Cinemática angular após artroplastia total de joelho: plataforma tibial fixa versus móvel
Data
2016-12-30
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
INTRODUCTION: Arthroplasty have been of great importance in the recovery of patients knees function when there is indication for surgical treatment. They can be divided according to the tibial component, in two types: total knee replacement tibial platform fixed and mobile platform arthroplasty. OBJETIVE: Through three-dimensional gait analysis, the angular kinematics of patients with osteoarthritis who underwent knee arthroplasty with tibial fixed and mobile platform. METHODS: We studied 64 patients randomized to two groups: group A (n = 32 - undergoing arthroplasty with fixed tibial platform) and group B (n = 32 - undergoing arthroplasty with mobile tibial platform). For the acquisition of the angular gait kinematics data, studying more specifically the movements of femorotibial axial rotation, we use the Vicon system mx 40 (oxford metrics group, UK). The kinematics was evaluated in five different activities: walking, up / down step ladder and sit / out of a chair. The rotation angles on the operated side were described according to groups with use of summary measures and compared between groups using t-student tests. RESULTS: the average angle of rotation of the patients with mobile prosthesis was statistically higher in walking, going up step and lift chair (p <0.05), just to step down and sit in the middle seat angles of rotation were statistically equal between the types of prosthesis (p = 0.160 and p = 0.209 respectively). CONCLUSION: Arthroplasty with mobile tibial platform has greater degrees of rotation when compared to the group undergoing arthroplasty with fixed platform, and this depends on the activity performed by the patient.
Introdução: artroplastias configuram procedimentos de grande importância na recuperação da função dos joelhos de pacientes acometidos de artrose e passíveis de tratamento cirúrgico. Podem ser divididas, de acordo com o componente tibial, em dois tipos: prótese total com plataforma tibial fixa e prótese com plataforma móvel. Objetivo: avaliar, por meio da análise tridimensional da marcha, a cinemática angular de pacientes com diagnóstico de osteoartrose submetidos a artroplastia do joelho com plataformas tibiais fixa e móvel. Métodos: foram estudados 64 pacientes randomizados para dois grupos: grupo A (n = 32 ? submetidos a artroplastia com plataforma tibial fixa) e grupo B (n = 32 ? submetidos a artroplastia com plataforma tibial móvel). Para a aquisição dos dados da cinemática angular da marcha, estudando mais especificamente os movimentos de rotação axial femorotibial, utilizou-se o sistema Vicon mx 40 (oxford metrics group; uk). A cinemática foi avaliada com um ano de pós-operatório em cinco atividades diferentes: deambular, subir/descer degrau de escada e sentar/levantar de uma cadeira. Os ângulos de rotação no lado operado foram descritos segundo os grupos com uso de medidas resumo e comparados entre os grupos com uso de testes t-student. Resultados: o ângulo médio de rotação dos pacientes operados com prótese móvel foi estatisticamente maior na deambulação, ao subir degrau e ao levantar-se de cadeira (p < 0,05); apenas para descer degrau e sentar-se em cadeira, os ângulos médios de rotação foram estatisticamente iguais entre os tipos de prótese (p = 0,160 e p = 0,209 respectivamente). Conclusão: artroplastias com plataforma tibial móvel possui maiores graus de rotação comparativamente ao grupo submetido a artroplastia com plataforma fixa, dependendo da atividade realizada pelo paciente.
Introdução: artroplastias configuram procedimentos de grande importância na recuperação da função dos joelhos de pacientes acometidos de artrose e passíveis de tratamento cirúrgico. Podem ser divididas, de acordo com o componente tibial, em dois tipos: prótese total com plataforma tibial fixa e prótese com plataforma móvel. Objetivo: avaliar, por meio da análise tridimensional da marcha, a cinemática angular de pacientes com diagnóstico de osteoartrose submetidos a artroplastia do joelho com plataformas tibiais fixa e móvel. Métodos: foram estudados 64 pacientes randomizados para dois grupos: grupo A (n = 32 ? submetidos a artroplastia com plataforma tibial fixa) e grupo B (n = 32 ? submetidos a artroplastia com plataforma tibial móvel). Para a aquisição dos dados da cinemática angular da marcha, estudando mais especificamente os movimentos de rotação axial femorotibial, utilizou-se o sistema Vicon mx 40 (oxford metrics group; uk). A cinemática foi avaliada com um ano de pós-operatório em cinco atividades diferentes: deambular, subir/descer degrau de escada e sentar/levantar de uma cadeira. Os ângulos de rotação no lado operado foram descritos segundo os grupos com uso de medidas resumo e comparados entre os grupos com uso de testes t-student. Resultados: o ângulo médio de rotação dos pacientes operados com prótese móvel foi estatisticamente maior na deambulação, ao subir degrau e ao levantar-se de cadeira (p < 0,05); apenas para descer degrau e sentar-se em cadeira, os ângulos médios de rotação foram estatisticamente iguais entre os tipos de prótese (p = 0,160 e p = 0,209 respectivamente). Conclusão: artroplastias com plataforma tibial móvel possui maiores graus de rotação comparativamente ao grupo submetido a artroplastia com plataforma fixa, dependendo da atividade realizada pelo paciente.
Descrição
Citação
AMARO, Joicemar Tarouco. Cinemática angular após artroplastia total de joelho: plataforma tibial fixa versus móvel. 2016. 125 f. Tese (Doutorado em Cirurgia Translacional) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2016.