A prevalência da síndrome do túnel do carpo em atletas de esportes adaptados

View/ Open
Date
2018-04-20Author
Meirelles, Lia Miyamoto [UNIFESP]
Advisor
Fernandes, Carlos Henrique [UNIFESP]Type
Dissertação de mestradoMetadata
Show full item recordAlternative Title
The prevalence of carpal tunnel syndrome in athletes of sport for people with disabilityAbstract
Objective: The objective of this study was to verify the prevalence of carpal
tunnel syndrome in people with disabilities who practice adapted sports, in which
they use palmar grip or palmar support during their sports activities. METHODS: A
crosssectional
study was carried out with adapted athletes, who practiced
weightlifting, wheelchair basketball, fencing in a wheelchair, sitting volleyball, table
tennis in wheelchairs and capoeira, which were evaluated in the following outcomes:
presence of pain, presence of nocturnal paresthesia, Tinel signal, Phalen test,
intensity of signs and symptoms, and functional status of the hand. To evaluate the
intensity of pain, the numerical scale of pain was applied. For the evaluation of
nocturnal paresthesia the athletes were asked about the presence of this symptom.
The presence of Tinel signal and Phalen test were evaluated. Regardless of the
complaints, two selfassessment
tools were applied to assess the intensity of signs
and symptoms and functional status of the hand: the Boston Questionnaire and the
Sixitem
Carpal Tunnel Syndrome Scale (CTS6).
It was defined for this study that
the presence of two signs and/or symptoms would characterize carpal tunnel
syndrome. Results: We considered the clinical exams of 72 adapted athletes, totaling
144 hands. No assessed athlete reported pain or nocturnal paresthesia. Fifteen
athletes had at least one sign or symptom in a total of 20 hands. The presence of
only one clinical symptom occurred in 8 (11%) right hands and 6 (8%) left hands. The
presence of two concomitant clinical symptoms occurred in 4 (6%) right hands and 3
(4%) left hands. The presence of three concomitant clinical symptoms did not occur
in any hand. In the Boston questionnaire, for the right hand, the mean score was
11.76 and for the left hand it was 11.38. In the CTS6
questionnaire, for the right
hand, the mean score was 1.07 and for the left hand it was 1.05. We did not find a
relation bet ween the presence of signs and / or symptoms, the type of adapted
sport, whether the wheelchair, the dominant side and the time of sports practice.
Conclusion: The prevalence of carpal tunnel syndrome in the 72 disabled athletes
who practice adapted sport was 6 in 72 (8%). Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência da síndrome do
túnel do carpo em pessoas com deficiência que praticam esporte adaptado, na qual
utilizam a preensão palmar ou apoio palmar durante suas atividades esportivas.
Métodos: Foi realizado um estudo transversal com atletas de esporte adaptado, que
praticavam halterofilismo, basquete em cadeira de rodas, esgrima em cadeira de
rodas, vôlei sentado, tênis de mesa em cadeira de rodas e capoeira que foram
avaliados nos seguintes desfechos: presença de dor, presença de parestesia
noturna, pesquisa de sinal de Tinel, presença do teste de Phalen, intensidade dos
sinais e sintomas e estado funcional da mão. Para avaliação da intensidade de dor
foi aplicada a escala numérica de dor. Para avaliação da parestesia noturna foi
perguntado aos atletas sobre a presença desse sintoma. Para avaliação dos sinais
foi realizada a pesquisa de sinal de Tinel e o teste de Phalen. Independente das
queixas, foram aplicadas duas ferramentas de autoavaliação
para avaliar a
intensidade de sinais e sintomas e estado funcional da mão específico para STC: o
Questionário de Boston e a Escala de seis itens da síndrome do túnel do carpo
(CTS6).
Foi definido para este estudo que a presença de dois sinais e/ou sintomas
caracterizaria a síndrome do túnel do carpo. Resultados: Foram considerados os
exames clínicos de 72 atletas de esporte adaptado, totalizando 144 mãos. Nenhum
atleta avaliado referiu dor ou parestesia noturna. Quinze atletas apresentaram pelo
menos um sinal ou sintoma em um total de 20 mãos com sintomas. A presença de
apenas um sintoma clínico ocorreu em 8 (11%) mãos direitas e em 6 (8%) mãos
esquerdas. A presença de dois sintomas clínicos concomitantes, ocorreram em 4
(6%) mãos direitas e 3 (4%) mãos esquerdas. A presença de três sintomas clínicos
concomitantes não ocorreu em nenhuma mão. No questionário de Boston, para mão
direita, o escore médio foi de 11,76 e para mão esquerda foi de 11,38. No
questionário CTS6,
para mão direita, a média do escore foi de 1,07 e para mão
esquerda foi de 1,05. Não encontramos relação entre a presença de sinais e ou
sintomas, o tipo de esporte adaptado, se cadeirante, o lado dominante e o tempo de
prática esportiva. Conclusão: Nos atletas deficientes que praticam esporte
adaptado, por nós avaliados, a prevalência da síndrome do túnel do carpo foi de seis
em 72 (8%).
Keywords
PrevalenceSyndrome
Tunnel carpal
Athetes
Adapted sports
Prevalência
Síndrome
Túnel do carpo
Atletas
Esportes adaptados