Análise refracional de crianças prematuras

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2014-05-31
Autores
Magdaleno, Rafael Lourenco [UNIFESP]
Orientadores
Freitas, Denise De [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Objective: 1- To evaluate refractive erros in children from Escola Paulista de Medicina, Hospital São Paulo/UNIFESP ambulatory care clinic for premature children. 2- Compare the cycloplegic effect between 1% tropicamide and 1% cyclopentolate solutions in this sample of premature infants. Methods: Cross-sectional study. Cycloplegic objective refraction was performed in two different exams. On first examination two drops of 1% tropicamide was instilled with 5 minutes interval, with retinoscopy performed 20 to 30 minutes after the second drop. Another objective clinical exam was carried out 40 to 60 minutes after 1 drop of 1% cyclopentolate solution. Results: 101 children (202 eyes) aged from 1 to 12 years old were evaluated, with birth less than 37 weeks of gestacional age (25-36 weeks), 7 with retinopathy (ROP), 2 with treated ROP. Myopia was noted in 6.9% of eyes when the exam was performed with cyclopentolate even to the right (OD) as well as to the left (OE) eye and in 8.9% of patients examined after tropicamide (even OD as OE). Myopic compound astigmatism (AMC) was less frequent with cyclopentolate (3,0% OD; 4,0% OS) than in the tropicamide group (5,0% OD; 4,0% OS). Compound hyperopic astigmatism was the most frequent ametropia when the retinoscopy was performed with cyclopentolate (39.6% OD and 37.6% OS), and hyperopia in the group with tropicamide (40.6% OD; 42.6% OS). Statistical analysis Kappa showed that there was partial agreement in the diagnosis of refractive errors between both drugs. Cyclopentolate had a higher cycloplegic effect (0,32 D OD; 0,34 D OS), than tropicamide and the result is statistically significant (T pared Test p <0,001). The odds ratio for the diagnosis of myopia or CMA wasn?t statistically significant in this sample of premature infants for: cycloplegic drug, patients age, gender, gestacional age at birth, birth weight, oxigentherapy, or if was ROP present or not. Conclusions: 1- compound hyperopic astigmatism was the most common refractive error in this population of premature infants with cyclopentolate, while in the tropicamide group, the most frequent ametropia was hyperopia, even though the literature has showed that myopia is the most frequent refractive error in this population. 2- Cyclopentolate had higher cycloplegic effect in this sample of premature children.
Objetivo: 1- Avaliar os erros refracionais de crianças do ambulatório de prematuros da Escola Paulista de Medicina, Hospital São Paulo/UNIFESP. 2- Comparar o efeito cicloplégico entre soluções de tropicamida 1% e ciclopentolato 1% nesta amostra de prematuros. Métodos: estudo transversal. Refração estática objetiva foi realizada em dois exames diferentes. No primeiro exame foram instiladas duas gotas de tropicamida 1%, com intervalo de 5 minutos, com a retinoscopia realizada 20 a 30 minutos após a segunda gota. Outro exame clínico objetivo foi realizado de 40 a 60 minutos após 1 gota de ciclopentolato a 1%. Resultados: foram avaliadas 101 crianças (202 olhos) com 1 a 12 anos de idade, com idade gestacional menor que 37 semanas (25 a 36 semanas), 7 com retinopatia da prematuridade (ROP), sendo 2 com ROP tratada, apresentaram miopia em 6,9% dos olhos (tanto no olho direito - OD, quanto em olho esquerdo - OE) cicloplegiados com ciclopentolato, e em 8,9% dos olhos (tanto em OD quanto em OE) com tropicamida. Astigmatismo miópico composto (AMC) foi menos frequente no grupo com ciclopentolato (3,0% em OD e 4,0% em OE), do que no grupo com tropicamida (5,0% em OD e 4,0% OE). Astigmatismo hipermetrópico composto (AHC) foi a ametropia mais frequente na retinoscopia com ciclopentolato (39,6% em OD e 37,6% em OE), e hipermetropia no grupo examinado com tropicamida (40,6% em OD; 42,6% em OE). Análise estatística Kappa mostrou haver concordância parcial para o diagnóstico das ametropias quando utilizadas uma ou outra droga cicloplégica. O efeito cicloplégico foi em média 0,32 dioptrias (D) e 0,34 D maiores, em OD e OE respectivamente, com ciclopentolato do que com a tropicamida, resultado estatisticamente significante (Teste t Pareado p<0,001). A razão de chance (?odds ratio?) para diagnóstico de miopia ou AMC, não foi estatisticamente significante desta amostra de prematuros: colírio cicloplégico, idade do paciente, gênero, idade gestacional ao nascimento, peso ao nascimento, terapia respiratória, presença ou não de ROP. Conclusões: astigmatismo hipermetrópico composto foi a ametropia mais frequente nesta população de prematuros quando utilizado o ciclopentolato, enquanto que com a tropicamida a hipermetropia foi o erro refracional mais frequente, ao contrário da literatura, que relata que a miopia é a mais encontrada Ciclopentolato apresentou maior efeito cicloplégico nesta amostra de pacientes.
Descrição
Citação
MAGDALENO, Rafael Lourenco. Análise refracional de crianças prematuras. 2014. 92 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2014.