Navegando por Palavras-chave "sistema renina angiotensina"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemSomente MetadadadosEfeito direto do lipopolissacarídeo de eColi sobre o sistema renina angiotensina intrarrenal em modelo de perfusão renal extracorpórea(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-01-31) Santana, Luciane Gomes [UNIFESP]; Schor, Nestor Schor [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The overstimulation of the renin angiotensin system (RAS) during sepsis is well documented. However, the RAS intrarenal in septic syndrome has not received similar attention. This study evaluated the direct effect of lipopolysaccharide (LPS) of E. coli on the RAS in intrarenal model of renal extracorporeal perfusion. Renal tissue homogenate underwent extracorporeal perfusion was incubated with vehicle or LPS 0.01mg/kg and levels of Angiotensin I (Ang I), Angiotensin II (Ang II) and their metabolites were analyzed by HPLC. Additionally, the activities of renin, angiotensin I converting enzyme (ACE) and angiotensin II converting enzyme (ACE2) were investigated. The levels of angiotensin II on the renal tissue homogenate was quickly elevated (1st hour) keeping this significant increase to the 2nd hour (p <0.05). Similar results were obtained for the Ang I levels (2 twofold, p<0.05). In addition, we investigate the degradation of Ang I and Ang II and demonstrate that its metabolites were also significantly altered levels by LPS. We also observed a significant increase in ACE activity after incubation with LPS, as well as renin. Since the elevation of Ang I production tetradecapeptide resulting from excessive administration was enhanced by LPS (+ 70% vs. vehicle, p <0.05). Renin and angiotensinogen protein levels were not affected by LPS according to western-blot analysis. Taken together, these data demonstrate that LPS significantly up regulates intrarenal RAS through early increase of renin or renin-like activity. These findings are potentially related to the development of and/or recovery from acute renal failure in the context of sepsis.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Modulação do sistema renina angiotensina por alta glicose nas células do ducto coletor em cultura(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-11-30) Leite, Ana Paula de Oliveira [UNIFESP]; Farah, Vera de Moura Azevedo [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O Diabetes Mellitus é uma doença crônica, metabólica, degenerativa e multifatorial caracterizada principalmente pela hiperglicemia. Com complicações potencialmente devastadoras que afeta todas as faixas etárias e abrange todos os estágios de desenvolvimento econômico-social. Há no mundo 382 milhões de pessoas com diabetes. Sabe-se a diabetes pode causar danos renais e sugere-se que o Sistema Renina Angiotensina (SRA) intrarrenal seja o principal responsável por injúrias locais, pois esse estado hiperglicêmico prolongado pode aumentar as ações pró-inflamatórias e pró-fibróticas, as complicações macrovasculares do diabetes, a nefropatia diabética, a lesão de órgão alvo e a hipertensão associada com a síndrome metabólica, efeitos estes mediados pela Angiotensina II (ANGII). O nosso grupo descreveu em células mesangiais, aumento da produção de RNAm da Enzima Conversora de Angiotensina (ECA) e da renina, sendo esses dados diretamente associados ao aumento de ANGII induzida pela alta concentração de glicose. No entanto, essa relação no ducto coletor ainda não foi estudada. Portanto o objetivo do trabalho foi avaliar a modulação do SRA, na atividade das enzimas, na síntese e expressão de proteínas e níveis de peptídeos dos SRA intracelulares e extracelulares em células da medula interna do Ducto Coletor (mIMCD-3) submetidas a uma alta concentração de glicose. As células foram cultivadas em meio DMEM (Dulbecco?s modified Eagle?s medium, Gibco) suplementado com soro bovino fetal (SBF, 5% v/v, GIBCO), NaHCO3 2 g/L, penicilina 10.000 UI/L. As células foram mantidas em placas 100 mm e incubadas a 37°C. Ao atingirem subconfluência (80%), iniciou-se o tratamento com os meios seletivos, obtendo então os grupos: NG (normal glucose, NG; high glucose HG e manitol, M). As atividades da ECA e ECA2 foram avaliadas fluorimetricamente. Os peptídeos do SRA foram avaliados por western blotting e as angiotensinas por HPLC-UV. A localização celular da ECA foi realizada por imunofluorescência. A atividade da ECA foi menor no HG em relação aos grupos NG e M tanto intracelular como extracelularmente. A atividade intracelular da ECA2 foi maior nos grupos HG e M (68 e 73%). A expressão proteica da ECA (69kDa) apresentou-se menor nos grupos HG e M em relação ao NG e a expressão da renina foi maior no HG quando comprados ao NG e M. Sem alteração da expressão no AGT, renina, ECA2 e os receptores AT1, AT2 e MAS. As Angiotensinas I, II e 1-7 foram maior nos grupos HG em comparação ao NG e M tanto intracelular quanto extracelularmente. Com relação a localização, a ECA migrou para o núcleo da célula no grupo HG. Em suma, nesse trabalho observamos que a glicose levou ao aumento das angiotensinas, redução da expressão e a atividade da ECA, aumento da expressão da ECA2 além de proporcionar uma migração da ECA. Diante desses resultados, podemos sugerir que a alta concentração de glicose no DC ativa um mecanismo de compensação que evita os efeitos deletérios desencadeados pela ANG II, e também que a ECA somática ligada à membrana da célula pode possivelmente ser processada e direcionada ao núcleo das células mIMCD-3, mecanismo esse a ser estudado no futuro, que poderá envolver receptores/endossomos/lisossomos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O papel dos receptores AT1 na hipertensão induzida por Angiotensina II: análise do perfil de ativação das vias de sinalização e dos complexos mitocondriais em células mesangiais; e avaliação da resposta pressórica e natriurética - de camundongos knockout para receptores AT1 no túbulo proximal(Universidade Federal de São Paulo, 2020-02-19) Leite, Ana Paula de Oliveira [UNIFESP]; Casarini, Dulce Elena [UNIFESP]; Zhuo, Jia Long [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0534906942293338; http://lattes.cnpq.br/9781219530171420; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A desregulação do Sistema renina angiotensina aldosterona é um dos fatores chaves na hipertensão arterial sistêmica (HAS). Os tratamentos com losartan, bloqueador do receptor AT1 além de melhorar diminuir a pressão arterial (PA) melhora as lesões de órgão alvo, entretanto em alguns pacientes, os efeitos do bloqueador não são tão eficientes. As células mesangiais glomerulares (CM) e o túbulo proximal são alvo da ação da angiotensina II (ANG II) e estão relacionados com lesão de órgão alvo em patologias como a HAS. O aumento da formação de ANGII nas CM pode causar lesão glomerular, promovendo o crescimento celular, hipertrofia e fibrose. Investigamos a sinalização de proteínas fosforiladas e as respostas mitocondriais à ANG II parácrina ou intracelular em CM de murinos (in vitro) e avaliamos a função renal do receptor AT1 em camundongos nocaute para este receptor no túbulo proximal (in vivo). Métodos: As CM foram cultivadas em meio DMEM e Ham's F-12, com 80% de confluência, carenciadas de soro fetal bovino. As células foram tratadas com ANG II na ausência ou presença de inibidores dos receptores AT1 (losartan) e/ou AT2 (PD 123319). As proteínas p-PKCα, p-ERK1/2, p38, p65 e p50 de NF-кB foram analisadas por Western Blotting (WB). As CM, foram submetidas ao processo de transfecção com vetores adenovirais que codificam uma proteína de fusão intracelular de ANG II, a mito-ECFP-ANG II, tratadas com Losartan ou com dupla transfecção com mito-GFP-AT2, para análise complexos mitocondriais proteicos I a V por WB. Os animais nocaute para o receptor AT1 no túbulo proximal e os animais selvagem, de ambos os sexos foram divididos em doze grupos (n=8/grupo), C57BL/6J (C57, selvagem) e mutantes (PT-AT1 -/-, PT). Esses aninais foram infundidos com ANG II por meio de bomba osmótica por 2 semanas (40 ng / min, i.p.), tratados simultaneamente com losartan (20 mg/kg/dia, v.o.) para estudar os papéis do AT1 extrarrenal e no túbulo proximal. Esses animais tiveram a PA verificada via caudal e submetidos a gaiola metabólica para a analise de Na+, Cl- e K+ na urina. Foi realizada a análise histológica do rim esquerdo de machos para observação da deposição de colágeno. A ANG II aumentou significativamente a expressão de p-ERK1/2, p-PKCα, p38 e NF-kb e essas respostas foram atenuadas pelo losartan e/ou PD123319. O mito-ECFP/ANG II aumentou o complexo proteico mitocondrial I a V, o qual foi atenuado pelo losartan ou pela expressão de receptores mito-AT2. A PA foi aproximadamente 13 ± 3 mmHg mais baixa nos camundongos PT-AT1-/- do que nos animais C57. A excreção (24 h) basal de Na+ (UNaV), K+ (UKV) e Cl- urinária (UClV) foi significativamente mais alta nos camundongos PT-AT1a-/- do que nos controles C57. As respostas pressoras frente à ANG II ocorreram de forma semelhante entre C57 e nocaute. Com relação as avaliações metabólicas, em animais C57, a ANG II promoveu a diurese, a ingestão de água, UNaV, UClV e UKV, sendo que a diurese foi atenuada pelo losartan sem alterar os níveis de ions. Já nos animais nocaute, a excreção basal de sódio foi maior do que nos animais C57, a infusão de ANG II promoveu diurese, mas menos que C57, aumentou da ingestão de água e promoveu UNaV, UClV e UKV, sendo que o losartan atenuou todas esses parâmetros. Não há diferenças significativas entre os sexos nas respostas pressoras e natriuréticas à ANG II em animais C57 e PT-AT1-/-. Com relação a deposição de colágeno, a lesão renal induzida por Ang II foi atenuado em camundongos PT-Agtr1a-/- comparado com C57. Em conjunto, temos in vitro que a ativação da ANG II intracelular ocorreu através da ação em ambos os receptores nas células mesangiais e na mitocôndria. E em in vivo, o presente estudo demonstra que a deleção dos receptores AT1a nos túbulos proximais do rim atenua hipertensão induzida por Ang II e lesão renal sem diferença significativa entre os sexos. Em conclusão, podemos afirmar que nos túbulos proximais, esta ação da ANG II na hipertensão e manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico se dá principalmente através do AT1, já que na ausência deste receptor foi observada uma proteção renal frente aos efeitos deletérios da hipertensão.