O gênero Acalypha (Euphorbiaceae) na Floresta Atlântica
Data
2018-06-27
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Acalypha L. is the third largest genus of Euphorbiaceae, with approximately 450 species. The genus is represented on almost all continents and its greatest diversity is reported to the Neotropics. In Brazil, Acalypha has about 50 species, of which 30 are endemic, distribuited in all phytogeographic domains, but with greater diversity in Cerrado and Atlantic Forest. The Atlantic Forest domain is one of the most biodiverse regions in the planet. We found 20 species of Acalypha in this domain, occurring in almost all types of vegetation within the region. In this work, we present the diversity, a taxonomic treatment, geographic distribution and conservation status for all species of Acalypha from the Atlantic Forest domain. During this study, we describe a new species, Acalypha almadinensis, endemic to Bahia, and identify six new occurrences for the domain: domínio (A. almadinensis A.A.C.Sousa, A. aristata Kunth., A. diversifolia Jacq., A. herzogiana Pax & Hoffmm., A. klotzschii Baill., e A. macrostachya Jacq.). We also have found new records of Acalypha aspericocca and A. klotzschii for the states of Minas Gerais and Bahia, and A. peckoltii for the state of São Paulo. Besides this, we also found new morphological characters for the delimitation of the species and created an identification key for them. Finally, this work updated the knowlodge about Acalypha for the Atlantic Forest domain, as well as for the neotropical region.
Acalypha L. é o terceiro maior gênero de Euphorbiaceae, com aproximadamente 450 espécies. O gênero está representado em quase todos os continentes e sua maior diversidade é reportada aos Neotrópicos. No Brasil, Acalypha possui aproximadamente 50 espécies, dentre as quais cerca de 30 são endêmicas, distribuídas em todos os domínios fitogeográficos, mas com maior diversidade no Cerrado e Floresta Atlântica. O domínio da Floresta Atlântica é um dos que apresentam maior biodiversidade no planeta. Foram reconhecidas para esse domínio 20 espécies de Acalypha, as quais ocorrem nas diversas formações vegetais que o compõe. Neste trabalho, apresentamos a diversidade, o tratamento taxonômico, a distribuição geográfica e o estado de conservação das espécies de Acalypha ocorrentes na Floresta Atlântica. Através dos estudos desenvolvidos, descrevemos uma nova espécie, Acalypha almadinensis, endêmica da Bahia, e registramos seis novas ocorrências para o domínio: (A. almadinensis A.A.C.Sousa, A. aristata Kunth., A. diversifolia Jacq., A. herzogiana Pax & Hoffmm., A. klotzschii Baill., e A. macrostachya Jacq.). Identificamos novos registros de ocorrências de Acalypha aspericocca para o estado de Minas Gerais e A. klotzschii para os estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, e de A. peckoltii para o estado de São Paulo. Foram identificados novos caracteres morfológicos, dentre eles a presença de látex para a delimitação dos taxa do gênero, e produzida uma chave de identificação para suas espécies ocorrentes na Floresta Atlântica. Três espécies encontram-se ameaçadas, A. aspericcoca, A. peckoltii e A. radicans. Foram propostas duas novas sinonimizações, A. weddeliana sob A. accedens e A. ampliata sob A. amblyodonta. Por fim, os dados aqui apresentados são uma importante atualização sobre a diversidade e conservação de Acalypha na Floresta e na região Neotropical.
Acalypha L. é o terceiro maior gênero de Euphorbiaceae, com aproximadamente 450 espécies. O gênero está representado em quase todos os continentes e sua maior diversidade é reportada aos Neotrópicos. No Brasil, Acalypha possui aproximadamente 50 espécies, dentre as quais cerca de 30 são endêmicas, distribuídas em todos os domínios fitogeográficos, mas com maior diversidade no Cerrado e Floresta Atlântica. O domínio da Floresta Atlântica é um dos que apresentam maior biodiversidade no planeta. Foram reconhecidas para esse domínio 20 espécies de Acalypha, as quais ocorrem nas diversas formações vegetais que o compõe. Neste trabalho, apresentamos a diversidade, o tratamento taxonômico, a distribuição geográfica e o estado de conservação das espécies de Acalypha ocorrentes na Floresta Atlântica. Através dos estudos desenvolvidos, descrevemos uma nova espécie, Acalypha almadinensis, endêmica da Bahia, e registramos seis novas ocorrências para o domínio: (A. almadinensis A.A.C.Sousa, A. aristata Kunth., A. diversifolia Jacq., A. herzogiana Pax & Hoffmm., A. klotzschii Baill., e A. macrostachya Jacq.). Identificamos novos registros de ocorrências de Acalypha aspericocca para o estado de Minas Gerais e A. klotzschii para os estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, e de A. peckoltii para o estado de São Paulo. Foram identificados novos caracteres morfológicos, dentre eles a presença de látex para a delimitação dos taxa do gênero, e produzida uma chave de identificação para suas espécies ocorrentes na Floresta Atlântica. Três espécies encontram-se ameaçadas, A. aspericcoca, A. peckoltii e A. radicans. Foram propostas duas novas sinonimizações, A. weddeliana sob A. accedens e A. ampliata sob A. amblyodonta. Por fim, os dados aqui apresentados são uma importante atualização sobre a diversidade e conservação de Acalypha na Floresta e na região Neotropical.