Terapia Ocupacional

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    Direitos sexuais e reprodutivos: vivências de mulheres em situação de rua
    (Universidade Federal de São Paulo, 2025-01-10) Rehder, Júlia Pella [UNIFESP]; Surjus, Luciana Togni de Lima e Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8786999221233177; http://lattes.cnpq.br/8498028941136524; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Introdução: O preconceito e opressão com a sexualidade feminina na sociedade machista e patriarcal em que vivemos, reflete na forma como a atividade sexual aparece para as mulheres em situação de rua, seja pela ausência de discussão sobre a temática, seja pela variedade de narrativas que envolvem diferentes dimensões: como forma de violência, oportunidade de trabalho, mas quase nunca como um direito a ser garantido, assim como os direitos reprodutivos dessas mulheres, que são frequentemente violados pelo Estado. Justificativa: Os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, especialmente daquelas em situação de vulnerabilidade extrema, como a condição de rua, embora afirmados nas políticas públicas, não são garantidos, e pelo contrário, por vezes são violados pelo próprio Estado, por meio de legislações e normas de atuação nos serviços. Objetivos: Compreender as condições de garantia dos direitos sexuais e reprodutivos de mulheres em situação de maior vulnerabilidade a partir do previsto nas políticas públicas e das vivências das mulheres em situação de rua. Metodologia: Pesquisa qualitativa, de perspectiva crítica feminista, com utilização de grupo focal desenvolvido com mulheres no campo do espaço de Convivência e Redução de Danos do grupo “Div3rso: Saúde Mental, Redução de Danos e Direitos Humanos”, projeto de extensão da Universidade Federal de São Paulo, campus Baixada Santista. Resultados: Foi realizada revisão de literatura científica na qual foram selecionados 13 artigos, analisados a partir das categorias previamente definidas: a) condições de garantia dos direitos sexuais e reprodutivos de mulheres em situação de rua; b) percepções sobre o papel da sexualidade e da atividade sexual para mulheres em situação de rua; c) principais barreiras ao direito à gestação e maternidade das mulheres que usam drogas; d) importância da redução de danos. Foi também realizada uma etapa empírica junto a mulheres que frequentam ou compõem o Espaço de Convivência e Redução de Danos ofertado semanalmente pelo Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão DiV3rso: Saúde Mental, Redução de Danos e Direitos Humanos da Universidade Federal de São Paulo, Campus Baixada Santista. A partir de um grupo focal que incluiu 8 mulheres, emergiram as seguintes categorias de análise: a) ser mulher em situação de rua; b) informações, recursos e tomada de decisões; c) sexualidade e atividade sexual; d) lugar seguro; e) maternar em situação de rua. Considerações finais: As principais contribuições do estudo foram fazer dialogar os achados da literatura científica com as vivências das mulheres participantes, no que se evidenciou profunda convergência no que se refere à ausência de regulamentações, normativas e práticas garantidoras de direitos sexuais e reprodutivos, somente vivenciados no cárcere e em condição de masculinidade. O corpo como espaço de violência e submissão patriarcal, além de objeto nas trocas materiais de subsistência, parece sobressair a qualquer possibilidade de vivência prazerosa ou de realização pessoal. Faz-se necessário maior investimento em pesquisas que promovam a participação das mulheres que vivenciam a situação de rua e a implementação de ações práticas e serviços voltados às garantias de suas necessidades.
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    A tecnologia assistiva no cotidiano de pessoas com hipofosfatemia ligada ao x (xlh)
    (Universidade Federal de São Paulo, 2025-01-09) Szram, Maryana Helen [UNIFESP]; Jurdi, Andrea Perosa Saigh [UNIFESP]; Vasques, Vanessa Giovana [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3095525553182069; http://lattes.cnpq.br/4140547211703368; https://lattes.cnpq.br/8677035129318646; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    A hipofosfatemia ligada ao X (XLH) é uma condição genética rara que afeta a saúde física e social de indivíduos. Este estudo teve como objetivo fazer um levantamento dos produtos assistivos utilizados no cotidiano de adultos com XLH e conhecer a percepção deles acerca desses recursos. A pesquisa, de caráter qualitativo e exploratório, contou com a participação de sete brasileiros entre 18 e 43 anos, e utilizou entrevistas semiestruturadas para coleta de dados. Os dados obtidos evidenciaram os produtos de Tecnologia Assistiva (TA) mais utilizados e a opinião dos participantes acerca da melhora da dor, desempenho ocupacional, facilidade da realização das atividades e promoção de independência graças à TA. Já a análise de conteúdo temática trouxe 3 núcleos temáticos, de acordo com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde: (1) Desvios de Funções Fisiológicas e Estruturas; (2) Atividades e Participação; (3) Fatores Ambientais. Embora a expressão do XLH seja semelhante entre os indivíduos, a pesquisa destacou a importância de um cuidado personalizado e integral, para melhor compreender as necessidades desse cotidiano e qual produto assistivo poderia auxiliar na funcionalidade, promovendo melhora no desempenho, autonomia, independência e participação social.
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    Mapeamento e caracterização das instituições nacionais de equoterapia, com enfoque no litoral de São Paulo; um olhar da Terapia Ocupacional
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-10) Costa, Clara Reyna [UNIFESP]; Silva, Carla Cilene Baptista da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7118155019861351; https://lattes.cnpq.br/4101515117561581; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    A Equoterapia é um recurso terapêutico que visa trazer benefícios para os praticantes através da montaria com equinos que pode proporcionar benefícios como: melhora do controle postural e equilíbrio, estimulação sensorial, melhora na força muscular, conscientização do próprio corpo, aperfeiçoamento da coordenação motora, entre outros. Este estudo busca entender como se dá essa prática no Brasil. Propõe-se, assim, a analisar documentos-lei que regulamentam a atuação e entender como os centros se distribuem no território nacional com um enfoque maior na região do litoral de São Paulo, onde foram respondidas perguntas específicas relacionadas ao perfil destas instituições. Além disso, busca trazer uma reflexão acerca das potencialidades do Terapeuta Ocupacional dentro de lugares que trabalham com equoterapia. A pesquisa identificou que atualmente a prática da equoterapia está bem embasada por documentos reguladores. Também foi constatado que, apesar do estado de São Paulo possuir cerca de um quarto dos centros de equoterapia do país, o litoral paulista possui apenas três instituições registradas na ANDE Brasil. Por fim, este estudo trouxe argumentos que fazem possível concluir que o terapeuta ocupacional, devido às diversas possíveis contribuições, pode vir a ser um profissional importante em centros de equoterapia.
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    Acesso aberto (Open Access)
    O brincar na concepção de educadores de serviços de acolhimento
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-10) Zorzi, Giovanna [UNIFESP]; Jurdi, Andrea Perosa Saigh [UNIFESP]; https://lattes.cnpq.br/4140547211703368; http://lattes.cnpq.br/5742115744914095; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Quando o acolhimento institucional se faz necessário, o espaço da instituição se torna o principal ambiente frequentado pela criança Com isso, é importante que esse local tenha uma dinâmica que favoreça o desempenho ocupacional da criança nas diferentes ocupações do cotidiano, respeitando a individualidade das crianças e adolescentes. No caso de crianças que estão em situação de abrigo, os profissionais da instituição, chamados educadores sociais, são os responsáveis pelo desenvolvimento social das crianças, isso inclui auxílio nas atividades de vida diárias (AVD’s), incentivo nas brincadeiras e socialização, dentre outros. O objetivo da pesquisa foi analisar a concepção do brincar de educadores sociais em um serviço de acolhimento, em conjuntura com as demandas da rotina de trabalho. Pesquisa qualitativa, exploratória, utilizou como instrumento de pesquisa um roteiro de entrevista semi-estruturada. Participaram da pesquisa 4 educadoras sociais. A análise das entrevistas foi feita segundo a análise de conteúdo temática. Os resultados encontrados mostram que a ludicidade das educadoras e a concepção do brincar está relacionado com as experiências lúdicas da própria infância; essas experiências se refletem na dinâmica da rotina do serviço de acolhimento; a formação e capacitação foram reconhecidas pelas educadoras como importante para o desempenho da prática profissional e oferece uma segurança maior no desempenho das atividades cotidianas.
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    Avaliação da implementação da Comunidade Amiga da Demência em Santos: um estudo piloto
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-06) Meneghetti, Giulia [UNIFESP]; Rebello, Giulia Meneghetti [UNIFESP]; Mattos, Emanuela Bezerra Torres [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3746624378040152; http://lattes.cnpq.br/3624684414271482; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Introdução: O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. A idade é o principal fator de risco para o desenvolvimento da demência. Esta condição afeta as funções cognitivas, pode acarretar alterações de comportamentais e gerar dependência gradual na medida em que evolui. A cidade de Santos tem o percentual de 21,21% de pessoas idosas entre os habitantes, sendo de grande importância projetos que agreguem conhecimento e redução ao estigma associado a doença. Objetivo: Implementar o projeto piloto “Comunidade Amiga da Demência” na Universidade Federal de São Paulo campus Baixada Santista. Método: O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo. Em seguida, foi divulgado junto à comunidade acadêmica para que os interessados se inscrevessem via link de formulário. O estudo aconteceu no período de março a outubro de 2024. Os critérios de inclusão foram: ter idade igual ou superior a 18 anos, trabalhar e/ou estudar na UNIFESP/Baixada Santista e não ter tido disciplinas relacionadas à demência, mas através do acesso contínuo do conteúdo. A sessão informativa teve duração de 1 hora. Todos os participantes receberam um link pré e pós sessão para colher informações sociodemográficas e de conhecimento sobre a demência. Todos os resultados foram tabulados em planilha Excel e analisados estatisticamente. Resultados: Participaram 12 pessoas. Após a sessão informativa, pode-se interpretar uma mudança positiva na percepção das participantes sobre a demência. A análise quantitativa trouxe que, após a sessão, a maioria dos participantes reconheceu a capacidade das pessoas com demência de realizar atividades diárias e a importância da inclusão das pessoas com demência e cuidadores no meio social. Conclusão: O programa Amigos da Demência é uma importante tecnologia social para a promoção de conscientização e inclusão de pessoas com demência, evidenciando a necessidade de políticas públicas e ações comunitárias para o melhor bem-estar desse grupo na sociedade.