Desenvolvimento e validação de uma escala de gravidade de estrias de distensão

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Data
2018-08-30
Autores
Freitas, Verena Mony Paes De [UNIFESP]
Orientadores
Bagatin, Edileia [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Introduction: Striae distensae or stretch marks are linear and atrophic lesions, erythematous or hypochromic, commonly present mainly in women. They have typical clinical finds and may vary in severity. The most severe cases may be accompanied by significant negative impact and significant psychological repercussions. Due to its great incidence, its variability in the severity, its diversity of therapeutic options and few instruments to evaluate the degree of improvement, it was decided to develop a striae dintansae severity scale. Objective: To classify the stretch marks in mild, moderate, severe or extremely severe, and develop a Striae Distensae Severity Scale. Methods: A total of 110 areas with strech marks in 45 participants were evaluated for the validation phase, and through a clinical classification performed by experts (Delphi strategy) the following variables were described: topography, number of lesions, length of the longest striae, width of the widest striae, width of the most frequent striae pattern, number of affected quadrants, distribution (isolated or multiple), arrangement (transverse, longitudinal or reticular), hypochromia or hyperchromia, striae rubra (pink, erythematous or violaceous), atrophy, relief and time of onset. The variables were analyzed in the Partial Least Squares (PLS) model to detect the Value of Importance to Projection (VIP) of each one. For the composition of the scale the variables with higher VIP were maintained. In order to evaluate the reproducibility of the scale, 43 regions were evaluated in the retest phase Results: From 110 areas evaluated, 34 were breasts, 24 abdomen and 52 buttocks. Striae considered mild were 30%, moderate 33%, severe 21% and extremely severe 16%. The variables with greater VIP were width of the widest striae, width of the most frequent striae pattern, atrophy, number of affected quadrants, distribution, hypo or hypercromia and topography. The model's severity performance showed a high correlation (rho = 0.76) and the intraclass correlation coefficient was 0.9. Conclusion: A Striae Distensae Severity Scale was developed and validated, which will be of great use for future clinical trials on stretch marks.
Introdução: Estrias de distensão (ED) são lesões lineares e atróficas, eritematosas ou hipocrômicas, comumente presentes principalmente nas mulheres. Apresentam quadro clínico típico, podendo variar em intensidade. Os casos mais graves podem causar impacto negativo e repercussões psicológicas importantes. Devido sua grande incidência, sua variabilidade na intensidade do quadro clínico, sua diversidade de opções terapêuticas e poucos instrumentos de avaliação do grau de melhora, optouse por desenvolver uma escala de gravidade de estrias. Objetivo: Classificar as estrias em leve, moderada, grave ou extremamente grave, e desenvolver uma Escala de Gravidade de Estrias de Distensão. Métodos: Um total de 110 regiões com estrias em 45 participantes foram avaliadas para a fase de validação, e através de uma classificação clínica realizada por experts (estratégia Delphi) foram descritas as seguintes variáveis: topografia, número de lesões, comprimento da estria mais longa, largura da estria mais larga, largura da estria de padrão mais frequente, quadrantes acometidos, distribuição (isoladas ou múltiplas), arranjo (transversal, longitudinal ou reticular), hipocromia ou hipercromia, estria rubra (rósea, eritematosa ou violácea), atrofia, relevo e tempo de surgimento. As variáveis foram analisadas em modelo Partial Least Squares (PLS) para detectar o Valor de Importância à Projeção (VIP) de cada uma. Para a composição da escala foram mantidas as variáveis com maiores VIP. Com a finalidade de avaliar a reprodutibilidade da escala, 43 regiões foram avaliadas na fase de reteste Resultados: Das 110 regiões avaliadas, 34 eram mamas, 24 abdomes e 52 glúteos. As estrias consideradas leves foram 30%, as moderadas 33%, graves 21% e extremamente graves 16%. As variáveis com maiores VIP foram largura da estria mais larga, largura da estria de padrão mais frequente, atrofia, quadrantes acometidos, distribuição, hipo ou hipercromia e topografia. O desempenho do modelo quanto à gravidade apresentou alta correlação (rho = 0,76) e o coeficiente de correlação intraclasse foi de 0,9. Conclusão: Uma escala de gravidade de estrias de distensão foi desenvolvida e validada, o que será de grande utilidade para futuros ensaios clínicos em estrias.
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