Tratamento da fraturas e luxações da coluna toracolombar por descompressão póstero-lateral e fixação posterior com retângulo e fios segmentares sublaminares associados a enxerto ósseo

Data
2000
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
O autor faz uma analise retrospectiva de 121 pacientes portadores de fraturas e luxacoes da coluna toracolombar tratados dentro de protocolo e operados entre 1988 e 1995, com acompanhamento ambulatorial ate 1996. Um protocolo cirurgico e subsequente programa de reabilitacao foram utilizados em todos os pacientes. Noventa e cinco deles eram do sexo masculino, com predominancia na terceira e quarta decadas de vida. Trinta e cinco, procedentes do Distrito Federal; os demais, de estados proximos, como Goias, Bahia e Minas Gerais. Em cinquenta e sete, a causa da lesao foi acidente de transito: em 41, queda; em 23, trauma local. Oitenta e oito lesoes osseas ocorreram na transicao Tl 1, Tl2 e L1 e 75 pacientes apresentavam paraplegia na admissao. Todos foram avaliados na admissao, alta e ultimo retomo ambulatorial pela escala de Frankel/ ASIA, e submetidos a estudo radiologico; 49 tiveram complementacao com tomografia computadorizada; 22 com mielografia; e 5, com ressonancia magnetica. Todos foram submetidos a fixacao da coluna toracolombar com retangulo e fios sublaminares segmentares associados a enxerto osseo. Oitenta e cinco pacientes foram submetidos a descompressao do canal vertebral devido a persistencia de desalinhamento. Observamos que pacientes com lesao total nao apresentaram melhora e que 70 por cento dos pacientes com lesao parcial tiveram melhora de pelo menos um nivel na escala de Frankel/ ASIA, sendo que as lesoes lombares melhoraram 5 vezes mais que as toracicas. Com relacao a lesao ossea, as luxacoes antero-posteriores foram corrigidas em media de 37 para 16 por cento, os deslocamentos laterais de 27 para 19 por cento e a angulacao de 21 para 12 por cento, sendo que a perda ocorrida com angulacao nos 43 pacientes avaliados apos a alta nao repercutiu na independencia funcional. Na medida da independencia funcional, os pacientes graduados em media de 29 na admissao foram reabilitados para media de 79 pontos em media de 60 dias de internacao. Os casos de mau resultados na medida final da independencia se associavam a lesao cerebral. Quanto menor o tempo entre a lesao e a internacao, menor a permanencia hospitalar, menor o periodo de reabilitacao e melhor o resultado da medida final de independencia e indice de efiCiência. Observamos que o tempo entre a fratura e a operacao nao influenciou na recuperacao neurologica dos pacientes. Que os pacientes operados precocemente obtiveram melhor aproveitamento no ...(au)
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Citação
São Paulo: [s.n.], 2000. 110 p. ilustabgraf.