Fonoaudiologia

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    Acesso aberto (Open Access)
    Índice de qualidade do programa de Triagem Auditiva Neonatal do Hospital São Paulo (TANU)
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-01) Kubo, Cammila Hiromi [UNIFESP]; Gil, Daniela [UNIFESP]; Souza, Elaine Colombo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5031701812524795; http://lattes.cnpq.br/6363626867862971; https://lattes.cnpq.br/1585177504902895
    Introdução: A detecção e o diagnóstico precoces da perda auditiva em recém-nascidos são de extrema importância, pois viabilizam a prevenção, tratamento e reabilitação adequadas, permitindo um melhor prognóstico e garantindo melhor qualidade de vida. Assim, a triagem auditiva neonatal universal torna-se um meio de realizar a identificação de alterações/perdas auditivas logo nos primeiros dias de vida do infantes, seguindo os indicadores de qualidade previstos pelo Comitê Multiprofissional em Saúde Auditiva e no Joint Committee on Infant Hearing, isto porque, a eficácia do programa interfere no processo de intervenção. Objetivo: Analisar os indicadores de qualidade do programa de triagem auditiva neonatal universal do Hospital São Paulo. Metodologia: Estudo retrospectivo, no qual foi analisado o banco de dados da triagem auditiva neonatal universal do hospital universitário da UNIFESP. Compreendeu as triagens realizadas no Alojamento Conjunto e UTI neonatal, dos recém nascidos vivos no período de 2011 a 2023. Esses dados foram comparados com os indicadores de qualidade propostos pelo Joint committee e pelo Comitê Multiprofissional em Saúde Auditiva Resultados: Os dados foram analisados quantitativa e qualitativamente de acordo com os índices de qualidade por meio de análise estatística pertinente e também quanto ao programa durante o período de pandemia da COVID-19 e os principais fatores de risco para perda auditiva. Conclusão: O programa cumpre os padrões estabelecidos pelo Joint Committee on Infant Hearing (2019) e pelo Comitê Multiprofissional em Saúde Auditiva (2010), e este encontra-se dentro da meta esperada para a maioria dos indicadores estabelecidos, exceto para o comparecimento ao reteste e os indicadores de risco para deficiência auditiva.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Avaliação audiológica na doença falciforme
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-06) Lima, Vitor Romario de Oliveira [UNIFESP]; Gil, Daniela [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6363626867862971; http://lattes.cnpq.br/1761669675157931
    Introdução: A doença falciforme é uma das enfermidades genéticas e hereditárias mais comuns no mundo. A deficiência auditiva nesses indivíduos pode se dar devido à sensibilidade da cóclea à vaso-oclusão que pode gerar isquemia e anoxia coclear. Objetivo: Analisar os resultados da avaliação audiológica básica (audiometria tonal, audiometria vocal e medidas de imitância acústica), emissões otoacústicas por estímulo transiente e do efeito inibidor da via eferente em indivíduos com doença falciforme. Metodologia: Os critérios de inclusão foram: indivíduos acima de 6 anos, de ambos os sexos, com diagnóstico de doença falciforme. Foi realizada anamnese audiológica complementada com dados sobre a doença falciforme, meatoscopia, audiometria tonal liminar, logoaudiometria (limiar de recepção de fala e índice percentual de reconhecimento de fala), medidas de imitância acústica (timpanometria e limiar do reflexo acústico), emissões otoacústicas transientes e pesquisa efeito inibidor da via eferente. Resultados: Foram selecionados 31 indivíduos, dos quais, um foi excluído por apresentar perda auditiva condutiva e sete por apresentarem ausência das emissões otoacústicas transientes bilateralmente. Foram avaliados 23 pacientes (46 orelhas), sendo 16 do sexo feminino e 7 do sexo masculino, entre 11 e 18 anos. Quanto ao resultado da audiometria tonal liminar convencional, 100% dos pacientes apresentaram limiares auditivos dentro dos padrões de normalidade. Na imitanciometria, foram observadas curvas timpanométricas dos tipos A (86,96%), Ar (8,69%) e C (4,35%). Nas emissões otoacústicas, 37 orelhas apresentaram emissões presentes em todas as frequências, 5 ausência em uma frequência, 2 em duas frequências e 2 em três frequências. Na avaliação do efeito inibidor da via eferente, na orelha direita, foram avaliadas apenas 20 orelhas, sendo que 9 apresentaram supressão presente e 11 ausentes, enquanto na orelha esquerda, foram avaliadas 17 orelhas e 9 apresentaram supressão ausente e 8 presente. Conclusão: indivíduos com doença falciforme apresentam avaliação audiológica básica dentro dos padrões de normalidade, no entanto na pesquisa das emissões otoacústicas por estímulo transiente e do efeito inibidor da via eferente apresentam alterações, sugestivos de alterações cocleares.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Fluxo salivar e sua relação entre percepção de xerostomia e sintomas de disfagia na Doença de Parkinson
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-02) Brito, Cássia Lumenna Silva [UNIFESP]; Bommarito, Silvana [UNIFESP]; Said, Angelica da Veiga [UNIFESP]; Castelo, Paula Midori [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4999433899060641; http://lattes.cnpq.br/4525318283387445; http://lattes.cnpq.br/5606969949793059; https://lattes.cnpq.br/4238331977509845
    Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma doença crônica e progressiva do sistema nervoso central, e as disfunções gastrointestinais, incluindo hipersialorréia, disfagia e constipação, foram inicialmente descritas no relatório original de James Parkinson. A saliva é um componente importante para a formação do bolo alimentar e deglutição,desse modo, é importante analisar possíveis alterações no mecanismo salivar do indivíduo com DP, como a hipersialorreia, e a percepção de xerostomia, e como elas podem impactar a capacidade deglutitória de um indivíduo.Objetivo: Avaliar o fluxo salivar, estimulado e não estimulado, de indivíduos com Doença de Parkinson e relacionar os achados com a percepção de xerostomia e sintomas de disfagia. Metodologia: Foi selecionada uma base de dados secundários coletada de um estudo clínico e prospectivo aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de São Paulo– UNIFESP/EPM sob o parecer nº 4.957.768. Uma amostra de conveniência foi selecionada e formada por 66 adultos com idades entre 40 e 85 anos, 36 homens e 30 mulheres, com diagnóstico de DP em acompanhamento na Associação Brasil Parkinson, em São Paulo, Brasil. E foi formado um grupo controle pareado, com a participação de 30 adultos não portadores da DP. A amostra passou por uma anamnese, avaliação cognitiva, avaliação dos sintomas de disfagia, avaliação da percepção da xerostomia e avaliação do fluxo salivar. Foram coletadas amostras de saliva estimulada e não estimulada e em seguida, pesadas em gramas para posterior conversão em mL. A análise estatística foi realizada através dos testes Qui-Quadrado, t-Student e Wilcoxon, também calculou-se a correlação de Spearman utilizando-se o software STATA/MP 18.0 for Windows (StataCorp, 2023. College Station, TX, USA: StataCorp LLC). Resultados: Os indivíduos com DP apresentaram uma maior média de saliva não estimulada comparada ao gupo controle. Houve risco para disfagia na DP, sem relação com o aumento médio de saliva. A percepção de xerostomia foi maior na DP; Houve aumento da percepção à medida que o fluxo não estimulado diminui no controle, e correlação entre o fluxo estimulado e a xerostomia no grupo DP, à medida que a xerostomia aumenta o fluxo estimulado diminui no grupo DP, sem correlação no controle. Conclusões: Fica evidente a importância da manutenção deste fluido e do cuidado multiprofissional para com os indivíduos portadores da DP.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Examinando o desenho como recurso para ampliação do repertório verbal de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-01) Flausino, Bianca Ferreira [UNIFESP]; Tamanaha, Ana Carina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6059175548095769; http://lattes.cnpq.br/2885367231356588
    Introdução: O objetivo desta pesquisa foi examinar o uso do desenho como recurso terapêutico para ampliação do repertório verbal de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Métodos: A amostra foi composta por 12 crianças com diagnóstico multidisciplinar de Transtorno do Espectro do Autismo, segundo os critérios diagnósticos do DSM 5, na faixa etária entre 3 a 7 anos, de ambos os gêneros e em atendimento fonoaudiológico no Núcleo de Investigação Fonoaudiológica de Linguagem da Criança e do Adolescente no Transtorno do Espectro do Autismo – NIFLINC-TEA do Departamento de Fonoaudiologia da UNIFESP. Como critérios de inclusão na amostra consideramos o diagnóstico multidisciplinar de TEA, a faixa etária e a produção verbal mínima de palavras isoladas. E como critério de exclusão: a presença de alterações físicas, motoras, auditivas, visuais e/ou, síndromes reconhecidas e emissão apenas de vocalizações e/ou balbucio. Foram registradas, por meio de gravação em áudio, dois recortes de sessões de terapia fonoaudiológica de cada criança. Esses recortes foram realizados sempre ao final da sessão, no momento no qual cada criança era incentivada a narrar para as famílias a atividade lúdica realizada na sessão. No primeiro recorte, a criança fez a narrativa apenas com a tutela da fonoaudióloga, mas sem qualquer apoio pictográfico (desenho). Na sessão subsequente, a criança foi incentivada a narrar a atividade lúdica tendo o registro do desenho, concomitante à tutela da fonoaudióloga. Os registros narrativos foram transcritos e analisados comparativamente. Resultados: Os resultados mostraram que o uso do desenho promoveu um aumento no número total de palavras emitidas pelas crianças. Houve predomínio de emissões com função comunicativa e de frequência de primeiro uso, especialmente durante a segunda sessão. Conclusões: Foi possível verificar que as experiências pictográficas promoveram a ampliação das oportunidades de comunicação e interação social entre a fonoaudióloga, a criança e seus familiares.
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    Restrito
    Potencialidades da biodança e de sua aplicação pela Fonoaudiologia na Atenção Primária à Saúde: um ensaio científico
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-17) Costa, Acácia Regina da; Fedosse, Elenir; http://lattes.cnpq.br/7207062592880064; http://lattes.cnpq.br/5703876530487872
    Este ensaio assenta-se no paradigma da Promoção da Saúde e nas Políticas de Atenção Básica e Práticas Integrativas e Complementares; aborda a biodança, uma atividade de significação não verbal e, portanto, uma possibilidade de cuidado fonoaudiológico em serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) e, assim, pretende demonstrar maior aproximação da área ao conjunto das práticas integrativas e complementares. Visa refletir sobre a aplicação de vivências da biodança pela Fonoaudiologia considerando as evidências de sua repercussão na expressividade corporal e nas condições de vida/saúde de seus praticantes e, mais, visa discutir as possibilidades dessa prática na expressividade verbal. Tal reflexão foi gerada, em grande medida, a partir das vivências de biodança proporcionadas por meio de um projeto de extensão desenvolvido pela Fonoaudiologia da Universidade Federal de São Paulo, em um Centro de Referência em Práticas Integrativas e Complementares, vinculado à APS, do município de São Paulo, voltado a promover qualidade de vida de pessoas idosas. A biodança propõe vivências de experimentação de vários ritmos de dança (folclórico, popular, clássico, moderno, contemporâneo) e de várias nacionalidades, de modo que os participantes são encorajados a demonstrarem suas criações em grupo e individualmente, explorando as partes do corpo e os planos do espaço/ambiente (alto, médio e baixo), socializando e ajudando uns aos outros. Dessa forma, são trabalhados os eixos temáticos da biodança: relacionamento interpessoal, liberdade, criatividade, diversidade e sexualidade. A biodança tem demonstrado, no campo da saúde, um papel positivo na saúde de seus praticantes. Acredita-se que a Fonoaudiologia possa contribuir com a ampliação desta prática na APS, sobretudo, pelo fato de a Fonoaudiologia ser uma área que se dedica a promover a expressividade de cada pessoa e o exercício dialógico e criativo nos processos interacionais.