Análise de polimorfismo nos genes do receptor de estrogênio alpha – ERα (HaeIII e MspI) em mulheres em terapia substitutiva com estrogênios
Data
2014-06-25
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Introduction: The increase of the life expectancy in the last 60 years, makes women spend one-third of their lifetime in climacteric period. The hormonal replacement in the post-menopause, seems to bring many benefits such as improvement of the vasomotor symptoms, cardiovascular protection, lost bone mass prevention, improvement of urogenital atrophy and lipidic profile and, among others. Studies have been demonstrated that some of genetic components, and mineral bone density could be, at least, accessed by detection of some genetic polymorphims such as those present at estrogen, progesterone and, vitamin D receptor. Objective: To evaluate genetic polymorphisms that could be eventually associated to hormone replacement responding to conjugated estrogen equine and its relationship to mineral bone density and FSH and LH hormone in menopause. Methods: The PCR-RFLP technique was determined to detect the presence of Estrogen Receptor Alpha (ER?) - HaeIII (Íntron 1) and MspI (Éxon 1) polymorphisms. Results: The ER? HaeIII and MspI sites gene polymorphisms, inhibited the bone mass increase after hormonal therapy (p=0.001). The HaeIII polypmorphism is related to inhibitory initial levels of FSH, before hormone replacement, whereas MspI is related to estimulatory production of FSH (p=0,000). After hormone replacement, there was an increase of FSH production in patients with HaeIII (p=0,000). The LH levels observed were the same of those FSH, i.e., the HaeIII polymorphism is related to inhibitory production of LH and, MspI polymorphism is related to estimulatory production of this (p=0,000). The women with at least one polymorphic allele HaeIII and did not to hormonal replacement suffered decline of LH and FSH production (p=0,000). Conclusion: The ER? polymorphisms HaeIII and MspI, play a major role in hormone replacement therapy.
Introdução: O aumento da expectativa de vida nos últimos 60 anos faz com que as mulheres permaneçam mais de um terço de suas vidas no climatério. A utilização da reposição hormonal na pós-menopausa, ao que parece, pode trazer benefícios como: melhoria dos sintomas vasomotores, proteção cardiovascular, prevenção da perda óssea, melhora da atrofia urogenital e do perfil lipídico, entre outros. Estudos têm demonstrado que alguns dos componentes genéticos, quanto à densidade mineral óssea, podem ser, pelo menos em parte, acessados através da detecção de determinados polimorfismos tais como aqueles presentes na estrutura dos genes dos receptores de estrogênios, progesterona e vitamina D. Objetivos: Avaliar polimorfismos genéticos que, eventualmente, possam associar-se com resposta à hormonioterapia substitutiva da menopausa com estrogênios equinos conjugados e sua relação com a densidade mineral óssea e os hormônios FSH e LH. Métodos: As Reações em Cadeia da Polimerase (PCR), seguidas da reação de polimorfismo de comprimento de fragmentos de DNA (RFLP) de 69 mulheres pós-menopáusicas foram realizadas para detectar a presença do polimorfismo HaeIII (Íntron 1) e MspI (Éxon 1) do receptor de estrogênio alpha (ER?). Resultados: Os polimorfismos nos sítios HaeIII e MspI, agiram de forma a inibir o aumento de massa óssea após a terapia hormonal (p=0.001). O polimorfismo no sítio HaeIII está relacionado com a ação inibitória dos níveis de FSH iniciais, antes da reposição hormonal, enquanto que o polimorfismo no sítio MspI, está relacionado com a ação estimulatória da produção de FSH (p=0,000). Após a reposição hormonal, houve estimulação da produção de FSH nas pacientes que apresentavam o polimorfismo no sítio HaeIII (p=0,000). Os resultados observados nos níveis de LH foram os mesmos observados nos níveis de hormônio FSH, ou seja, o polimorfismo no sítio HaeIII está relacionado à ação inibitória na produção de LH e, o polimorfismo no sítio MspI está relacionado à ação estimulatória da produção do mesmo (p=0,000). As mulheres que possuem ao menos um alelo polimórfico no sítio HaeIII e não fizeram reposição hormonal sofreram queda na produção de LH e FSH (p=0,000). Conclusão: Os polimorfismos nos sítios HaeIII e MspI do receptor de estrogênio alpha, desempenham papel de grande importância na terapia de reposição hormonal.
Introdução: O aumento da expectativa de vida nos últimos 60 anos faz com que as mulheres permaneçam mais de um terço de suas vidas no climatério. A utilização da reposição hormonal na pós-menopausa, ao que parece, pode trazer benefícios como: melhoria dos sintomas vasomotores, proteção cardiovascular, prevenção da perda óssea, melhora da atrofia urogenital e do perfil lipídico, entre outros. Estudos têm demonstrado que alguns dos componentes genéticos, quanto à densidade mineral óssea, podem ser, pelo menos em parte, acessados através da detecção de determinados polimorfismos tais como aqueles presentes na estrutura dos genes dos receptores de estrogênios, progesterona e vitamina D. Objetivos: Avaliar polimorfismos genéticos que, eventualmente, possam associar-se com resposta à hormonioterapia substitutiva da menopausa com estrogênios equinos conjugados e sua relação com a densidade mineral óssea e os hormônios FSH e LH. Métodos: As Reações em Cadeia da Polimerase (PCR), seguidas da reação de polimorfismo de comprimento de fragmentos de DNA (RFLP) de 69 mulheres pós-menopáusicas foram realizadas para detectar a presença do polimorfismo HaeIII (Íntron 1) e MspI (Éxon 1) do receptor de estrogênio alpha (ER?). Resultados: Os polimorfismos nos sítios HaeIII e MspI, agiram de forma a inibir o aumento de massa óssea após a terapia hormonal (p=0.001). O polimorfismo no sítio HaeIII está relacionado com a ação inibitória dos níveis de FSH iniciais, antes da reposição hormonal, enquanto que o polimorfismo no sítio MspI, está relacionado com a ação estimulatória da produção de FSH (p=0,000). Após a reposição hormonal, houve estimulação da produção de FSH nas pacientes que apresentavam o polimorfismo no sítio HaeIII (p=0,000). Os resultados observados nos níveis de LH foram os mesmos observados nos níveis de hormônio FSH, ou seja, o polimorfismo no sítio HaeIII está relacionado à ação inibitória na produção de LH e, o polimorfismo no sítio MspI está relacionado à ação estimulatória da produção do mesmo (p=0,000). As mulheres que possuem ao menos um alelo polimórfico no sítio HaeIII e não fizeram reposição hormonal sofreram queda na produção de LH e FSH (p=0,000). Conclusão: Os polimorfismos nos sítios HaeIII e MspI do receptor de estrogênio alpha, desempenham papel de grande importância na terapia de reposição hormonal.
Descrição
Citação
TABORDA, Ana Maria de Oliveira. Análise de polimorfismo nos genes do receptor de estrogênio alpha – ERα (HaeIII e MspI) em mulheres em terapia substitutiva com estrogênios. 2014. 32 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2014.