Comparação entre ticagrelor e prasugrel na inibição do receptor P2Y12 em pacientes submetidos a terapia fármaco-invasiva: estudo randomizado sampa
Data
2018-08-24
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Background: A pharmacodynamic comparison between ticagrelor and prasugrel
after fibrinolytic therapy has not yet been performed.
Methods: In the singlecenter,
50 consecutive STelevation
myocardial infarction
(STEMI) patients previously treated with clopidogrel and undergoing a pharmacoinvasive
strategy were randomized to either a ticagrelor (n = 25) 180 mg loading dose followed by
90 mg bid, or a prasugrel (n = 25) 60 mg loading dose followed by 10 mg/day, initiated
after fibrinolytic therapy but before angiography. Platelet reactivity was assessed with the
VerifyNow P2Y12 assay at 0, 2, 6, and 24 h after randomization.
Results: Mean times from fibrinolysis to prasugrel or ticagrelor administration were
11.1 ± 6.9 and 13.3 ± 6.3 h, respectively (p = 0.24). The values of PRU decreased
significantly from baseline to 2 h (p < 0.001) and from 2 h to 6 h (p < 0.001) in both groups.
There was no difference in PRU values between 6 h and 24 h. The mean PRU values at
0, 2, 6, and 24 h were 234.9, 127.8, 45.4, and 48.0 in the prasugrel group and 233.1,
135.1, 67.7, and 56.9 in the ticagrelor group, respectively. PRU values did not significantly
differ between groups at any time period of the study.
Conclusions: In patients with STEMI treated with fibrinolytic therapy, platelet
inhibition after clopidogrel is suboptimal and can be further increased with more potent
agents. Ticagrelor and prasugrel demonstrated a similar extent of P2Y12 receptor
inhibition within 24 h, although maximal platelet inhibition after these potent agents was
not achieved for 6 h.
Introdução: É desconhecida a comparação farmacodinâmica entre ticagrelor e prasugrel em pacientes submetidos à terapia fibrinolítica. Métodos: Em um estudo unicêntrico, 50 pacientes com infarto agudo do miocárdico com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) previamente tratados com dose de ataque de clopidogrel e submetidos a estratégia fármacoinvasiva foram randomizados para dose de ataque de 180 mg de ticagrelor seguido de 90 mg a cada 12 horas (n=25), ou para dose de ataque de 60mg de prasugrel seguido de 10 mg por dia (n=25), iniciados após a terapia fibrinolítica porém antes da angiografia. A reatividade plaquetária foi avaliada com o teste VerifyNow P2Y12 no momento 0, 2, 6 e 24 h após a randomização. Resultados: O tempo médio entre a fibrinólise e a administração do prasugrel ou ticagrelor foi de 11,1 ± 6,9 h e 13,3 ± 6,3 h, respectivamente (p = 0,24). Os valores de PRU diminuíram significativamente do tempo 0 para 2 h (p < 0,001) e de 2 h para 6 h (p < 0,001) nos 2 grupos. Não houve diferença nos valores de PRU entre 6 h e 24 h. A média dos valores de PRU em 0, 2, 6 e 24 h foram 234,9, 127,8, 45,4, e 48,0 no grupo do prasugrel, e 233,1, 135,1, 67,7, e 56,9 no grupo do ticagrelor, respectivamente. Os valores de PRU não foram estatisticamente diferentes entre os grupos em nenhum dos períodos avaliados. Conclusões: Em pacientes com IAMCSST tratados com terapia fibrinolítica, a inibição plaquetária com clopidogrel é subótima e pode ser melhorada com o uso de agentes mais potentes. O ticagrelor e prasugrel demonstraram ação semelhante na inibição do receptor P2Y12 nas primeiras 24 horas, embora a inibição plaquetária máxima destas drogas tenha sido atingida em 6 horas.
Introdução: É desconhecida a comparação farmacodinâmica entre ticagrelor e prasugrel em pacientes submetidos à terapia fibrinolítica. Métodos: Em um estudo unicêntrico, 50 pacientes com infarto agudo do miocárdico com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) previamente tratados com dose de ataque de clopidogrel e submetidos a estratégia fármacoinvasiva foram randomizados para dose de ataque de 180 mg de ticagrelor seguido de 90 mg a cada 12 horas (n=25), ou para dose de ataque de 60mg de prasugrel seguido de 10 mg por dia (n=25), iniciados após a terapia fibrinolítica porém antes da angiografia. A reatividade plaquetária foi avaliada com o teste VerifyNow P2Y12 no momento 0, 2, 6 e 24 h após a randomização. Resultados: O tempo médio entre a fibrinólise e a administração do prasugrel ou ticagrelor foi de 11,1 ± 6,9 h e 13,3 ± 6,3 h, respectivamente (p = 0,24). Os valores de PRU diminuíram significativamente do tempo 0 para 2 h (p < 0,001) e de 2 h para 6 h (p < 0,001) nos 2 grupos. Não houve diferença nos valores de PRU entre 6 h e 24 h. A média dos valores de PRU em 0, 2, 6 e 24 h foram 234,9, 127,8, 45,4, e 48,0 no grupo do prasugrel, e 233,1, 135,1, 67,7, e 56,9 no grupo do ticagrelor, respectivamente. Os valores de PRU não foram estatisticamente diferentes entre os grupos em nenhum dos períodos avaliados. Conclusões: Em pacientes com IAMCSST tratados com terapia fibrinolítica, a inibição plaquetária com clopidogrel é subótima e pode ser melhorada com o uso de agentes mais potentes. O ticagrelor e prasugrel demonstraram ação semelhante na inibição do receptor P2Y12 nas primeiras 24 horas, embora a inibição plaquetária máxima destas drogas tenha sido atingida em 6 horas.