PPG Medicina Interna e Terapêutica (até 2010)
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Ensaio clínico randomizado por cluster para avaliação da efetividade de um instrumento de reconhecimento diagnóstico e de orientação terapêutica de transtorno depressivo em atenção primária à saúde(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2007-10-05) Tsuji, Selma Rumiko [UNIFESP]; Matos, Delcio [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Avaliação da efetividade de um instrumento de reconhecimento diagnóstico e de orientação terapêutica para transtornos depressivos em atenção primária. Método: Ensaio clínico controlado com randomização por cluster de oito médicos clínicos das Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Marília, estado de São Paulo, Brasil. Os médicos clínicos foram randomizados para tratarem os pacientes do modo habitual ou para experimentarem um guia de tratamento para pacientes diagnosticados com depressão, de acordo com os critérios do DSM-IV e com pontuação de 8 a 22 pontos na escala HAM-D de gravidade de depressão. Entre os pacientes encaminhados para avaliação por uma psiquiatra foram recrutados 30 pacientes para cada médico clínico. Os pacientes foram atendidos pelo médico clínico por dezesseis semanas, com três atendimentos de apoio no primeiro mês, e, mensalmente, do segundo ao quarto mês. Medidas de desfecho: Reconhecimento diagnóstico com início de tratamento para o paciente com transtorno depressivo pelo médico clínico, e remissão clínica para o paciente após dezesseis semanas de acompanhamento. Resultados: As taxas de perdas foram de 23 /114 (20.2%) e 13/120 (10.8%) respectivamente no grupo de tratamento habitual e de intervenção (p = .153). No 4º mês, a taxa de remissão clínica para o paciente foi de 65/114 (57.0%) no grupo de tratamento habitual e 84/120 (70.0%) no grupo de intervenção experimental (p = .004). A taxa de início de tratamento no grupo experimental (119/120 (99.2%)) foi maior do que no de tratamento habitual (100/114 (87.7%), mas a diferença não foi estatisticamente significativa (p = .154). Conclusões: O uso de um instrumento de orientação diagnóstica e terapêutica permitiu aos médicos clínicos de atenção primária, a aplicação de intervenção terapêutica adequada resultando na remissão clínica dos pacientes diagnosticados com depressão, no entanto sem alterar as taxas de reconhecimento diagnóstico e início de intervenção terapêutica.
- ItemSomente MetadadadosEletroestimulação do nervo tibial melhora sintomas de bexiga hiperativa neurogênica após AVC em homens: ensaio clínico randomizado controlado(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013) Monteiro, Ebe dos Santos [UNIFESP]; Prado, Gilmar Fernandes do [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Avaliar a efetividade do tratamento por eletroestimulacao do nervo tibial em homens com bexiga hiperativa neurogenica apos acidente vascular cerebral isquemico (AVCI), em 45 dias e 12 meses apos tratamento. Metodo: Estudamos 24 pacientes com mais de 18 anos de idade, com AVCI, ocorrido entre seis meses e tres anos, sem sintomas urinarios previos. Os pacientes foram alocados randomicamente para receber tratamento com eletroestimulacao do nervo tibial, duas vezes por semana por seis semanas (grupo tratamento, n=12) ou orientacoes gerais e alongamento uma a tres vezes ao mes por seis semanas (grupo controle, n=12). Cada sessao durava 30 minutos em ambos os grupos. Os desfechos primarios foram a reducao da frequencia urinaria e urgencia miccional e melhora das variaveis obtidas atraves do diario miccional. Resultados: Os pacientes do grupo de eletroestimulacao, tanto em relacao ao pre-tratamento quanto ao grupo controle, melhoraram os sintomas urinarios, diminuiram a urgencia e a frequencia, e reportaram melhora subjetiva no pos-tratamento. Essa melhora manteve-se no acompanhamento apos 12 meses. Os pacientes que apresentavam lesao em hemisferio cerebral direito, eram mais velhos e tinham maior IMC apresentaram maior chance de desenvolver sintomas urinarios. Conclusao: A eletroestimulacao do nervo tibial e uma opcao segura e efetiva para o tratamento de bexiga hiperativa neurogenica pos-AVC em homens, reduzindo a frequencia urinaria e a nocturia
- ItemAcesso aberto (Open Access)Valor preditivo de variáveis clínico odontológicas para diagnóstico dos distúrbios respiratórios do sono em escolares(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013) Carvalho, Fernando Rodrigues de [UNIFESP]; Carvalho, Luciane Bizari Coin de [UNIFESP] ; Prado, Gilmar Fernandes do [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2617510083171521; http://lattes.cnpq.br/4508875707983155; http://lattes.cnpq.br/2901260585482668Introdução: Os disturbios respiratorios do sono estao relacionados com problemas de ma oclusao e o cirurgiao dentista deve estar apto a reconhecer as alteracoes oclusais que possam estar associados com o desenvolvimento, instalacao ou manutencao dos disturbios respiratorios do sono. Apesar do exame clinico ser rotineiramente utilizado pelos especialistas em ortodontia e ortopedia funcional dos maxilares a divergencia no diagnostico e muito frequente. Objetivo e Metodos: Dois observadores, cirurgioes dentistas, ortopedistas funcionais dos maxilares, examinaram 56 criancas entre 7 e 9 anos de idade para verificar a concordancia intra e inter observador na identificacao de problemas ortodonticos e ortopedicos funcionais. Resultados: A concordancia intraobservador foi forte em todas as variaveis pesquisadas. A concordancia interobservador tambem foi forte exceto na variavel sobremordida que foi boa. Conclusao: O estabelecimento de criterios diagnosticos explicitos da oportunidade ao cirurgiao dentista de reconhecimento das mas oclusoes dentarias potencialmente associadas aos disturbios respiratorios do sono.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Sistema virtual como instrumento avaliativo do desempenho cardíaco em crianças saudáveis(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013) Moran, Cristiane Aparecida [UNIFESP]; Peccin, Maria Stella [UNIFESP]; Dal Corso, Simone [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9690847988531306; http://lattes.cnpq.br/0428199048138850; http://lattes.cnpq.br/7063936220885999Objetivo: Comparar a prevalencia das criancas que atingiram a frequencia cardiaca maxima e submaxima, o comportamento cardiaco, a percepcao de esforco e a motivacao entre o shuttle run teste e o sistema virtual. Metodo: Estudo de delineamento transversal, realizado de Fevereiro a Setembro de 2011. O desempenho cardiaco foi avaliado em criancas saudaveis de 8 a 10 anos de idade, pela frequencia cardiaca (repouso, media e maxima); a percepcao do esforco pela escala de Borg e pela Tabela Ilustrada de Valores. A motivacao foi avaliada de zero (nenhuma) a dez (maxima) no teste shuttle run e sistema virtual com o videogame interativo Nintendo Wii®. Resultados: Das 235 criancas estudadas, 87 (37%) atingiram a frequencia cardiaca maxima e 160 (68,1%) a frequencia cardiaca submaxima no sistema virtual. Ao compararmos o sistema virtual com o shuttle run a frequencia cardiaca maxima foi similar em ambos os testes e a FC media foi maior no sistema virtual. As criancas atingiram a FC maxima em 10 minutos de partida no sistema virtual. As escalas de percepcao do esforco se correlacionam e o Borg modificado se correlacionou com a FC maxima no shuttle run teste. Independente do teste as criancas se mantiveram motivadas, mas atribuiram maior pontuacao no videogame. Conclusao: A prevalencia das criancas que atingiram a FC maxima foi similar nos testes, porem mais criancas atingiram a FC submaxima no sistema virtual. Ao compararmos os testes nao encontramos diferenca na FC maxima, no entanto a FC media foi maior no sistema virtual. As criancas que concluiram o sistema virtual atingiram a FC maxima em dez minutos de partida. As escalas de percepcao se correlacionam e somente o Borg modificado se correlacionou com a FC maxima no SR teste. O sistema virtual pode ser considerado um instrumento motivacional.
- ItemSomente MetadadadosA hipertensão sistólica isolada é adequadamente diagnosticada e abordada por médicos da assistência primária à saúde?(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012) Cacho, Jose Raul Espinosa [UNIFESP]; Atallah, Álvaro Nagib [UNIFESP]Avaliar se os medicos clinicos gerais, da assistencia primaria a Saúde, bem como os medicos cardiologistas credenciados junto ao plano de Saúde Unimed utilizam as melhores evidencias medicas disponiveis quanto ao diagnostico e tratamento da Hipertensao sistolica isolada. LOCAL DO ESTUDO: O estudo com medicos de atencao primaria foi realizado em todos os postos de Saúde de 12 prefeituras da Microrregiao de Dourados-MS. Medicos cardiologistas foram abordados nos locais onde eles prestam assistencia medica aos usuarios do convenio, consultorios e/ou hospitais. METODOS: Apos assinatura do consentimento livre e esclarecido, concordaram em participar deste estudo 63 clinicos, da assistencia primaria a Saúde, e 14 cardiologistas da Unimed. Todos responderam a um questionario previamente testado, que abordava o diagnostico e o tratamento da hipertensao sistolica isolada. Tres cardiologistas, do total de 17, negaram-se a participar do estudo, assim como dois clinicos, do total de 65. Por meio deste questionario, foram obtidos dados demograficos dos participantes. O pesquisador estava presente e a disposicao dos medicos para esclarecer duvidas, e posteriormente recolher o material preenchido. Nao houve recompensa pelo preenchimento do questionario. As respostas foram comparadas com as recomendacoes baseadas em evidencias da literatura. RESULTADOS: Foi detectado pelo estudo que 55,60% dos medicos de atencao primaria utilizam, para o diagnostico, os mesmos valores de pressao, tanto para Hipertensao Sistemica como para Hipertensao Sistolica Isolada. Os cardiologistas, por sua vez (85,7%), utilizam os mesmos criterios para Hipertensao Sistemica e Hipertensao Sistolica Isolada. Para definir criterios de Hipertensao Sistolica Isolada, 58,7% dos medicos de assistencia primaria desconhecem os criterios diagnosticos e, dos 14 cardiologistas entrevistados, 13 nao definem valores corretos de Hipertensao Sistolica. Os grupos pesquisados afirmam que o inicio do tratamento deve ser com monoterapia, porem 37,4% dos medicos da atencao primaria utilizam como primeira linha um diuretico e 24,5% dos cardiologistas tem o mesmo procedimento. CONCLUSAO: A metade da populacao dos medicos objeto deste estudo desconhece o diagnostico de Hipertensao Sistolica Isolada e nao utiliza as evidencias disponiveis para o seu tratamento