O efeito dos pontos de adesão na tração do avanço do retalho abdominal na abdominoplastia

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2018-03-30
Autores
Martins, Maria Roberta Cardoso [UNIFESP]
Orientadores
Nahas, Fabio Xerfan [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Introduction: The use of quilting suture in the abdominal flap, fixing it to the aponeurosis and the use of progressive tension suture were incontestable technical advances in order to prevent seroma in abdominoplasties. Moreover, this sutures act distributing the flap tension over the undermined area of the subcutaneous tissue, what, in theory, reduces the traction in the cutaneous end of the abdominal flap. This fact would reduce the risk of necrosis, dehiscence, enlarged and hypertrophic scars. The objective of this study is to evaluate if the quilting suture reduces the traction on the skin closure in abdominoplasties. Method: Thirty four patients who underwent abdominoplasty with quilting suture were evaluated. The skin closure traction was measured with a digital dynamometer before and after the quilting suture, in order to assess the decrease in tension after it. The correlation between BMI, patients’ age, flaps weight and number of pregnancies with reduction of the flap traction was evaluated. Complications as seroma, hematoma, necrosis, dehiscence, enlarged and hypertrophic scars were also evaluated. Results: We observed a mean reduction of 27.36% in the skin closure traction after the quilting suture of the flap to the aponeurosis. There was no significant relation between BMI, patients’ age, flaps weight and number of pregnancies with reduction of the flap traction. There was one seroma, two enlarged scars, no hematoma, necrosis or scar dehiscence. Conclusion: The quilting suture of the flap to the anterior abdominal wall aponeurosis contributes to the reduction of skin traction when moving down the abdominal flap in abdominoplasties.
Introdução: O uso dos pontos de adesão do retalho abdominal, fixando-o à aponeurose e o uso dos pontos de tensão progressiva foram avanços técnicos incontestáveis no sentido de prevenir a formação de seroma nas abdominoplastias. Além disso, estes pontos agem distribuindo a tração em toda a extensão do retalho no tecido subcutâneo, o que, teoricamente promoveria uma diminuição da tração na extremidade cutânea do retalho. Em sendo verdade, este fato levaria a uma diminuição do risco de necrose, deiscência, cicatrizes alargadas e hipertróficas. O objetivo do presente estudo é avaliar se os pontos de adesão diminuem a tração no fechamento da pele nas abdominoplastias. Método: Foram avaliadas 34 pacientes que foram submetidas à abdominoplastia com pontos de adesão. Foi realizada a medida da tração na extremidade do retalho cutâneo ao ser avançado com o uso de um dinamômetro digital antes e após estes pontos de adesão, a fim de avaliar a diferença de força de tração após a colocação destes pontos. Avaliou-se a correlação do IMC, idade, peso dos retalhos e número de filhos das pacientes com a redução da força de tração do retalho. Complicações como seroma, hematoma, necrose, deiscência, cicatrizes alargadas e hipertróficas também foram avaliadas. Resultados: Foi observada uma redução média de 27,36% na tração da sutura de pele após os pontos de adesão do retalho à aponeurose abdominal. Não houve relação significativa entre IMC, idade, peso dos retalhos e número de filhos das pacientes com a redução da força de tração do retalho. Ocorreu 1 caso de seroma, 2 casos de cicatrizes alargadas, nenhum caso de hematoma, necrose ou deiscência da cicatriz. Conclusão: Os pontos de fixação do retalho à aponeurose da parede anterior do abdômen contribuem para redução da tração ao se avançar o retalho cutâneo abdominal nas abdominoplastias.
Descrição
Citação