Estudo clínico e histopatológico da hipercromia cutânea idiopática da região orbital

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Data
2000
Autores
Graziosi, Antonio Carmo [UNIFESP]
Orientadores
Ferreira, Lydia Masako [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
INTRODUÇAO: A hipercromia cutânea idiopática da regiao orbital (HCIRO) caracteriza-se pelo escurecimento da pele palpebral e orbital bilateral, nao secundário a doenças sistémicas ou locais de causa conhecida e que contrasta com a pele facial adjacente. Uma revisao sistemática da literatura mostrou uma escassez de publicaçoes sobre o assunto. Os artigos encontrados nao contribuíram para o esclarecimento da etiopatogenia, definiçao adequada da anomalia e classificaçao clínica ou histológica. OBJETIVO: Classificar clinicamente HCIRO - desenvolvimento de uma escala. Determinar as alteraçoes histopatológicas da HCIRO. Testar se há correlaçao clínico-histológica da HCIRO CAUSTICA E MÉTODO: Vinte e oito pacientes que preenchiam os critérios de inclusao e exclusao foram selecionados consecutivamente para este estudo. 0 desenho do estudo foi observacional transversal. Foram utilizados protocolos para avaliaçao clínica e histológica. Para a avaliaçao clínica foram desenvolvidas 2 escalas (DP e PC) para classificaçao da intensidade e testada a sua reprodutibilidade intra e interobservadores (cálculo do Kappa). Para a avaliaçao histológica foi utilizada uma biópsia cutânea da pálpebra hipercrômica e da regiao posterior da orelha de todos os indivíduos. Para a leitura das lâminas foi desenvolvido um protocolo padronizado. Para testar se havia correlaçao entre as intensidades clínicas e histológicas foi criado um método (Método 1). Para descrever as alteraçoes encontradas na HCIRO foi criado um segundo método (Método 2). RESULTADOS: Foi possível observar o grande impacto social devido à HCIRO. Foi constatado que haviam situaçoes em que a intensidade da hipercromia aumentava ou reduzia. A reprodutibilidade intraobservador da escala DP foi de 0,0226 (p=0,4364) para o observador 1 e 0,0226 (p=0,4250) para o observador 2. Com a escala PC, a reprodutibilidade intraobservador foi de - 0,0171 (p=0,5475) para o observador 1 e 0,7714 (p=0,0000) para o observador 2. A reprodutibilidade interobservadores, no tempo 1, para a escala DP foi de 0,7137 (p=0,0000) e 0,7700 (p=0,0000) no tempo 2. Para a escala PC a reprodutibilidade interobservadores no tempo 1 foi de 0,0305 (p=0,4118) e 0,7627 (p=0,0000) no tempo 2. A frequência de concordância entre o diagnóstico clínico (02T2) e o histológico (somente derme papilar) foi de 39,28 por cento para escala PC e 53,57 por cento para a escala DP. Com relaçao ao...(au).
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2000. 93 p. ilustab.