Bases da terapia celular magnética com endotélio corneal: cultura e magnetização celular
Data
2014-09-30
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Purpose: To evaluate the foundations of human corneal endothelial cell therapy with magnetic and non-magnetic cells. Methods: Thirty six corneas donated by eye bank and twelve rabbits were used in this study. Human corneal endothelial cells previously cultured in vitro were divided in two groups: exposed or non-exposed to magnetic nanoparticles. Those cells were used as an attempt to regenerate our ex-vivo host corneas. Cell colonies were tracked after 7 days using an scanning laser ophthalmoscope with a excitation light of 488 nm. The rabbits were divided into two groups according to the treatment used: ABRASION or DESCEMET. After 30 days, corneal central thickness and edema of both grupos were recorded. Those corneas that presented clinical signs of bullous keratopathy underwent endothelial cell therapy. Results: Human corneal endothelial cells showed no toxicity when exposed to the studied nanoparticle(p=0.507). Endothelial cell failure experimental models were different when considering central corneal thickness after 30 days(p<0.001).Indeed, the group which expressed greater edema, also showed extensive fibrotic tissue at posterior corneal surface, thus, preventing the use of this model in our study. Both, non-magnetic and magnetic cells were found attached to posterior surface of corneas after 7 days of ex-vivo cultures. Conclusions: Human corneal endothelial cells from magnetic and non-magnetic groups attached to corneal posterior surface on ex-vivo hosts.
Objetivo: Avaliar as bases da terapia celular com células endoteliais corneais humanas magnetizadas e não magnetizadas e modelos experimentais de falência endotelial corneal. Método: Trinta e seis córneas obtidas da Central de Transplantes do Estado de São Paulo e doze coelhos foram utilizados neste estudo. Células endoteliais corneanas humanas previamente cultivadas in vitro foram divididas em dois grupos: expostas ou não expostas, às nanopartículas magnéticas. Após 7 dias de integração das células ao tecido hospedeiro, as córneas foram avaliadas com um oftalmoscópio de varredura à laser(488nm) para detecção de colônias. Os coelhos a serem testados quanto ao modelo animal para falência de células endoteliais corneais, foram divididos em dois grupos: ABRASÃO com canula siliconada ou Remoção da membrana de DESCEMET. No grupo onde a lesão levou ao aparecimento de lesões compatível com ceratopatia bolhosa, as células magnetizadas foram injetadas na câmara anterior dos animais. Resultados: Não houve citotoxicidade em relação ao grupo controle no grupo onde as células endoteliais corneais humanas foram impregnadas com nanopartículas magnéticas (p=0,507). As lesões provocadas pelos diferentes métodos para simular a falência endotelial corneal tiveram diferença estatistica entre si, sendo que o edema após 30 dias de procedimento permaneceu evidente no grupo DESCEMET. No entanto, devido a fibrose intensa na região posterior corneal, o grupo com remoção de DESCEMET não foi considerado compatível com este estudo. A análise da implantação das células nas córneas ex-vivo, mostrou a presença de células marcadas por fluoróforo na superfície posterior da córnea hospedeira após 7 dias, tanto no grupo a favor da gravidade(sem nanopartículas) e contra a gravidade(com nanopartículas. Conclusões: As células endoteliais corneais humanas magnetizadas e não magnetizadas foram bem sucedidas em aderir à face posterior das córneas ex-vivo desvitalizadas nos modelos propostos.
Objetivo: Avaliar as bases da terapia celular com células endoteliais corneais humanas magnetizadas e não magnetizadas e modelos experimentais de falência endotelial corneal. Método: Trinta e seis córneas obtidas da Central de Transplantes do Estado de São Paulo e doze coelhos foram utilizados neste estudo. Células endoteliais corneanas humanas previamente cultivadas in vitro foram divididas em dois grupos: expostas ou não expostas, às nanopartículas magnéticas. Após 7 dias de integração das células ao tecido hospedeiro, as córneas foram avaliadas com um oftalmoscópio de varredura à laser(488nm) para detecção de colônias. Os coelhos a serem testados quanto ao modelo animal para falência de células endoteliais corneais, foram divididos em dois grupos: ABRASÃO com canula siliconada ou Remoção da membrana de DESCEMET. No grupo onde a lesão levou ao aparecimento de lesões compatível com ceratopatia bolhosa, as células magnetizadas foram injetadas na câmara anterior dos animais. Resultados: Não houve citotoxicidade em relação ao grupo controle no grupo onde as células endoteliais corneais humanas foram impregnadas com nanopartículas magnéticas (p=0,507). As lesões provocadas pelos diferentes métodos para simular a falência endotelial corneal tiveram diferença estatistica entre si, sendo que o edema após 30 dias de procedimento permaneceu evidente no grupo DESCEMET. No entanto, devido a fibrose intensa na região posterior corneal, o grupo com remoção de DESCEMET não foi considerado compatível com este estudo. A análise da implantação das células nas córneas ex-vivo, mostrou a presença de células marcadas por fluoróforo na superfície posterior da córnea hospedeira após 7 dias, tanto no grupo a favor da gravidade(sem nanopartículas) e contra a gravidade(com nanopartículas. Conclusões: As células endoteliais corneais humanas magnetizadas e não magnetizadas foram bem sucedidas em aderir à face posterior das córneas ex-vivo desvitalizadas nos modelos propostos.
Descrição
Citação
GROTTONE, Gustavo Teixeira. Bases da terapia celular magnética com endotélio corneal: cultura e magnetização celular. 2014. 125 f. Tese (Doutorado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2014.