PPG - Ciências Farmacêuticas

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    Acesso aberto (Open Access)
    Avaliação de modelos de dissolução in silico em comprimidos de etodolaco e sua capacidade de predição in vivo
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-05-28) Gomide, Larissa Lopes Rodrigues [UNIFESP]; Duque, Marcelo Dutra [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7085580900560038; https://lattes.cnpq.br/5258234059770403
    O etodolaco é um fármaco pertencente à classe II do Sistema de Classificação Biofarmacêutica (SCB), apresentando solubilidade dependente do pH. O objetivo deste trabalho foi comparar as abordagens Z-Factor e P-PSD na modelagem da dissolução do medicamento etodolaco, por meio de simulações em computador. Foram conduzidos ensaios de dissolução do medicamento Flancox® 400 mg, medicamento referência no Brasil, sob diferentes condições de pH (5,5, 6,0, 6,4 e 6,8). Os perfis de dissolução foram modelados por meio dos modelos Z-Factor e P-PSD, cujos resultados foram incorporados no software GastroPlus® e utilizados para simular as curvas plasmáticas correspondentes e estudos de bioequivalência virtuais. O modelo de Z-factor quando utilizado individualmente, apresenta resultados de bioinequivalência ao medicamento referência em dois pHs. Por outro lado, quando calculado o Z-factor através de um valor único, a bioequivalência é comprovada. Além disso, pela avaliação do modelo de P-PSD, também encontrou-se resultados positivos para bioequivalência, sendo possível concluir que a avaliação de diferentes modelos de dissolução para comprimidos de liberação imediata é capaz de capturar alterações de especificação do fármaco e do medicamento avaliado, sendo relevante frente à questões regulatórias.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Caracterização do perfil de segurança de metilfenidato e lisdexanfetamina a partir de notificações espontâneas de reações adversas
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-05-16) Fonseca, Danilo Aguiar [UNIFESP]; Garcia, Raphael Caio Tamborelli [UNIFESP]; Melo, Daniela Oliveira de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5052823551616937; http://lattes.cnpq.br/7921656182943609; http://lattes.cnpq.br/9304365637869328
    O metilfenidato e a lisdexanfetamina são fármacos estimulantes do sistema nervoso central indicados para o tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Ambos têm sido amplamente utilizados para essa indicação, assim como para melhora do desempenho acadêmico. Existem, no Brasil e no mundo, relatos de eventos adversos causados por tais fármacos, notificados a sistemas de farmacovigilância, como o Adverse Event Reporting System (AERS) da agência reguladora americana Food and Drug Administration (FDA). A análise da incidência e epidemiologia desses eventos adversos é essencial para caracterizar o perfil de segurança do metilfenidato e da lisdexanfetamina. Conhecendo as características farmacológicas do metilfenidato e da lisdexanfetamina, bem como do seu potencial em causar reações adversas, faz-se necessário avaliar o perfil de segurança desses fármacos a partir de notificações espontâneas de suspeitas de reações a medicamentos. Diante desse cenário, o objetivo do presente estudo foi descrever e comparar o perfil dos eventos adversos a metilfenidato e lisdexanfetamina a partir de notificações espontâneas de reações adversas e avaliar a presença de sinal em farmacovigilância, utilizando medidas de desproporcionalidade. Foi realizado um estudo transversal de farmacovigilância passiva, usando como fonte de dados os relatórios de segurança de casos individuais (ICSR, em inglês, Individual Case Safety Report) de relatos notificados à FDA e disponibilizados ao público através do FAERS Public Dashboard. No estudo foram incluídas todas as notificações espontâneas de eventos adverso a medicamentos recebidas pelo FAERS de 1968 até 30 de junho 2023 associadas com o metilfenidato e a lisdexanfetamina, sendo um total de 48.194 notificações para o metilfenidato e 16.746 para a lisdexanfetamina. Apesar das limitações do estudo e dos sistemas de notificação espontânea (FAERS), o presente estudo permitiu a observação de diferenças no perfil epidemiológico das notificações de eventos adversos relacionadas ao metilfenidato e à lisdexanfetamina. Observou-se uma maior prevalência de notificação de eventos adversos relacionados a indivíduos do sexo masculino, para ambos os fármacos, quando o sexo é especificado na notificação, e maior prevalência de notificações envolvendo a faixa etária de 3 a 11 anos, para o metilfenidato, e envolvendo a faixa etária de 18 a 64 anos, para a lisdexanfetamina, quando a idade é especificada na notificação. A análise de desproporcionalidade identificou aumento de chance de relato a reações adversas bem estabelecidas, como dor de cabeça para o metilfenidato e redução de apetite para a lisdexanfetamina, bem como aumento de chance de relato para reações mais graves como suicídio e parto prematuro para a lisdexanfetamina. Estes resultados ressaltam a importância do uso racional e monitoramento cuidadoso dos pacientes que utilizam esses medicamentos.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Desenvolvimento e avaliação de formulações tópicas contendo prebióticos e pós-bióticos frente a microrganismos patogênicos presentes na microbiota da pele com psoríase
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-05-22) Mascarenhas, Nadine Gonçalves [UNIFESP]; Lopes, Patrícia Santos [UNIFESP]; Andréo Filho, Newton [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4715398927727906; http://lattes.cnpq.br/7939687315116927; ttp://lattes.cnpq.br/3730605049814516
    A psoríase é uma doença inflamatória crônica, não contagiosa e imunomediada que afeta a pele. Os tratamentos disponíveis auxiliam no controle da doença, mas há limitações que interferem na eficácia e adesão aos tratamentos tópicos. Visto que a microbiota da pele é um potencial alvo terapêutico, o objetivo do estudo foi avaliar a atividade de géis à base de hidroxietilcelulose contendo prebióticos à base de β-glucanos e de pós-bióticos de Lactobacillus paracasei e Saccharomyces cerevisiae frente ao Staphylococcus aureus e Malassezia furfur in vitro, microrganismos patógenos presentes na microbiota da pele com psoríase, a fim de proporcionar novas estratégias para auxiliar no tratamento da doença e reequilíbrio da microbiota da pele. Os extratos (pós-bióticos) foram coletados durante a fase de crescimento estacionária dos probióticos. Os extratos passaram pelo processo de extração com solventes orgânicos a fim da obtenção de um perfil químico do conteúdo por meio da Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). As atividades dos pós-bióticos e dos β-glucanos foram avaliadas no teste de microdiluição em caldo e teste de difusão em ágar. Os géis foram avaliados no teste de difusão em ágar. A faixa de concentração entre 500 mg/ml e 125 mg/ml do extrato de L. paracasei inibiu mais de 96% o crescimento da bactéria, enquanto 500 mg/ml do extrato inibiu 89,63% o crescimento da M. furfur. A concentração de 500 mg/ml do extrato da S. cerevisiae inibiu mais de 90% o crescimento dos microrganismos. O β-glucano derivado de aveia a 0,5% (v/v) foi capaz de inibir mais de 97% do crescimento dos microrganismos, e o β-glucano derivado da levedura nas concentrações de 0,25% e 0,5% (p/v) inibiu o crescimento de S. aureus e M. furfur em 60,66% e 59,67%, respectivamente. No teste de difusão em ágar, os ativos formaram halos de inibição entre 9 mm e 15 mm frente aos microrganismos, com exceção do β-glucano derivado da levedura. Entretanto, após a incorporação dos ativos nos géis, não foi observada atividade antimicrobiana. Os resultados são promissores e mostram o potencial dos compostos em auxiliar no reequilíbrio da microbiota da pele com psoríase. São necessárias mais pesquisas para identificar as moléculas produzidas pelos probióticos, determinar os mecanismos envolvidos nessa relação e avaliar o veículo adequado para incorporação dos ativos.
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    Embargo
    Síntese de derivados imidazotiazólicos como potenciais esquistossomicidas
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-15) Costa, Helena Gabrielle de Oliveira [UNIFESP]; Rando, Daniela Gonçales Galasse [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0444555512774012; https://lattes.cnpq.br/2841010404101626
    A esquistossomose é uma doença negligenciada que atinge, atualmente, milhares de pessoas no mundo. É responsável por 500.000 mortes anuais, deixando 800 milhões de pessoas em situação de risco de infecção. No Brasil em estimativa, atinge mais de 10 milhões de indivíduos, geralmente com menor acesso à informação e ao saneamento básico. É, ainda, uma doença negligenciada, para qual o tratamento é baseado em um único fármaco, o praziquantel (PZQ) que, apesar de muito eficaz, relatos de resistência vêm surgindo na literatura em relação ao mesmo. Frente ao exposto e aos relatos de aparecimento de resistência, a necessidade de fármacos alternativos para tratamento, torna-se urgente. Deste modo, nesta proposta pretende-se preparar compostos híbridos contendo imidazo[2,1-b]tiazóis em suas estruturas. Tais compostos podem ser classificados como híbridos uma vez que se pretende mesclar a estrutura imidazotiazólica a outras classes químicas reconhecidamente ativas contra o S. mansoni, a saber, as N-acilidrazonas, as chalconas e diidropiridinas. Como híbridos moleculares, ainda, espera-se que tais compostos atuem como uma entidade molecular única e não produzindo duas ou mais moléculas ativas no organismo humano, como seria o caso da produção de pró-fármacos. Até o momento foram obtidos dois intermediários aminotiazólicos e, dois blocos centrais imidazotiazólicos, subsequentemente ocorreram as tentativas de acoplamento e adaptações para o alcance dos produtos. As sínteses apresentadas neste trabalho foram baseadas nos artigos “Efficient one-pot synthesis of ethyl 2-substitued-4- methylthiazole-5-carboxylates”, “Synthesis and Applications of Imidazothiazoles: An Overview” e “Synthesis of Chalcones Derivatives and Their Biological Activities: A Review”. Concluindo o processo para obtenção dos análogos híbridos, obteve-se dois intermediários sintéticos 2-aminotiazol e dois blocos centrais imidazotiazólicos.Durante este período obtiveram-se algumas dificuldades em relação a reatividade dos produtos, dificultando o processo de hibridação.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Síntese e avaliação da atividade de aril-alquilamido-piperazinas como ligantes duais de receptores H3 e colinesterases
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-01-26) Andrade, Isabela Will de; Fernandes, João Paulo dos Santos [UNIFESP]; Varela, Marina Themoteo; http://lattes.cnpq.br/7154916827392176; http://lattes.cnpq.br/7259164526317967; https://lattes.cnpq.br/3468114855781661
    Grande parte das doenças neurológicas que acarretam declínio cognitivo, envolve um desbalanço de neurotransmissores no Sistema Nervoso Central (SNC). Desta forma, pelo fato dos sistemas colinérgico e histaminérgico estarem intimamente relacionados com os processos cognitivos, a interação entre alvos presentes nesses sistemas pode gerar considerável melhora na cognição. Em vista disso, o planejamento e desenvolvimento de um único fármaco capaz de agir em mais de um alvo de interesse seria uma estratégia viável para o tratamento do déficit cognitivo presente nessas doenças neurológicas. Portanto, na busca por novos agentes duais anti-colinesterásicos (ChE) e antagonistas/ agonistas inversos dos receptores H3 (H3R), um conjunto de aril-alquilamido-piperazinas foi planejado e sintetizado com variações dos substituintes da região aromática e do grupo básico. Estes compostos foram preparados a partir de fenóis, que foram alquilados com cloroalquilésteres, hidrolizados e então usados para preparar as amidas finais com substituintes piperazínicos. Onze compostos foram preparados, dos quais 9 foram testados quanto à capacidade de inibição nas colinesterases a 100 μM, sendo que os mais promissores tiveram o seu IC50 determinado. Como resultado, os compostos geraram porcentagens de inibição que variaram de 16-65% na butirilcolinesterase (BuCHE) e 40-59% na acetilcolinesterase (AChE), sendo que o composto 6a apresentou a melhor capacidade de inibição na BuCHE (IC50 57,75 μM), e alguma atividade na AChE (59% de inibição a 100 μM). Apenas os compostos 6a e 6b foram testados quanto à inibição do H3R (1 μM), apresentando 58% e 50% de taxas de inibição, respectivamente. Em suma, os compostos precisam ser aprimorados futuramente para atingir melhores resultados como inibidores das ChEs e afinidade nos H3Rs.