Incidência da escápula alada e morbidade dos membros superiores de pacientes no pós-operatório do tratamento do câncer de mama com abordagem axilar
Data
2015-02-28
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
The incidence of winged scapula was 8.03% after 15 days of surgery breast cancer with axillary approach. After six months postoperatively the prevalence dropped to 3.27%. 2) The scapular winging was associated with higher frequency of lymphadenectomy Axillary (22.58%) compared to the sentinel lymph node biopsy (2.86%). There was no significant difference in the incidence of different types of breast surgery. 3) dyskinesia scapula increased, mainly from three months surgery. 4) The presence of scapular asymmetry did not change over six months postoperative, or had no relation to the appearance of winged scapula or increased dyskinesia scapula after surgery. 5) There was a decrease in the amplitude of flexion, adduction, abduction and shoulder external rotation postoperative recovery and amplitude average of all movements during the six months post-surgery. 6) The increased pain after surgery, but remained low throughout the follow-up and six months after surgery showed no difference when compared to the preoperative phase. 7) The scapular winging was associated with greater morbidity for shoulder the movements of flexion, abduction and adduction, no difference to ache.
A incidência de escápula alada foi de 8,03% após 15 dias de cirurgia de câncer de mama com abordagem axilar. Após seis meses de pós-operatório a prevalência caiu para 3,27%. 2) A escápula alada foi associada com maior frequência à linfonodectomia axilar (22,58%) quando comparada à biópsia do linfonodo sentinela (2,86%). Não houve diferença significativa de incidência nos diferentes tipos de cirurgia mamária. 3) A discinesia de escápula aumentou, principalmente a partir de três meses de cirurgia. 4) A presença de assimetria de escápula não alterou ao longo dos seis meses de pós-operatório, ou seja, não teve relação com o aparecimento de escápula alada ou com aumento da discinesia de escápula após a cirurgia. 5) Houve queda da amplitude de movimento de flexão, adução, abdução e rotação externa de ombro no pós-operatório e recuperação da amplitude média de todos os movimentos no decorrer dos seis meses pós-cirúrgico. 6) A dor aumentou após a cirurgia, mas permaneceu baixa durante todo o seguimento e após seis meses da cirurgia não apresentava diferença quando comparada à fase pré-operatória. 7) A escápula alada esteve relacionada com maior morbidade de ombro para os movimentos de flexão, abdução e adução, sem diferença em relação à dor.
A incidência de escápula alada foi de 8,03% após 15 dias de cirurgia de câncer de mama com abordagem axilar. Após seis meses de pós-operatório a prevalência caiu para 3,27%. 2) A escápula alada foi associada com maior frequência à linfonodectomia axilar (22,58%) quando comparada à biópsia do linfonodo sentinela (2,86%). Não houve diferença significativa de incidência nos diferentes tipos de cirurgia mamária. 3) A discinesia de escápula aumentou, principalmente a partir de três meses de cirurgia. 4) A presença de assimetria de escápula não alterou ao longo dos seis meses de pós-operatório, ou seja, não teve relação com o aparecimento de escápula alada ou com aumento da discinesia de escápula após a cirurgia. 5) Houve queda da amplitude de movimento de flexão, adução, abdução e rotação externa de ombro no pós-operatório e recuperação da amplitude média de todos os movimentos no decorrer dos seis meses pós-cirúrgico. 6) A dor aumentou após a cirurgia, mas permaneceu baixa durante todo o seguimento e após seis meses da cirurgia não apresentava diferença quando comparada à fase pré-operatória. 7) A escápula alada esteve relacionada com maior morbidade de ombro para os movimentos de flexão, abdução e adução, sem diferença em relação à dor.
Descrição
Citação
RIZZI, Samantha Karlla Lopes de Almeida. Incidência da escápula alada e morbidade dos membros superiores de pacientes no pós-operatório do tratamento do câncer de mama com abordagem axilar. 2015. 93 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2015.