Classificação da aptidão cardiorrespiratória de sedentários, condicionados e corredores em função do sexo e idade

Data
2007
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
OBJETIVO - Obter um padrão de referência para classificar a aptidão cardiorrespiratória pelos valores do consumo máximo de oxigênio e limiar anaeróbio obtidos no teste ergoespirométrico de brasileiros em função das variáveis: sexo, idade e nível de condicionamento físico. CASUÍSTICA - 6063 indivíduos, com idade entre 10 e 69 anos, 4149 do sexo masculino (1091 sedentários, 1931 condicionados e 1127 corredores) e 1914 do sexo feminino (956 sedentárias, 624 condicionadas e 334 corredoras). MÉTODO – Utilizouse o banco de dados de testes ergoespirométricos no período de 1994 a 2006 do CEMAFE, na faixa etária de 10 a 19, 20 a 29, 30 a 39, 40 a 49, 50 a 59 e 60 a 69 anos, nível de aptidão física sedentário, condicionados e corredores. Foram excluídos indivíduos com IMC ≥ 40 kg/m2. Analisou-se o consumo máximo de oxigênio, primeiro limiar anaeróbio e freqüência cardíaca máxima em teste máximo na esteira. Foram estabelecidos os percentis 20, 40, 60 e 80 sobre os resultados do consumo máximo de oxigênio e limiar anaeróbio para determinar os cinco níveis de aptidão. RESULTADOS - O consumo máximo de oxigênio apresenta uma taxa média de decréscimo, para o sexo feminino, de 11,6%, 9,7% e 4,9% por década para o grupo sedentário, condicionado e corredor, respectivamente. Para o sexo masculino, a taxa média de decréscimo foi de 10,3%, 7,0% e 5,7% por década para o grupo sedentário, condicionado e corredor, respectivamente. O limiar anaeróbio apresenta taxa média de decréscimo, para o sexo feminino, de 12,1%, 11,8% e 4,3% por década para o grupo sedentário, condicionado e corredor, respectivamente. Para o sexo masculino, a taxa média de decréscimo foi de 10,1%, 6,7% e 4,5% por década para o grupo sedentário, condicionado e corredor, respectivamente. Não foi encontrada diferença significante nos valores do VO2 máx e limiar anaeróbio para o grupo corredor do sexo masculino e feminino, na faixa etária de 50 a 59 com 60 a 69 anos de idade. CONCLUSÃO - As variáveis, sexo, idade cronológica e nível de condicionamento físico, influenciam e provocam diferentes impactos nos índices de aptidão cardiorrespiratória de brasileiros. Os dados do presente estudo permitem obter um padrão de referência para classificar a aptidão cardiorrespiratória de brasileiros, pelos valores do consumo máximo de oxigênio e limiar anaeróbio em função das variáveis, sexo, idade e nível de condicionamento físico..
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Citação
São Paulo: [s.n.], 2007. 184 p.