Impacto dos exercícios hipopressivos na função muscular do assoalho pélvico e nos sintomas urinários de mulheres com incontinência urinária de esforço: ensaio clínico randomizado controlado
Data
2018-11-28
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Objective: To evaluate and compare the activation of pelvic floor muscles (MAP)
during the exercise of Gynastic Abdominal Hypopressive (GAH) and pelvic floor
muscle training (TMAP) by means of surface electromyography (EMG) after three
months of training. Methods: Twentysix
women with stress urinary incontinence
(SUI) were included. Patients were randomized to the GAH (n = 16) or TMAP (n =
15) groups. Primary outcome measures: Evaluate the surface EMG activity of the
MAP (during the execution of the GAH and TMAP technique after three months of
training). Secondary outcome measures: Objective cure of SUI at the threemonth
followup
(assessed by pad test <2g); mean of weekly episodes of urinary loss (by
7day
voiding diary); function of the pelvic floor muscles (MAP) (by the Oxford and
Perfect scale); evaluation of the Maximum Voluntary Contraction (CVM) (by
surface EMG after three months); quality of life through the Incontinence Quality of
Life Questionnaire (IQoL)
; Check the adherence to the home exercises in the
three months of treatment. Evaluations were performed at baseline and after three
months of treatment. Statistical analysis: ANOVA and Student's t test with 5% cut
for significance. Results: The TMAP group presented significantly greater muscle
activation, measured by the EMG, during the execution of the exercise when
compared to the GAH group. Both groups presented the same objective cure and
decrease of SUI severity (by pad test and sevenday
voiding diary). Both groups
presented similar improvement of the muscular function in the measures of
Oxford, Endurance, Repetition and Fast; and when the groups were compared,
the TMAP group presented better function in Oxford, Endurance and Repetition. In
the CVM evaluation after three months of treatment, only the TMAP group
presented better EMG activation of the MAPs. In relation to the improvement in the
quality of life, evaluated by IQOL,
when comparing the groups, there was no
difference. In the evaluation of adherence to the home exercises, the TMAP group
showed a better adherence only in the first month. Conclusions: Both GAH and
TMAP had a positive impact on pelvic floor muscle function and urinary
incontinence. GAH was not superior to TMAP, and it is possible that new studies
with a larger sample size may find different results.
Objetivo: Avaliar e comparar a ativação dos músculos do assoalho pélvico (MAP) durante a realização do exercício de Ginastica Abdominal Hipopressiva (GAH) e de treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP), por meio da Eletromiografia (EMG) de superfície após três meses de treinamento. Métodos: Foram incluídas 26 mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). As pacientes foram randomizadas para os grupos GAH (n=16) ou TMAP (n=15). Medidas de desfecho primárias: Avaliar a atividade EMG de superfície dos MAP (durante a execução da técnica de GAH e do TMAP após os três meses de treinamento). Medidas de desfecho secundárias: cura objetiva da IUE no seguimento de três meses (avaliados pelo pad test <2g); média dos episódios semanais de perda urinária (pelo diário miccional de 7 dias); função dos músculos do assoalho pélvico (MAP) (pela escala de Oxford e Perfect); avaliação da Contração voluntária Máxima (CVM) (pela EMG de superfície após três meses); qualidade de vida por meio do Incontinence Quality of Life Questionnaire (IQoL) ; Verificar a aderência aos exercícios domiciliares nos três meses de tratamento. As avaliações foram realizadas no início do estudo e após três meses de tratamento. Análise estatística: ANOVA e teste t de Student com 5% de corte para significância. Resultados: O grupo TMAP apresentou ativação muscular, avaliada pela EMG, significativamente maior durante a execução do exercício quando comparado com o grupo GAH. Ambos os grupos apresentaram igual cura objetiva e diminuição da gravidade da IUE (pelo pad test e diário miccional de sete dias). Ambos os grupos apresentaram igual melhora da função muscular nas medidas de desfecho Oxford, Endurance, Repetition e Fast; e quando os grupos foram comparados, o grupo TMAP apresentou melhor função no Oxford, Endurance e Repetition. Na avaliação da CVM após os três meses de tratamento, apenas o grupo TMAP apresentou melhor ativação EMG dos MAP. Em relação à melhora da qualidade de vida, avaliada pelo IQOL, quando comparados os grupos, não houve diferença. Na avaliação da aderência aos exercícios domiciliares, o grupo TMAP apresentou significante melhor aderência apenas no primeiro mês. Conclusões: Tanto a GAH quanto o TMAP tiveram impactos positivos na função muscular do assoalho pélvico e na incontinência urinária. A GAH não foi superior a TMAP, sendo possível que novos estudos com maior tamanho amostral possam encontrar resultados diferentes.
Objetivo: Avaliar e comparar a ativação dos músculos do assoalho pélvico (MAP) durante a realização do exercício de Ginastica Abdominal Hipopressiva (GAH) e de treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP), por meio da Eletromiografia (EMG) de superfície após três meses de treinamento. Métodos: Foram incluídas 26 mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). As pacientes foram randomizadas para os grupos GAH (n=16) ou TMAP (n=15). Medidas de desfecho primárias: Avaliar a atividade EMG de superfície dos MAP (durante a execução da técnica de GAH e do TMAP após os três meses de treinamento). Medidas de desfecho secundárias: cura objetiva da IUE no seguimento de três meses (avaliados pelo pad test <2g); média dos episódios semanais de perda urinária (pelo diário miccional de 7 dias); função dos músculos do assoalho pélvico (MAP) (pela escala de Oxford e Perfect); avaliação da Contração voluntária Máxima (CVM) (pela EMG de superfície após três meses); qualidade de vida por meio do Incontinence Quality of Life Questionnaire (IQoL) ; Verificar a aderência aos exercícios domiciliares nos três meses de tratamento. As avaliações foram realizadas no início do estudo e após três meses de tratamento. Análise estatística: ANOVA e teste t de Student com 5% de corte para significância. Resultados: O grupo TMAP apresentou ativação muscular, avaliada pela EMG, significativamente maior durante a execução do exercício quando comparado com o grupo GAH. Ambos os grupos apresentaram igual cura objetiva e diminuição da gravidade da IUE (pelo pad test e diário miccional de sete dias). Ambos os grupos apresentaram igual melhora da função muscular nas medidas de desfecho Oxford, Endurance, Repetition e Fast; e quando os grupos foram comparados, o grupo TMAP apresentou melhor função no Oxford, Endurance e Repetition. Na avaliação da CVM após os três meses de tratamento, apenas o grupo TMAP apresentou melhor ativação EMG dos MAP. Em relação à melhora da qualidade de vida, avaliada pelo IQOL, quando comparados os grupos, não houve diferença. Na avaliação da aderência aos exercícios domiciliares, o grupo TMAP apresentou significante melhor aderência apenas no primeiro mês. Conclusões: Tanto a GAH quanto o TMAP tiveram impactos positivos na função muscular do assoalho pélvico e na incontinência urinária. A GAH não foi superior a TMAP, sendo possível que novos estudos com maior tamanho amostral possam encontrar resultados diferentes.