phase I (197), phase II (178) and phase III (190). The physiotherapy team initiated protocol for early ambulation and mobility assessment. An explanatory flyer was elaborated, which was then delivered and discussed with the patients at the time of admission. Results: The physiotherapeutic protocol was implemented and had 100% adherence of the patients. All of them received the preoperative guidelines regarding the importance of early movement and moved the lower limbs when the anesthetic effect ceased. The starting time of ambulation for postoperative patients decreased between phases, being 16.65 hours in phase I, 1 3.85 hours in phase 2 and 1 3.50 hours in phase I II. (p & lt;0.001) On the first postoperative day, patients walked on average, 77. 4 meters in phase I. With the implementation of the physiotherapeutic protocol, this distance increased to 292.6 meters in phase II and suffered as light decrease in phase III with an average of 233 meters (p <0.001). Conclusions: It was concluded that it was possible to implant the physiotherapeutic protocol, with g ood patient adherence. It was possible to optimize the early ambulation, in which the patients started to walk after 13 hours postoperatively.
Objetivo: Implantar um protocolo de intervenção fisioterapêutica para pacientes internadas para cirurgia ginecológica na Enfermaria de Ginecologia do Hospital São Paulo UNIFESP. Método: O Projeto ORIGAMI ( Otimizando a R ecuperação durante a Internação na Ginecologia Atendimento à Mulher de modo Integral) foi elaborado para facilitar a comunicação entre os setores e as Disciplinas do Departamento de Ginecologia. Foi realizado estudo prospectivo, transversal, observacional, de mulheres internadas na Enfermaria de Ginecologia do Hospital São Paulo, Universidade Federal de São Paulo, no período de junho de 2014 a junho de 2015. O estudo foi dividido em três fases com dados coletados referentes às internações de pacientes n a Enfermaria de Ginecologia. Foram incluídas 5 65 pacientes alocadas nas fases I (197), II (178) e I II (190). A equipe de fisioterapia iniciou protocolo de deambulação precoce e avaliação da mobilidade. Foi elaborado folheto explicativo que passou a ser entregue e discutido com as pacientes no momento da internação. Resultados: O protocolo fisioterapêutico foi implantado e teve adesão de 100% das pacientes. Todas receberam as orientações no préoperatório quanto a importância a movimentação precoce e movimentaram os membros inferiores a o cessar do e feito anestésico. O tempo para início de deambulação para pacientes pósoperadas diminuiu entre as fases, sendo de 16,65 horas na fase I, 13,85 horas na fase 2 e de 13,50 na fase III. No primeiro dia de pósoperatório, as pacientes deambulavam, em média, 77,4 metros na fase I . Com a implantação do protocolo fisioterapêutico, essa distância aumentou para 292,6 metros na fase II e sofreu leve diminuição na fase III com uma média de 2 33 m etros Conclusões: Concluise que foi possível implantar o protocolo fisioterapêutico, com boa adesão das pacientes. Foi possível otimizar a deambulação precoce, na qual as pacientes passaram a iniciar a deambulação a partir de 13 horas de pósoperatório.
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