PPG - Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia do Mar
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Navegando PPG - Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia do Mar por Palavras-chave "Adsorvente alternativo"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do uso dos resíduos casca de coco (Cocos nucifera L.) e escama de tainha (Mugil liza) como adsorventes alternativos para remoção de cobre de solução aquosa(Universidade Federal de São Paulo, 2022-05-25) Amancio, Luiza dos Santos [UNIFESP]; Alves, Magno José [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7593445100543028; http://lattes.cnpq.br/7212940910036701; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê que somente os rejeitos devem ser encaminhados aos aterros sanitários, indicação não atendida pela maioria dos municípios da Região Metropolitana da Baixada Santista, que encaminham grandes volumes de resíduos sólidos não triados para o aterro Sítio das Neves. A qualidade dos recursos hídricos da região é outra problemática, por estes serem receptores de efluentes industriais e domésticos contendo metais. Em uma tentativa de apresentar melhores formas de destinação e aproveitamento do lixo úmido, assim como propor uma tecnologia alternativa ao tratamento de águas contaminadas da região, este estudo se propôs a avaliar o uso de cascas de coco e escamas de peixe como adsorventes alternativos para remoção de cobre da água. Os adsorventes produzidos sem alteração química foram caracterizados por distribuição granulométrica, pH de ponto de carga zero e Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier. Nos testes em batelada de adsorção e dessorção em hidróxido de sódio, as alíquotas colhidas em tempos pré-determinados foram analisadas para quantificação de cobre pela técnica de Fluorescência de Raios X por Reflexão Total. Modelos cinéticos e de isotermas tiveram seus parâmetros calculados e para melhoria do desempenho da adsorção aplicou-se ao estudo o Delineamento Composto Central Rotacional (DCCR). O modelo cinético de pseudo-segunda ordem mostrou-se o mais adequado aos dados de adsorção tanto em casca de coco quanto em escama de tainha. No estudo das isotermas, o modelo de Freundlich teve melhor ajuste a casca de coco 60 mesh, o modelo de Langmuir descreveu o de escama de tainha 14 mesh e a casca de coco 200 mesh foi bem caracterizada por ambos os modelos. O DCCR indicou que a massa é a variável que mais influencia o processo e a eficiência de remoção do cobre pelos adsorventes variou de 64 e 87%. A etapa de dessorção foi eficiente somente quando aplicada a escama de tainha, indicando-se o uso de outras metodologias para recuperação dos adsorventes oriundos da casca de coco. Os resultados são promissores e indicam que estes materiais, tratados como resíduos, tem grande potencial na remoção de cobre da água.