A educação permanente em um hospital público na perspectiva dos gestores: conhecer para intervir
Data
2017
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
The National Policy of Permanent Education in Health (PNEPS) was established in 2004, as an Integrated Health System (SUS) strategy to train and develop workers for the public health sector. In this way, the permanent education plan must be built on the effective participation of the workers in the sector, wide-ranging collective debate, and bottom-up participative planning. The aim of this study was to check, from the perspective of the managers, if the process of Health Permanent Education (EPS) in a public school hospital refers to its legal basis as its guide. The research methodology was transversal, descriptive in nature, with a qualitative approach. The study occurred in a public school hospital that specializes in vascular medicine, cardiology, and nephrology. The hospital is located in Salvador, Bahia. Fifteen PES managers participated in this study. The data collection occurred through semi-structured interviews according to a script. Thematic type analysis of content was applied to the qualitative data. The study concluded that both the National Policy of Permanent Education (NPPE) and the Hospital's Permanent Educacion Structure (EPS) are unknown to the interviewed personnel, who manifested difficulty to conceptualize Permanent Education (PE), Continuing Education, and In-Service Education. Significant learning and the participation of the multi-professional team were not mentioned in the process of building a professional collective from the survey and problematization of PE needs. There is a need for monitoring the results of the educational actions; investing in the human and financial resources management, and of an enhanced appreciation of the workspace as a transforming space. The institutional EPS does not communicate with its referring legal basis; it is up to the employees to demand and to the managers to implement it.
A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) foi instituída, em 2004, como uma estratégia do Sistema Único de Saúde para formação e desenvolvimento dos trabalhadores do setor. Desta forma, o Plano de Educação Permanente deve ser construído com a participação efetiva, coletiva dos trabalhadores do setor, com amplo debate, e tendo por base o planejamento participativo e hierarquicamente ascendente. O objetivo deste estudo foi verificar, na perspectiva dos gestores, se a Educação Permanente em Saúde (EPS), num hospital público de ensino tem como referencial as bases legais que a norteiam. Realizou-se pesquisa transversal, de natureza descritiva, com abordagem qualitativa. O estudo ocorreu num hospital público de ensino, referência em Cardiologia, Medicina Vascular e Nefrologia, na cidade de Salvador, Bahia; participaram 15 gestores atuantes em Educação Permanente (EP). A coleta de dados foi empreendida por meio de entrevistas com roteiro semiestruturado. Aos dados qualitativos aplicou-se a análise de conteúdo do tipo temática. Concluiu-se que há desconhecimento da PNEPS e que a EPS do hospital analisado tem sua estrutura desconhecida pelos entrevistados, que manifestaram dificuldade de conceituar a EP, Educação Continuada e Educação em Serviço. A aprendizagem significativa e a participação da equipe multiprofissional não foram citadas no processo de construção do coletivo profissional a partir da problematização e levantamento de necessidades de EP. Evidenciou-se também a necessidade de acompanhamento dos resultados das ações educativas, investimento em gestão de pessoas e recursos financeiros, e maior valorização do espaço de trabalho como espaço de transformação. A EPS institucional não se comunica com as bases legais que a referenciam, cabendo aos trabalhadores cobrarem dos gestores sua implementação e atuarem em sua efetivação.
A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) foi instituída, em 2004, como uma estratégia do Sistema Único de Saúde para formação e desenvolvimento dos trabalhadores do setor. Desta forma, o Plano de Educação Permanente deve ser construído com a participação efetiva, coletiva dos trabalhadores do setor, com amplo debate, e tendo por base o planejamento participativo e hierarquicamente ascendente. O objetivo deste estudo foi verificar, na perspectiva dos gestores, se a Educação Permanente em Saúde (EPS), num hospital público de ensino tem como referencial as bases legais que a norteiam. Realizou-se pesquisa transversal, de natureza descritiva, com abordagem qualitativa. O estudo ocorreu num hospital público de ensino, referência em Cardiologia, Medicina Vascular e Nefrologia, na cidade de Salvador, Bahia; participaram 15 gestores atuantes em Educação Permanente (EP). A coleta de dados foi empreendida por meio de entrevistas com roteiro semiestruturado. Aos dados qualitativos aplicou-se a análise de conteúdo do tipo temática. Concluiu-se que há desconhecimento da PNEPS e que a EPS do hospital analisado tem sua estrutura desconhecida pelos entrevistados, que manifestaram dificuldade de conceituar a EP, Educação Continuada e Educação em Serviço. A aprendizagem significativa e a participação da equipe multiprofissional não foram citadas no processo de construção do coletivo profissional a partir da problematização e levantamento de necessidades de EP. Evidenciou-se também a necessidade de acompanhamento dos resultados das ações educativas, investimento em gestão de pessoas e recursos financeiros, e maior valorização do espaço de trabalho como espaço de transformação. A EPS institucional não se comunica com as bases legais que a referenciam, cabendo aos trabalhadores cobrarem dos gestores sua implementação e atuarem em sua efetivação.
Descrição
Citação
QUERINO, Simone Letícia Souza. A educação permanente em um hospital público na perspectiva dos gestores: conhecer para intervir. 2017. 96f. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde) – Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2017.