Ser velho: a construção da velhice em três filmes brasileiros
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Data
2016-08-15
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
This research means to understand the possible constructions of old age in three Brazilian movies and which would be the role of social relationships and sociability in these constructions. My aim falls over the films: Depois daquele baile, (Roberto Bomtempo, 2005), O outro lado da rua (Marcos Bernstein, 2004) e Onde anda você (Sergio Rezende, 2004). We understand that movies carry a symbolic load elucidated through narratives, soundtracks, planes, scenes among other elements, bringing the possibility of discussing the living in old age nowadays from perspectives that not always match, what brings a problematization to the subject. Specially, I emphasize old age amidst an urban experience, considering this to be a privileged contest in the movies I'm analyzing. The old age, in this paper, is treated in the complexity the subject demands: multiple, field of public policies and social representations. The Cinema, on the other hand, configures a privileged place for this discussion, precisely due the way it allows this complexity to be symbolically treated.
Esta pesquisa busca compreender as possíveis construções da velhice em três filmes brasileiros e qual seria o lugar das relações sociais e da sociabilidade nessas construções. Meu foco recai sobre os filmes: Depois daquele baile, (Roberto Bomtempo, 2005), O outro lado da rua (Marcos Bernstein, 2004) e Onde anda você (Sergio Rezende, 2004). Entendo que os filmes carregam uma carga simbólica elucidada através das narrativas, trilhas sonoras, planos, cenas, entre outros elementos, trazendo a possibilidade de discutir a vivência da velhice hoje a partir de perspectivas que nem sempre coincidem, o que agrega uma problematização ao tema. Em especial, dou destaque à velhice em meio à experiência urbana, já que esse é um contexto privilegiado nos filmes que analiso. A velhice, neste trabalho, é tratada na complexidade que o tema exige: múltipla, campo de disputas de políticas públicas e representações sociais. O cinema, por sua vez, se configura aqui como um lugar privilegiado para essa discussão, justamente pela forma como possibilita tratar simbolicamente dessa complexidade.
Esta pesquisa busca compreender as possíveis construções da velhice em três filmes brasileiros e qual seria o lugar das relações sociais e da sociabilidade nessas construções. Meu foco recai sobre os filmes: Depois daquele baile, (Roberto Bomtempo, 2005), O outro lado da rua (Marcos Bernstein, 2004) e Onde anda você (Sergio Rezende, 2004). Entendo que os filmes carregam uma carga simbólica elucidada através das narrativas, trilhas sonoras, planos, cenas, entre outros elementos, trazendo a possibilidade de discutir a vivência da velhice hoje a partir de perspectivas que nem sempre coincidem, o que agrega uma problematização ao tema. Em especial, dou destaque à velhice em meio à experiência urbana, já que esse é um contexto privilegiado nos filmes que analiso. A velhice, neste trabalho, é tratada na complexidade que o tema exige: múltipla, campo de disputas de políticas públicas e representações sociais. O cinema, por sua vez, se configura aqui como um lugar privilegiado para essa discussão, justamente pela forma como possibilita tratar simbolicamente dessa complexidade.
Descrição
Citação
YAMANAKA, Juliane Domingos. Ser velho: a construção da velhice em três filmes brasileiros. 2016. 111 f. Dissertação (Mestrado) - Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Guarulhos, 2016.