Halitose: prevalência, avaliação por diferentes métodos e associação com fatores etiológicos bucais em crianças e adolescentes

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2018-04-27
Autores
Guedes, Carolina Cardoso [UNIFESP]
Orientadores
Amancio, Olga Maria Silverio [UNIFESP]
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
A halitose é uma condição que gera um impacto social negativo e, apesar de comum, sua prevalência e fatores etiológicos associados são pouco estudados na população infantil. O objetivo deste estudo foi associar a presença da Halitose com fatores etiológicos bucais em crianças entre 6 e 12 anos de idade. Este estudo transversal avaliou 150 crianças, de ambos os sexos. Para verificação da presença da halitose foi realizado o Teste Organoléptico. Todos os pacientes responderam a um questionário relativo a dados pessoais, saúde geral e bucal, o qual inclui hábitos de higiene e receberam orientações prévias para os procedimentos a serem realizados no segundo momento. Na consulta seguinte, as crianças foram avaliadas clinicamente quanto à presença de halitose, por meio do teste organoléptico (TO) e tiveram o índice de placa bacteriana (IHO-D), índice de saburra lingual (ISL), o pH, o fluxo salivar e presença de lesões de cárie mensurados. Diferenças entre as proporções dos fatores analisados foram comparadas entre os grupos (com e sem halitose) utilizando-se o teste do Qui-Quadrado e o teste exato de Fisher para as variáveis categóricas e o teste não paramétrico U de Mann-Whitney para as variáveis contínuas. A halitose foi diagnosticada em 17,3% das crianças. Na faixa etária estudada, a halitose associa-se com os fatores bucais: presença de biofilme dentário, não uso diário do fio dental, presença de saburra lingual, fluxo salivar alterado e presença de lesões de cárie. Por outro lado, não se associa com a escovação realizada por um responsável e o pH bucal.
Halitosis is a condition that exerts a negative social impact and, despite being common, its prevalence and associated etiological factors have been studied little in the child population. The aim of the present study was to associate the occurrence of halitosis with oral etiological factors in children. A prospective cross-sectional study was conducted with boys and girls aged six to twelve years. The organoleptic test was performed to determine halitosis. All articipants answered a questionnaire addressing personal data, general health and oral health, including oral hygiene habits, and received clarifications regarding the procedures t which they would be submitted. During the following appointment, the children were clinically evaluated for the presence of halitosis (organoleptic test) and the following oral aspects were determined: bacterial plaque index, coated tongue index, salivary pH, salivary flow and dental caries. Differences in the proportions of the factors analyzed were compared between groups with and without halitosis using the chi-square test and Fisher’s exact test categorical variables and the nonparametric Mann-Whitney Utest for continuous variables. Halitosis was diagnosed in 17.3% of the children andwas associated with the presence of dental biofilm, the non-daily use of dental floss, the presence of coated tongue, altered salivary flow and the presence of caries.
Descrição
Citação
GUEDES, Carolina Cardoso. Halitose : prevalência, avaliação por diferentes métodos e associação com fatores etiológicos bucais em crianças e adolescentes. 2018. 60 f. Tese (Doutorado em Pediatria e ciências aplicadas à pediatria) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2018.