Engenharia de Petróleo
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Submissões Recentes
- ItemAcesso aberto (Open Access)Tratamento da água produzida de petróleo por processos oxidativos avançados: fotocatálise e fotofenton(Universidade Federal de São Paulo, 2017) Ferraz, Nathalia Pereira [UNIFESP]; Silva, Priscila Christopoulos [UNIFESP]; Asencios, Yvan Jesus Olortiga [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3495814590644361; http://lattes.cnpq.br/4451032849407175; http://lattes.cnpq.br/1930282006258879; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Durante a extração do petróleo, são produzidos concomitantemente três produtos: o óleo, a água e o gás. Estes devem ser tratados de acordo com a legislação ambiental vigente. A água que chega até a superfície, é denominada água produzida (AP). Esta será tratada e, por fim, descartada no ambiente marinho. No entanto, na água produzida estão presentes gotículas de óleos e graxas que devem ser removidas antes do descarte. No Brasil, o CONAMA, através da resolução 393/07 que trata da análise de amostras de água produzida de petróleo estabelece como valor máximo mensal de teor de óleo e graxas (TOG) 29 ppm , podendo alcançar valores máximos diários de 42 ppm. Além do TOG, no artigo 10 da mesma resolução, consta a obrigatoriedade de empresas operadoras de petróleo realizarem monitoramento semestral da água produzida, identificando, através de cromatografia, parâmetros como: compostos orgânicos e inorgânicos, radioscópicos e toxicidade. Mais especificamente, na resolução do CONAMA 357/05, levando se em consideração águas salinas (classe 1), consta que a concentração de Carbono Orgânico Total (COT) deve ser de 3ppm e a concentração de fenol (que reage com 4-aminoantipirina) de 0,06ppm. A ideia do nosso trabalho é atingir valores próximos ao COT estabelecido pela legislação por meio de processos oxidativos avançados, com foco nos processos Foto-Fenton e Fotocatálise-heterogênea.
- ItemEmbargoPapel da manutenção preditiva na prevenção de acidentes na indústria de petróleo e gás(Universidade Federal de São Paulo, 2023) Pires, Juliana Santos [UNIFESP]; Rotava, Elói [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7351436036418241; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A indústria de petróleo e gás é caracterizada por processos complexos e operações de alto risco, onde a segurança e a integridade dos equipamentos são fundamentais. Nesse contexto, a manutenção preditiva emerge como uma estratégia crucial para evitar acidentes, identificando potenciais falhas nos equipamentos antes que evoluam para situações críticas. Diante disso, a presente pesquisa apresentou como objetivo averiguar o papel da manutenção preventiva na prevenção de acidentes na indústria de petróleo e gás. Para tanto, foi usada como metodologia de pesquisa a revisão de literatura, o referencial teórico pautou-se em estudos e pesquisas relacionadas ao tema. Os resultados demonstraram que, sem dúvidas, a manutenção preditiva emerge como sendo indispensável, levando em consideração que qualquer parada de equipamentos na operação é danosa, no entanto, quanto ela ocorre de maneira imprevisível é ainda mais prejudicial, a análise dos resultados obtidos destaca a eficácia da manutenção preditiva na identificação precoce de falhas, redução de paradas não programadas e aumento da disponibilidade operacional. Portanto, conclui-se que a manutenção preditiva desempenha um papel fundamental na prevenção de acidentes na indústria de petróleo e gás. A implementação eficaz dessas práticas não apenas melhora a segurança operacional, mas também otimiza a eficiência global dos processos, proporcionando benefícios substanciais para a indústria.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A utilização do diesel verde como um novo combustível de origem renovável(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-12) Santos, Stefhany Taina Souza [UNIFESP]; Barbosa, Lúcio Leonel [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4184066856833642; http://lattes.cnpq.br/0035727023657566; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Com os avanços tecnológicos e o aumento das atividades industriais, a demanda por energia tem crescido continuamente. Em 2023, aproximadamente 84% da energia produzida no Brasil era gerada de fontes fósseis, enquanto cerca de 15% provinham de fontes renováveis. Entre os combustíveis fósseis, o óleo diesel destaca-se como um dos mais utilizados, sendo essencial para o desenvolvimento econômico do país. No entanto, seu consumo gera preocupações ambientais e de saúde pública. Para mitigar as emissões de gases de efeito estufa, foi implementada a legislação que estabelece a mistura de biodiesel ao diesel comercializado. Embora o biodiesel seja uma alternativa viável devido à sua matéria-prima renovável e menor emissão de poluentes, ele ainda enfrenta desafios como menor estabilidade oxidativa e comportamento físico-químico em baixas temperaturas, o que pode levar à degradação durante o armazenamento. Além disso, a mistura do biodiesel com o diesel facilita a adulteração. Nesse contexto, o diesel verde surge como uma solução inovadora, combinando eficiência energética e sustentabilidade ambiental. Produzido a partir de fontes renováveis, como óleos vegetais (óleo de soja, milho, canola) e resíduos orgânicos (como restos de alimentos e gordura animal), o diesel verde oferece alta compatibilidade com motores convencionais, desempenho semelhante ao diesel fóssil e uma pegada de carbono significativamente menor. Este estudo analisa comparativamente o diesel comum, o biodiesel e o diesel verde, explorando suas características, desafios e vantagens. Conclui-se que o diesel verde possui potencial para substituir gradualmente os combustíveis fósseis, promovendo uma transição para um futuro energético mais sustentável. Além disso, a transição para combustíveis renováveis, como o diesel verde, está diretamente alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em particular, o diesel verde contribui para o ODS 7 (Energia Limpa e Acessível), ao promover o uso de fontes de energia renováveis, e o ODS 13 (Ação contra a Mudança Global do Clima), ao reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Ao incentivar o desenvolvimento de tecnologias mais limpas e sustentáveis, o uso do diesel verde também apoia o ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura), reforçando a importância de inovações tecnológicas e políticas públicas, como incentivo fiscal, que favoreçam um crescimento econômico mais sustentável e inclusivo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise da eficiência e perdas de óleo na gestão de produção no pré-sal da Bacia de Santos(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-04) Chiarato, Stephanie Gargagim [UNIFESP]; Pereira, Anderson do Nascimento [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0061685969503666; http://lattes.cnpq.br/0125215562493681; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O setor de petróleo é de grande importância estratégica para o Brasil, representando cerca de 13% do PIB nacional. Nesse contexto, a busca pela otimização na exploração e extração de petróleo é contínua, enfrentando desafios significativos, como as condições extremas de operação, a complexidade técnica dos reservatórios e a necessidade de mitigar impactos ambientais. A gestão eficiente da produção é essencial para garantir a viabilidade econômica e ambiental desta atividade. A aplicação de tecnologias avançadas, como a injeção de água e gás, uso de automação para manutenções preditivas e materiais mais modernos é explorada neste estudo como uma forma de otimizar a produção e minimizar perdas. O trabalho analisa as causas das ineficiências, o impacto das paradas programadas, a gestão da integridade estrutural das plataformas e os avanços tecnológicos que enfrentam os desafios climáticos e operacionais. Adicionalmente, compara dois casos de FPSOs: o FPSO Cidade de Angra dos Reis e o FPSO Cidade de Saquarema, que iniciaram sua produção em períodos diferentes, um em 2010 e outro em 2016, respectivamente. Os resultados demonstram que o FPSO Cidade de Saquarema, por ser mais moderno, alcançou maior eficiência operacional graças ao uso de materiais resistentes à corrosão, sistemas de monitoramento em tempo real e manutenção preditiva. Isso resultou em menor tempo de parada e redução de custos operacionais. Por outro lado, o FPSO Cidade de Angra dos Reis, ao lidar com desafios relacionados à corrosão dos risers, que exigiram intervenções de modernização para assegurar a continuidade das operações. A pesquisa destaca que o uso contínuo de tecnologias inovadoras, aliado a práticas de gestão eficientes, é essencial para garantir a sustentabilidade e a competitividade das operações de óleo e gás, lições que podem ser aplicadas em futuras operações em contextos semelhantes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Expansão do Mercado de Gás Natural no Brasil - Uma análise da competitividade e dinamicidade do setor com a nova lei do gás(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-13) Vieira, Kananda Mendes [UNIFESP]; More, Rodrigo Fernandes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9457451060741438; http://lattes.cnpq.br/4267514835562851O setor de gás natural no Brasil tem passado por transformações significativas com a implementação da nova Lei do Gás, que visa promover a expansão e a competitividade do mercado. Este trabalho tem como objetivo analisar o impacto dessa legislação sobre a dinâmica do setor, a competitividade entre os atores envolvidos e as perspectivas de crescimento do mercado. Foi utilizado uma abordagem qualitativa através de uma revisão bibliográfica, assim, a análise é decorrida apresentando os resultados observados até o presente momento, concluindo que por mais que o país esteja no caminho certo para um setor mais dinâmico, o país ainda carece de regulações claras e falta de infraestrutura, além da Petrobrás continuar detendo a maior parte dos setores da cadeia produtiva do gás natural, sendo assim, evidenciando que será um demorado processo até uma mudança efetiva.