Impacto da implementação de um protocolo de detecção e tratamento precoce da sepse em pacientes transplantados renais admitidos em unidade de terapia intensiva
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Data
2018-10-25
Autores
Cordeiro, Mariana Oliveira [UNIFESP]
Orientadores
Machado, Flavia Ribeiro [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
OBJETIVES - To assess the impact of the implantation of a managed protocol for sepsis early detection and appropriate treatment in the lethality of renal transplant patients. METHODS - This is a retrospective, unicentric study. The protocol for early detection and treatment of sepsis was instituted at the Hospital do Rim e Hipertensão
(HRIM) in March 2013. The compliance with lactate and blood cultures sampling, early administration of antimicrobials, hemodynamic optimization and mortality was reported to the Latin American Sepsis Institute (ILAS), which sent back to the institution quarterly reports during 21 months. We included patients older than 18 years, with renal transplantation using immunosuppressants, with diagnosis of severe sepsis or septic shock as the reason for intensive care unit (ICU) admission between March 2013 and July 2015. We analyzed data from HRIM and ILAS, in addition to medical records. Continuous variables were described in mean and standard deviation or median and interquartile range from 25-75%, using Pearson's qui-square test, Fischer's exact test or Mann - Whitney nonparametric test as appropriate. RESULTS: We included 149 patients, being 63.1% male, with a median age of 59 years. The lethality of transplanted patients with sepsis or septic shock was 32.2%. Throughout the intervention period, compliance with lactate sampling was 81.8% and with antimicrobial administration within the 1st hour after the diagnosis of sepsis/septic shock was 86.6%. However, the 6-hour bundle compliance was only 6% because of low rates for hemodynamic interventions. Only blood cultures compliance increased progressively throughout the intervention period. There was no increase in 6-hour bundle compliance or reduction in the lethality of sepsis / septic shock patients throughout the intervention. CONCLUSION - It was not showed a reduction in sepsis lethality or an increase in the compliance with the quality indicators of the 6-hour bundle after the implementation of a sepsis managed protocol to treat renal transplanted patients.
OBJETIVO - Avaliar o impacto da implementação de um protocolo gerenciado de identificação precoce e tratamento adequado da sepse, na letalidade dos pacientes transplantados renais. MÉTODO - Este é um estudo retrospectivo, unicêntrico. O protocolo para diagnóstico precoce e tratamento da sepse foi instituído no Hospital do Rim e Hipertensão (HRIM) em março de 2013 juntamente com treinamento dos profissionais de saúde. A aderência aos indicadores coleta de lactato e hemoculturas, administração precoce de antimicrobianos, reposição volêmica e uso de vasopressores, otimização hemodinâmica e letalidade era reportada ao Instituto Latino Americano de Sepses (ILAS), que enviava à instituição relatórios trimestrais durante 7 semestres. Foram incluídos todos pacientes maiores de 18 anos, transplantados renais em uso de imunossupressores, com diagnóstico de sepse grave ou choque séptico como motivo de admissão na unidade de terapia intensiva (UTI) entre março de 2013 e julho de 2015. Foram analisados os bancos de dados do HRIM e do ILAS, além do prontuário físico dos pacientes. As variáveis contínuas foram descritas em média e desvio padrão ou mediana e interquartis 25-75%, sendo utilizado teste qui-quadradro de Pearson, teste exato de Fischer ou teste não paramétrico de Mann – Whitney conforme apropriado. RESULTADOS - Foram analisados 149 pacientes, sendo 63,1% do sexo masculino, com idade mediana de 59 anos. A letalidade dos pacientes transplantados renais com sepse ou choque séptico foi de 32,2%. Em todo o período da intervenção a aderência à coleta de lactato foi de 81,8% e à administração de antimicrobianos na 1ª hora após o diagnóstico de sepse/choque séptico de 86,6%. Entretanto, a adesão ao pacote de seis horas foi de apenas 6% pela baixa aderência as intervenções hemodinâmicas. Somente a coleta de culturas teve aumento progressivo da aderência ao longo do período analisado. Não houve incremento na aderência ao pacote ou redução da letalidade dos pacientes com sepse/choque ao longo da intervenção. CONCLUSÃO – Não foi demonstrado redução na letalidade dos pacientes transplantados renais ou aumento na aderência aos indicadores de qualidade do pacote de seis horas após instituição de um protocolo gerenciado.
OBJETIVO - Avaliar o impacto da implementação de um protocolo gerenciado de identificação precoce e tratamento adequado da sepse, na letalidade dos pacientes transplantados renais. MÉTODO - Este é um estudo retrospectivo, unicêntrico. O protocolo para diagnóstico precoce e tratamento da sepse foi instituído no Hospital do Rim e Hipertensão (HRIM) em março de 2013 juntamente com treinamento dos profissionais de saúde. A aderência aos indicadores coleta de lactato e hemoculturas, administração precoce de antimicrobianos, reposição volêmica e uso de vasopressores, otimização hemodinâmica e letalidade era reportada ao Instituto Latino Americano de Sepses (ILAS), que enviava à instituição relatórios trimestrais durante 7 semestres. Foram incluídos todos pacientes maiores de 18 anos, transplantados renais em uso de imunossupressores, com diagnóstico de sepse grave ou choque séptico como motivo de admissão na unidade de terapia intensiva (UTI) entre março de 2013 e julho de 2015. Foram analisados os bancos de dados do HRIM e do ILAS, além do prontuário físico dos pacientes. As variáveis contínuas foram descritas em média e desvio padrão ou mediana e interquartis 25-75%, sendo utilizado teste qui-quadradro de Pearson, teste exato de Fischer ou teste não paramétrico de Mann – Whitney conforme apropriado. RESULTADOS - Foram analisados 149 pacientes, sendo 63,1% do sexo masculino, com idade mediana de 59 anos. A letalidade dos pacientes transplantados renais com sepse ou choque séptico foi de 32,2%. Em todo o período da intervenção a aderência à coleta de lactato foi de 81,8% e à administração de antimicrobianos na 1ª hora após o diagnóstico de sepse/choque séptico de 86,6%. Entretanto, a adesão ao pacote de seis horas foi de apenas 6% pela baixa aderência as intervenções hemodinâmicas. Somente a coleta de culturas teve aumento progressivo da aderência ao longo do período analisado. Não houve incremento na aderência ao pacote ou redução da letalidade dos pacientes com sepse/choque ao longo da intervenção. CONCLUSÃO – Não foi demonstrado redução na letalidade dos pacientes transplantados renais ou aumento na aderência aos indicadores de qualidade do pacote de seis horas após instituição de um protocolo gerenciado.