Estudo randomizado entre o uso de uma ou duas artérias internas na revascularização do miocárdio

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Data
1998
Autores
Gerola, Luis Roberto [UNIFESP]
Orientadores
Buffolo, Enio [UNIFESP]
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
No período de julho de 1991 a fevereiro de 1993, sessenta paciente foram submetidos a revascularização do miocárdio, utilizando-se uma ou duas artérias torácicas internas e completados com enxertos de veia safena, quando necessário. Quarenta (66,66(por cento)) eram do sexo masculino e 20 (33,33(por cento)) do sexo feminino. A idade variou de 39 a 69 anos, com média de 56, 1 anos. Os pacientes diabéticos, ou com grande obesidade, ou ccm idade maior que 70 anos, ou com grave disfunção ventricular, foram excluídos do protocolo. Os demais, com indicação para revascularização do miocárdio, com lesão de tronco de coronária esquerda, triarteriais e biarteriais envolvendo as artérias interventricular anterior e circunflexa ou seus ramos, foram randomizados para receber uma ou duas artérias torácicas internas. A artéria torácica interna esquerda foi utilizada para revascularizar a artéria interventricular anterior e a artéria torácica interna direta foi utilizada, por via retroaortica, através do seio transverso do pericárdio, para a artéria circunflexa ou seus ramos. O objetivo deste estudo é avaliar a incidência das principais morbidades e a mortalidade hospitalar nos pacientes revascularizados com duas artérias torácicas internas e compará-las com as observadas nos pacientes revascularizados com uma artéria interna. As principais morbidades avaliadas foram: incidência de infarto perioperatório, complicações respiratórias, complicações da parede torácica, complicações hemorrágicas, e demais morbidades clínicas. Além disto, foram realizados estudos hemodinâmicos nos pacientes que aceitaram a realização do exame e naqueles com alterações sugestivas de infarto perioperatório. Os pacientes foram divididos em dois grupos de 30 pacientes; grupo I, pacientes revascularizados com uma artéria torácica interna e enxertos com veia safena, quando necessário; e grupo II, pacientes revascularizadoas duas artérias torácicas internas, associados ou não a enxertos com veia safena. No grupo I a idade média de 57,7 anos e no grupo II, 54,6 (NS). Os grupos foram semelhantes quanto as condições clínicas pré-operatórias, antecedentes patológicos, e as características angiográficas, quanto ao número de artérias envolvidas e a função ventricular, No grupo I foram realizados 2,9 enxertos/paciente e no grupo II 3,1 (NS). No grupo I, tempo de circulação extracorpórea foi de 84,2 minutos e no grupo II, 92,1 minutos (NS). O tempo de pinçamento ...(au).
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 1998. 204 p.