Questionário de qualidade de vida específico para Rosácea: tradução, adaptação cultural e validação para o Português do Brasil
Data
2017-07-31
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Resumo
Aim: translation into Brazilian Portuguese, development of cultural adaptation and validation of the RosaQoL disease-specific questionnaire through the participation of individuals that were diagnosed with Rosacea of any subtype. Methods: recommended procedures for translation, cultural adaptation and validation of an instrument were followed, and three interviews were performed: baseline (n = 60); second (from 7 to 14 days after baseline, n=46) and third (from four to six months after baseline, n=38). In the first one, the SF-36 and RosaQoLBR (Brazil) were applied, in the others only RosaQoL-BR. Psychometric measures were analyzed: reliability by internal consistency (Cronbach’s alpha); test-retest reproducibility (intraclass correlation coefficient); responsiveness by the Wilcoxon test, comparing the interviews and third and validity, by correlations, comparative analysis and variance. Results: terms of the original questionnaire were replaced to guarantee cultural and semantic equivalence. The validity can be demonstrated by the expressive correlations between the RosaQoL-BR domains and significance in the Jonckheere-Terpstra test (p< 0.05) between the scores of the RosaQoL-BR domains and the self-perception of the participants in relation to the disease. Reliability was acceptable; alpha coefficient ranged from 0.923 to 0.916 in the first and second applications of the RosaQoL-BR, respectively, and the Intraclass Correlation Coefficient (ICC) ranged from 0.671 to 0.863 in the range of seven to fourteen days. Responsiveness, measured by the formation of three groups of participants based on self-perception of rosacea (better, worse, or unchanged), was found to be significant in the "best" response group (p< 0.05). Limitations: small sample; clinical variability of rosacea due to the few sources of screening of participants. Conclusions: RosaQoL-BR has been shown to be a reliable, valid and responsive questionnaire for individuals with any subtype of rosacea, with limitations.
Objetivo: traduzir para o Português do Brasil, realizar a adaptação cultural e validar o questionário doença-específico RosaQoL, por meio da participação de indivíduos diagnosticados com Rosácea de qualquer subtipo. Métodos: os procedimentos recomendados para tradução, adaptação cultural e validação de um instrumento foram seguidos, e três entrevistas foram realizadas: basal (n=60); segunda (de sete a 14 dias após a basal, n=46) e terceira (de quatro a seis meses após a basal, n=38). Na primeira, foram aplicados o SF-36 e RosaQoL-BR (Brasil), nas demais somente RosaQoL-BR. Medidas psicométricas foram analisadas: validade, por correlações e análises comparativas; confiabilidade por consistência interna (alfa de Cronbach) e por reprodutibilidade pelo teste-reteste (coeficiente de correlação intraclasse) e responsividade pelo teste de Wilcoxon, comparando-se a primeira e terceira entrevistas. Resultados: termos do questionário original foram substituídos para garantir as equivalências cultural e semântica. A validade pode ser demonstrada pelas correlações expressivas entre os domínios do RosaQoL-BR e significância no teste de Jonckheere-Terpstra (p < 0, 05) entre os escores dos domínios do RosaQoL-BR e a auto percepção dos participantes em relação à doença. A confiabilidade foi aceitável; o coeficiente de alfa variou entre 0,923 e 0,916 na primeira e na segunda aplicações do RosaQoL-BR, respectivamente, e o Coeficiente de Correlação Intraclasse variou entre 0,671 e 0,863 no intervalo de sete a quatorze dias. A responsividade, mensurada pela formação de três grupos de participantes com base na auto-percepção da rosácea (melhor, pior ou sem alteração), foi constatada e significante no grupo referente à resposta melhor (p < 0, 05). Limitações: pequeno número amostral; pouca variabilidade clínica da rosácea, devido às poucas fontes de triagem de participantes. Conclusões: RosaQoL-BR mostrou ser um questionário confiável, válido e responsivo para indivíduos com qualquer subtipo de rosácea, com limitações.
Objetivo: traduzir para o Português do Brasil, realizar a adaptação cultural e validar o questionário doença-específico RosaQoL, por meio da participação de indivíduos diagnosticados com Rosácea de qualquer subtipo. Métodos: os procedimentos recomendados para tradução, adaptação cultural e validação de um instrumento foram seguidos, e três entrevistas foram realizadas: basal (n=60); segunda (de sete a 14 dias após a basal, n=46) e terceira (de quatro a seis meses após a basal, n=38). Na primeira, foram aplicados o SF-36 e RosaQoL-BR (Brasil), nas demais somente RosaQoL-BR. Medidas psicométricas foram analisadas: validade, por correlações e análises comparativas; confiabilidade por consistência interna (alfa de Cronbach) e por reprodutibilidade pelo teste-reteste (coeficiente de correlação intraclasse) e responsividade pelo teste de Wilcoxon, comparando-se a primeira e terceira entrevistas. Resultados: termos do questionário original foram substituídos para garantir as equivalências cultural e semântica. A validade pode ser demonstrada pelas correlações expressivas entre os domínios do RosaQoL-BR e significância no teste de Jonckheere-Terpstra (p < 0, 05) entre os escores dos domínios do RosaQoL-BR e a auto percepção dos participantes em relação à doença. A confiabilidade foi aceitável; o coeficiente de alfa variou entre 0,923 e 0,916 na primeira e na segunda aplicações do RosaQoL-BR, respectivamente, e o Coeficiente de Correlação Intraclasse variou entre 0,671 e 0,863 no intervalo de sete a quatorze dias. A responsividade, mensurada pela formação de três grupos de participantes com base na auto-percepção da rosácea (melhor, pior ou sem alteração), foi constatada e significante no grupo referente à resposta melhor (p < 0, 05). Limitações: pequeno número amostral; pouca variabilidade clínica da rosácea, devido às poucas fontes de triagem de participantes. Conclusões: RosaQoL-BR mostrou ser um questionário confiável, válido e responsivo para indivíduos com qualquer subtipo de rosácea, com limitações.