Freeze-drying as an alternative method of human sclera preservation

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Data
2008-04-01
Autores
Frota, Ana Carolina de Arantes
Lima Filho, Acácio Alves de Souza [UNIFESP]
Dias, Ana Beatriz Toledo
Lourenço, Andréia Cristina dos Santos [UNIFESP]
Antecka, Emilia
Burnier Júnior, Miguel Noel Nascente [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Artigo
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Resumo
PURPOSE: To compare the effect of preserving sclera samples in either 95% ethanol or freeze-dried. METHODS: Ninety-six samples of human sclera were studied. Half of them were freeze-dried and half preserved in 95% ethanol. Preservation periods of 18, 45, 90 or 174 days were studied. Automated immunostaining was carried out in the Ventana BenchMarkR LT platform using collagen 1 and fibronectin antibodies. Histological staining was also performed with hematoxilin-eosin and Masson trichrome. Samples were classified according to the degree of collagen fiber parallelism (0-2), intensity of Masson staining (0-2), and the expression of both antibodies (0-3). Friedman and Wilcoxon tests were applied to compare preservation methods and p-values below 0.05 were considered to ensure statistical significance. RESULTS: Relevant results were found in three situations: (i) Friedman's test showed better collagen fiber integrity in the freeze-dried group rehydrated after 174-days as compared to the 90-day group; (ii) Wilcoxon's test showed better collagen fiber integrity in the freeze-dried group after 18 and 174 days as compared to the ethanol group; (iii) the freeze-dried group disclosed higher immunohistochemical expression for COL-1 antibody in the sclera samples rehydrated after 45, 90 and 174 days as compared to the ones rehydrated after 18 days. CONCLUSION: Histological and immunohistochemical analysis showed freeze-drying to be a superior method for sclera preservation as compared to 95% ethanol. This technique provides an easy method to manipulate tissue, with longer shelf life, and storage at room temperature.
OBJETIVO: Comparar dois métodos de preservação de esclera humana, liofilização e álcool 95%, em diferentes períodos de tempo. MÉTODOS: Foram avaliados 96 fragmentos de seis escleras humanas. Metade das amostras foi submetida ao processo de liofilização e metade conservada em álcool 95%. Dois fragmentos de cada grupo foram avaliados pelas colorações de hematoxilina-eosina e tricrômio de Masson e submetidos a técnica de imuno-histoquímica para os anticorpos fibronectina e colágeno 1, após 18, 45, 90 e 174 dias de preservação. Os espécimens foram classificados de acordo com o paralelismo (PF:0-2) e integridade (IF:0-1) das fibras de colágeno e expressão imuno-histoquímica para os anticorpos fibronectina (FIB:0-3) e colágeno 1 (COL-1:0-3). A análise estatística foi realizada por meio dos testes de Friedman e Wilcoxon e o valor de p menor que 0,05 foi considerado estatisticamente significante. RESULTADOS: Verificaram-se diferenças significantes em três situações: (i) maior integridade das fibras de colágeno das escleras liofilizadas após 174 dias quando comparado aos 90 dias; (ii) maior expressão imuno-histoquímica para o anticorpo COL-1 nas amostras de escleras liofilizadas após os 18 dias iniciais de preservação; (iii) maior integridade das fibras de colágeno das escleras liofilizadas após 18 e 174 dias quando comparado às escleras preservadas em álcool. CONCLUSÕES: A preservação de tecido escleral por liofilização mostrou-se técnica tão eficaz quanto a preservação em álcool, apresentado vantagem quando considerada a integridade das fibras de colágeno. A liofilização mostra-se benéfica por permitir a estocagem do tecido em temperatura ambiente e com prazo de validade estendido.
Descrição
Citação
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 71, n. 2, p. 137-141, 2008.
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