PPG Técnica Operatória e Cirurgia Experimental (até 2002)

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    Estudo da lesão de isquemia e reperfusão hepática com e sem obstrução da via biliar e a modulação pela N-acetilcisteína e pelo precondicionamento isquêmico em ratos
    (Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2004-09) D'Oliveira, Djalma Manoel Rodrigues [UNIFESP]; Montero, Edna Frasson de Souza [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O objetivo foi estudar os efeitos do precondicionamento isquêmico e da N-acetilcisteína no clampeamento da tríade portal comparado com o clampeamento vascular excluindo a via biliar. Foram utilizados oitenta ratos EPM-1 Wistar distribuídos aleatoriamente em 2 grupos de 40 animais. Estes se distinguiram pela inclusão (CVB=1) ou não (SVB=2) do ducto biliar no clampeamento e foram redistribuídos em subgrupos de 10. IR1: 20 minutos após a celiotomia, o pedículo contendo os elementos vasculares e o ducto biliar para os lobos mediano e lateral esquerdo do fígado foi clampeado por 40 minutos, seguido de 30 minutos de reperfusão; PCI1: 10 minutos de isquemia e 10 minutos de reperfusão. Após o PCI, seguiu-se o mesmo procedimento usado para IR1; NAC1: (150mg.Kg-1 ), administrada 15 minutos antes do período isquêmico e 5 minutos antes da reperfusão; S1: dissecção e clampeamento exclusivo do ducto biliar durante o período de isquemia. Nos subgrupos IR2, PCI2 e NAC2, o clampeamento excluiu a via biliar; S2: dissecção e observação por 90min. Foram colhidas amostras de sangue para a dosagem dos níveis enzimáticos e fragmento do fígado isquêmico para coloração HE. Na análise estatística dos resultados foram utilizados testes não paramétricos e o nível de rejeição da hipótese de nulidade foi fixado em 5%. A lesão de IR hepática foi menos grave nos animais do grupo de clampeamento seletivo incluindo o ducto biliar, com AST (766 vs 1380) e ALT (840 vs 1576); PCI protegeu o fígado da IR nos animais com clampeamento seletivo da tríade portal com relação à AST (421 vs 1131) e ALT (315 vs 1085). Na avaliação morfológica, o PCI inibiu a ocorrência de esteatose microvesicular e núcleos picnóticos (0% de lesão moderada ou intensa) e a NAC protegeu parcialmente 17% e 50% de lesão moderada ou intensa para CVB e SVB, respectivamente. O clampeamento seletivo da tríade portal resulta em lesão de IR do fígado menos grave, quando comparado à exclusão do ducto biliar. O PCI protege o fígado da lesão de IR. A NAC mostra um efeito de proteção parcial, reduzindo as alterações parenquimatosas, mas não os níveis de aminotransferases.
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    Estudo da translocação bacteriana na vigência de choque hemorrágico agudo em ratos
    (Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Guimaraes Neto, Jose de Freitas [UNIFESP]; Koh, Ivan Hong Jun [UNIFESP]
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    Dilatação mecânica ou traqueoesofagoplastia na estenese longitudinal na traqueia de cães
    (Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2004) Vaidergorn, Jairo [UNIFESP]; Gomes, Paulo de Oliveira [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Introdução: A estenose traqueal pode ser conseqüência de diversas afecções. A ressecção traqueal é um dos métodos mais utilizados para o tratamento dessa seqüela, desde que a estenose não exija a ressecção de grande parte do órgão. Objetivo: a proposição desse trabalho é de criar um modelo experimental e um novo método operatório para o tratamento da estenose traqueal extensa. Métodos: Foram operados 40 cães, distribuídos em quatro grupos; no grupo A foi realizada uma traqueoestenose longitudinal e o animal foi observado por 21 dias de pós-operatório, quando ocorreu a eutanásia; no grupo B, após a mesma traqueoestenose houve o período de observação e a eutanásia ocorreu no 42° dia; no grupo C, os animais foram submetidos á traqueoestenose e, à sete dilatações mecânicas, foram observados até a eutanásia aos 21 dias de P.O. Nos animais do grupo D realizou-se traqueoestenose semelhante aos grupos anteriores e no 21° dia foram reoperados com uma traqueoplastia com o esôfago cervical no intuito de aumentar os diâmetros internos da traquéia. Ocorreu mais um período de observação de 21 dias até a eutanásia. Foram feitos exames hematológicos, medidas dos diâmetros traqueais, pesagens e mensurações de fluxo de água antes e após as operações. Resultados: O peso decresceu significantemente ao teste t no grupo B, em média de 17220g para 15551g. Ocorreu uma elevação significante do pH e do excesso de bases no Grupo B ao Teste de Wilcoxon. Também mostrou-se que os diâmetros externos látero-lateral e dorso-ventral decresceram significantemente em todos os quatro grupos. No grupo D, pelo Teste de Mann-Whitney, notou-se que a variação percentual desses diâmetros foi maior no grupo B do que no grupo D. Observou-se que em relação ao diâmetro interno látero-lateral de todos os quatro grupos de animais houve uma diminuição significantemente entre os períodos de pré-operatório e de eutanásia. Na comparação entre as variações percentuais do diâmetro interno látero-lateral dos Grupos B e D identificou-se que elas foram significantemente maior no Grupo B, fato também respaldado pelo índice de estenose látero-lateral. Contudo, nos diâmetros internos dorso-ventral ocorreu uma diminuição significante nos grupos A e B pelo teste t para dados emparelhados. O grupo de maior incidência de deiscências foi o Grupo C(62,5 por cento). Conclusão: o modelo de traqueoestenose proposto mostrou-se efetivo e a traqueoesofagoplastia foi mais eficaz do que a dilatação mecânica no tratamento da estenose traquealextensa.
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    Oxigenoterapia hiperbárica em lesões actinicas de vesícula urinária de ratas: estudo histológico e histoquímico
    (Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2004) Oliveira, Tânia Cilja Scheid Rodrigues de [UNIFESP]; Gomes, Paulo de Oliveira [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Objetivo: avaliar os efeitos da oxigeoterapia hiperbárica em lesões actínicas de vesícula urinária de ratas submetidas a radiação ionizante. Método: foram utilizadas 38 ratas adultas distribuídas aleatoriamente em quatro grupos: Grupo I (controle), Grupo II (radioterapia), Grupo II (oxigenioterapia hiperbárica) e Grupo IV (radioterapia e oxigenioterapia hiperbárica).O Grupo I foi submetido à exérese de vesícula urinária e eutanásia. O Grupo II foi submetido a cinco sessões de oxigenoterapia hiperbárica a 3 ATA, e após três dias, exérese de vesícula urinária e eutanásia. No Grupo III foram realizadas oito sessões de 5 Gy de radioterapia, e após sete dias, procedimento igual a o grupo I. O grupo IV constou de oito sessões de radioterapia, intervalo de sete dias e posterior oxigenoterapia hiperbárica, por cinco dias e procedimento igual ao Grupo I. As vesículas urinárias foram enviadas para estudo histológico e histoquímico. Os critérios de avaliação histopatológicos foram: necrose da mucosa, vacuolização epitelial, necrose e atrofia da mucosa, fibrose de submucosa e alterações vasculares. Para estudo histoquímico foi utilizado a coloração de AgNORs e a contagem dos NORs. Resultado: não houve diferença histológica entre os grupos. As médias de NORs encontradas foram: GI:2,1; GII:1,7; GIII:2,22 e GIV:2,21. Houve diferença significativa do número de NORs no grupo radioterapia quando comparado aos demais grupos. Conclusão: a radioterapia reduz a quantidade de NORs do núcleo das células, a oxigenoterapia hiperbárica provoca recuperação do número de NORs sendo adequado o uso do AgNOR como método de avaliação dos efeitos da radioterapia e oxigenoterapia hiperbárica no epitélio vesical de ratos fêmeas.
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    Necrose e apoptose celular após reaplicação de ondas de choque em rins de ratos diabéticos
    (Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2004) Kira, Vicente Massaji [UNIFESP]; Ortiz, Valdemar [UNIFESP]
    O objetivo deste trabalho é estudar as repercussões das ondas de choque e a expressão morfológica da necrose e da apoptose no rim de animal de experimentação .A incidência da litíase urinária é estimada em torno de 3 a 5 por cento da população mundial, comparável à do Diabetes melittus. Cerca de 85 a 90 por cento dos cálculos não eliminados espontaneamente são tratados pelo método da litotripsia extracorpórea, por ondas de choque. Foram utilizados 80 ratos Wistar machos distribuídos em 2 grupos: 40 animais não-diabéticos e 40 animais com diabetes induzida pela aloxana. Estes animais foram redistribuídos em 4 sub-grupos. Os sub-grupos A1 e 131 serviram de controles em relação a A2 e B2, que receberam duas aplicações de 2.000 ondas de choque, com intervalo de 14 entre as aplicações, totalizando 4.000 ondas. Os sub-grupos A3 e 133 serviram de controle em relação a A4 e B4, que receberam uma aplicação de 2.000 ondas de choque, com 14 Kv de intensidade. Todos os animais foram examinados três dias após a aplicação. Os principais parâmetros observados foram: hemorragia subcapsular, hemorragia intersticial, hemorragia glomerular, edema perivascular, infiltrado inflamatório crônico, espessamento mesangial e freqüência do índice de apoptose. Os resultados observados permitiram concluir que a aplicação de ondas de choque extracorpóreas, com uma ou duas sessões, em intervalo de 14 dias, produzem lesões teciduais, porém de pequena monta, possivelmente de evolução satisfatória a médio e longo prazo. Os resultados da avaliação do índice de apoptose entre os animais diabéticos e não-diabéticos não mostraram diferenças significativas. Os animais diabéticos com duas aplicações apresentaram maior expressão de apoptose.