Navegando por Palavras-chave "Tolerância ao exercício"
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- ItemSomente MetadadadosAnálise crítica da equação de referência de distância percorrida no teste da caminhada de seis minutos em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2000) Mayer, Anamaria Fleig [UNIFESP]; Jardim, José Roberto de Brito [UNIFESP]Introdução: O teste da caminhada de seis minutos e uma avaliacao simples e amplamente utilizada da performance fisica de pacientes com DPOC. Existem valores de referencia para individuos normais, baseados em sexo, idade, peso e altura, que, no entanto, nao foram testados para serem utilizados como referencia de distancia caminhada para pacientes com DPOC. Objetivos: Analisar se a equacao proposta por Enright & Sherrill 5 para individuos normais e capaz de fornecer valores de referencia de normalidade para distancia percorrida em teste da caminhada de seis minutos com acompanhamento, para pacientes portadores de doenca pulmonar obstrutiva cronica (DPOC); testar um conjunto de variaveis, em modelo de regressao multipla, para determinar o desempenho no teste da caminhada de seis minutos. Casuistica e Metodos: Foram estudados 59 pacientes adultos portadores de DPOC, pre-reabilitacao pulmonar, sendo 54 do sexo masculino, com media de idade de 66,2 n 8,7 anos. Todos os pacientes foram submetidos a avaliacao antropometrica, espirometria, gasometria arterial, medida das pressoes respiratorias maximas e dois testes da caminhada de seis minutos com acompanhamento. Utilizamos a analise de regressao linear univariada e multivariada para correlacionar a distancia percorrida no teste da caminhada com o conjunto de variaveis independentes selecionadas das avaliacoes. Resultados: Os pacientes apresentavam obstrucao moderada (VEF, 47,9 16,5 por cento), eram eutroficos (IMC 24,3 + 4,6), normoxicos e normocapnicos. A distancia do segundo teste da caminhada foi estatisticamente maior que a do primeiro teste (452,4 + 120,0 e 482,8 + 120,5, respectivamente; p=O,O3). A subdivisao da amostra em nao grave (VEF,>40 por cento) e grave (VEF,<40 por cento) mostrou que a distancia do segundo teste so foi maior no grupo grave (431,4 + 138,4 e 483,8 + 92,5, respectivamente; p=O,Ol). Nao houve diferenca estatisticamente significante entre a distancia estimada pela equacao de individuos normais e a distancia percorrida no teste da caminhada para o grupo total de 59 pacientes com DPOC. Para a amostra de pacientes nao graves, a distancia estimada foi menor que a distancia percorrida (475,1 + 55,0 e 501,2 + 88,6, respectivamente; p=O,O4), enquanto no grupo grave ela foi maior (539,8 n 73,2 e 497,4 + 77,5, respectivamente; p=O,O2). Para os pacientes nao graves, o modelo de regressao linear multipla selecionou as variaveis CVF, PEmax e SpO2 de repouso, que explicaram 52,5 por ...(au)
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da capacidade de exercício em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica: comparação do teste de caminhada com carga progressiva com o teste de caminhada com acompanhamento(Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, 2006-04-01) Rosa, Fernanda Warken [UNIFESP]; Camelier, Aquiles Assunção [UNIFESP]; Mayer, Anamaria [UNIFESP]; Jardim, José Roberto [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJECTIVE: To evaluate the applicability of the incremental (shuttle) walk test in patients with chronic obstructive pulmonary disease and compare the performance of those patients on the shuttle walk test to that of the same patients on the encouraged 6-minute walk test. METHODS: A cross-sectional study was conducted, in which 24 patients with chronic obstructive pulmonary disease were selected. In random order, patients were, after an initial practice period, submitted to a shuttle walk test and an encouraged 6-minute walk test. RESULTS: The patients obtained a higher heart rate (expressed as a percentage of that predicted based on gender and age) on the encouraged 6-minute walk test (84.1 ± 11.4%) than on the shuttle walk test (76.4 ± 9.7%) (p = 0.003). The post-test sensation of dyspnea (Borg scale) was also higher on the encouraged 6-minute walk test. On average, the patients walked 307.0 ± 89.3 meters on the shuttle walk test and 515.5 ± 102.3 meters on the encouraged 6-minute walk test (p < 0.001). There was a good correlation between the two tests in terms of the distance walked (r = 0.80, p < 0.001). CONCLUSION: The shuttle walk test is simple and easy to implement in patients with chronic obstructive pulmonary disease. The encouraged 6-minute walk test produced higher post-test heart rate and greater post-test sensation of dyspnea than did the shuttle walk test.
- ItemSomente MetadadadosAvaliação da capacidade funcional de exercício de pacientes com escoliose idiopática do adolescente no pós-operatório tardio(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-09-10) Araujo, Geferson da Silva [UNIFESP]; Vidotto, Milena Carlos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0334734747375995; http://lattes.cnpq.br/0206111611571178; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Patients with Adolescent Idiopathic Scoliosis (AIS) show reduced exercise functional capacity during the Incremental Shuttle Walk Test (ISWT), however, the effect of surgical procedure about this test isn?t known. Objective: To evaluate the Incremental Shuttle Walk Distance (ISWD) and physiological responses during ISWT in AIS patients in the late postoperative period. Simultaneously, we aimed to assess the respiratory muscle strength, lung function and to correlate the variables with Cobb angles. Methods: This study included twenty two adolescents with AIS in AIS Group (AG) and twenty one healthy subjects in Control Group (CG). In the first instance we evaluated: maximal inspiratory and expiratory pressures (MIP and MEP), forced vital capacity (FVC) and forced expiratory volume in one second (FEV1). Two ISWT were performed, but only second ISWD was analised. During the second test was used a gas analyzer to assess: Peak oxigen uptake (VO2), carbon dioxide output (VCO2), tidal volume (VT), respiratory rate (RR), heart rate (HR) and relations. Results: Significantly lower values were observed in AG for variables: VO2 (22 ± 5 vs. 27 ± 4 ml/kg/min), ISWD (567 ± 94 vs.604 ± 86m), FVC (2,70 ± 0,47 vs. 3,33 ± 0,52L) e FEV1 (2,41 ± 0,46 vs. 2,84 ± 0,52 L). There were no differences for MIP and MEP. There were significant correlations between ISWD, VO2 (r = 0,70) and VO2/Kg (r = 0,80), moreover, there were correlations between VO2 and OUES (Oxigen Uptake Efficiency Slope) with breathing pattern (r = 0,51 e r = 0,65, respectively), but it was significantly lower in AG. Moderate correlations were observed between VO2 and OUES (r = 0,67), furthermore, there were moderate correlations between main thoracic curve with VO2 (r = -0,41) and VO2/Kg (r= -0,61). Conclusion: AIS patients in the late postoperative period have significantly reduced exercise functional capacity associated with reduced lung function, residual spinal curve and cardiovascular deconditioning.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterização da tolerância e das respostas fisiológicas a diferentes protocolos de exercício intervalado de alta intensidade em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-05-31) Bravo, Daniela Manzoli [UNIFESP]; Nery, Luiz Eduardo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2605106957934146; http://lattes.cnpq.br/5017859596514768; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)to the limit of tolerance (Tlim) or up to 30 min: a CWE test at 75-80% of the previously-determined peak work rate (WR); and four HIIE tests with 100% peak WR during high-intensity bouts, in which both duty cycle duration (30s/60s vs. 60s/120s) and relief interval intensity (free wheel (FW) or 40% peak WR) were applied: i) EI 1 - 30s/60s interspersed with FW; ii) EI 2 - 30s/60s interspersed with 40% peak WR; iii) EI 3 - 60s s interspersed with FW and iv)E - s s interspersed with pea W . he following variables were evaluated dyspnoea and leg fatigue symptoms ventilation E and ventilatory reserve E maximal voluntary ventilation (MVV)); operating lung volumes (end inspiratory lung volume (EILV)/total lung capacity (TLC) and inspiratory residual volume (IRV)); respiratory gas exchange (oxygen consumption ( O2) and carbon dioxide production ( O2)); arterialized blood lactate; heart rate (HR) and non-invasive cardiac output. Results: CWE presented with lower Tlim and total work performed than all HIIE protocols and higher metabolic ( O2, O2 and blood lactate), cardiovascular (HR) and ventilatory (higher E, lower E/ CO2) responses, lower SpO2 and a steeper increase in symptoms than EI 1 and EI 3 protocols. Furthermore, CWE lead to higher ventilatory limitation (higher E/MVV and EILV/TLC and lower IRV) than EI 1 protocol. EI 1 presented with lower metabolic O2 O2 and blood lactate), cardiovascular (HR) and ventilatory responses, with lower ventilatory constraints (lower EILV/TLC and higher IRV) than EI 2 and EI 4 protocols. EI 1 and EI 3 were tolerated up to 30 minutes in 14 (87%) and 13 (81%) patients, respectively; with higher time spent at high-intensity bouts than EI 2 protocol. Nine (56%) patients did not tolerate EI 2 and EI 4 protocols, with higher ventilatory constraints (higher EILV/TLC and lower IRV) at the end of exercise and a steeper increase in blood lactate, CO2, E and symptoms during exercise than patients who tolerate these protocols. Conclusions: HIIE protocols were more tolerated than high-intensity CWE in our COPD patients. Duty cycle duration did not affect tolerance to HIIE. However, loaded exercise in-between the high-intensity bouts increased metabolic, cardiovascular and ventilatory responses to exercise and reduced tolerance to HIIE in a substantial percentage of patients who presented with higher ventilatory constraints.
- ItemSomente MetadadadosImpacto da magnitude da curvatura espinhal na capacidade de exercício de indivíduos com escoliose idiopática do adolescente(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-03-22) Almeida, Bruna Marques de [UNIFESP]; Vidotto, Milena Carlos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0334734747375995; http://lattes.cnpq.br/1089256890866996; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Adolescent idiopathic scoliosis (AIS) is the most common cause of spinal deviations. The different degrees of scoliosis curvature can influence the respiratory mechanics during exercise and contribute to decreased exercise capacity. Objective: To evaluate the distance traveled (ISWTD) and physiological responses during the Incremental Shuttle Walk Test (ISWT) in patients with AIS. In addition to assessing the magnitude of spinal curvature, respiratory muscle strength, pulmonary function and its correlation with the physiological responses during ISWT. Methods: This was a cross-sectional study, which were included 46 adolescents with EIA. These were divided into two groups, adolescents with spinal angle, measured by the Cobb method, more than 45 ° (EIA> 45 °) lower than 45 ° (EIA <45 °). The control group consisted of 20 healthy adolescents. The adolescents were submitted to ISWT using a gas analyzer, which quantified the physiological responses such as oxygen consumption (VO2), VO2 corrected for body mass (VO2kg), the efficiency of oxygen capitation (OUES), tidal volume (VT), minute volume (VE) and ventilatory pattern (?VC / ?lnVE). Pulmonary function test was performed and obtained the value of forced vital capacity (FVC) and forced expiratory volume in 1° second (FEV1). Results: Patients with AIS > 45 ° showed lower values when compared to the AIS < 45 ° and control group for the following variables: ISWTD (p <0.001), VO2 / kg (p <0.001), VT (p = 0.001), VE (p = 0.001), OUES intercept (p = 0.043), VFC (p = 0.001) and FEV1 (p = 0.005). In patients with EIA were found moderate correlations between VFC (r = - 0.506), VT (r = - 0.476) with the angle of thoracic main Cobb. The ISWTD correlated with VE (r = 0.609) and VO2 / kg (r = 0, 541); as well as the ?VC / lnVE correlated with VO2 (r = 0.411) and OUES (r = 0.562). Conclusion: The ISWT was a test able to identify lower exercise capacity in patients with EIA. Given that, adolescents with angulation> 45 ° run lower distances and have worse VO2 and OUES values. Moreover, the worse the spinal curvature, the worse exercise capacity and lung function of adolescents with EIA, therefore, we can conclude that the magnitude of spinal curvature exerts influence on the variables studied.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Percepção de esforço e desempenho no exercício de resistência: um estudo experimental em corredores de endurance profissionais sobre o efeito da fadiga mental e uma revisão sistemática com meta-análise sobre o papel da privação de sono(Universidade Federal de São Paulo, 2021-07-01) Lopes, Thiago Ribeiro; Silva, Bruno Moreira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6680100353729718; http://lattes.cnpq.br/3124709789967282; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Existem situações dentro do contexto esportivo que podem induzir fadiga mental e gerar privação de sono nos atletas. Essas condições comprometem o desempenho no exercício de resistência, em parte pelo aumento da percepção de esforço. Entretanto, estudos sobre o desenvolvimento da fadiga mental e seus consequentes efeitos sobre o exercício de resistência são escassos em atletas de endurance profissionais. E, além disso, o papel do sexo nesse contexto é desconhecido. Embora extensivamente investigada, ainda não existe uma síntese sistemática e metanalítica da literatura reportando o efeito da privação de sono sobre o desempenho no exercício de resistência, bem como quais fatores poderiam influenciá-lo. Objetivos: O primeiro estudo teve como objetivo investigar experimentalmente se 45 min de atividade cognitiva envolvendo respostas conflitantes 1) induziria fadiga mental em corredores de endurance profissionais; 2) alteraria as respostas psicofisiológicas e o desempenho em um subsequente exercício de resistência; e 3) se esses efeitos seriam influenciados pelo sexo. O segundo estudo teve como objetivo realizar uma revisão sistemática e meta-análise para investigar 1) quanto a privação de sono piora o desempenho no exercício de resistência e 2) se tal efeito é influenciado pelo estado de treinamento aeróbio, características do exercício e pela magnitude da privação de sono. Métodos: no primeiro estudo (i.e., estudo experimental), 31 corredores de endurance profissionais (15 mulheres) realizaram 45 min da tarefa Stroop cor-palavra ou assistiram 45 min de um documentário de maneira aleatória, cruzada e cega. Medidas perceptuais e o desempenho cognitivo foram obtidas para avaliar a indução de fadiga mental. Depois disso, os atletas realizaram um teste de tempo até a exaustão (TTE) em esteira no domínio severo de intensidade de exercício. Medidas psicofisiológicas foram obtidas do TTE. No segundo estudo (i.e., revisão sistemática e meta-análise), as bases de dados Pubmed, Web of Science, Embase e Scopus foram sistematicamente revisadas em julho de 2020 e março de 2021 para encontrar estudos controlados randomizados e não-randomizados em humanos saudáveis que investigaram o efeito da privação parcial ou total do sono sobre desempenho em testes de exercício incremental, testes de carga constante ou testes contrarrelógio. A diferença média padronizada (DMP) corrigida (g de Hedges) e seu intervalo de confiança de 95% (IC95%) foram calculados entre o desempenho no exercício de resistência na condição de privação de sono e controle (i.e., noite completa de sono). Um modelo de efeito aleatório calculou o efeito total (i.e., DMP agrupada e IC95%). O viés de publicação foi avaliado pelo teste do intercepto de Egger e corrigido pelo método de aparar e preencher. Um modelo de efeito misto avaliou os efeitos dos subgrupos. Resultados: No estudo experimental, as medidas perceptuais e o desempenho cognitivo indicaram que a atividade cognitiva prolongada induziu fadiga mental (P < 0,05). As respostas cardiorrespiratórias e metabólicas durante o exercício não mudaram de maneira importante em virtude da fadiga mental gerada pela atividade cognitiva (P > 0,05). Entretanto, a máxima percepção de esforço foi atingida antecipadamente (P < 0,05), piorando o desempenho no TTE (P < 0,05; média ± desvio padrão; -27 ± 81 s e -27 ± 60 s nas mulheres e homens, respectivamente). Esses efeitos não foram influenciados pelo sexo. Na revisão sistemática e meta-análise, os 25 estudos analisados (32 DMP) mostraram que a privação de sono tem um efeito negativo pequeno sobre o desempenho no exercício de resistência (DMP agrupada [IC95%]; -0,46 [-0,61; -0,31]; P < 0,001; Q = 28,25; df = 31; P = 0,608; I2 = 0% [0%; 33,8%]). Esse efeito não foi afetado depois de corrigido o viés de publicação (-0,43 [-0,58; -0,28]; P < 0,001; Q = 33,95, df = 33, P = 0,422; I2 = 2,8% [0%; 40,4%]). Não houve diferença entre os subgrupos analisados (valores de P entre 0,141 e 0,961). Conclusões: A presente tese mostrou que corredores de endurance profissionais, independente do sexo, estão sujeitos à queda do desempenho no exercício de resistência quando expostos à uma tarefa cognitiva prolongada envolvendo respostas conflitantes. Essa piora não foi acompanhada por alterações cardiorrespiratórias ou metabólicas, mas sim por aumento da percepção de esforço. Portanto, esses dados sugerem que a percepção de esforço foi um fator limitante do desempenho no exercício de resistência. Em adição, observou-se na revisão sistemática e meta-analítica da literatura que a privação do sono, uma condição que normalmente provoca aumento da percepção de esforço durante o exercício, gera um comprometimento pequeno sobre o desempenho no exercício de resistência. Tal efeito, por sua vez, não foi influenciado pelo estado de treinamento aeróbio, características do exercício ou pela magnitude da privação de sono.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Teste graduado da caminhada (Shuttle Walk Test) na avaliação funcional de pacientes com insuficiência cardíaca crônica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2006-01-01) Pulz, Cristiane [UNIFESP]; Almeida, Dirceu Rodrigues de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivos: Avaliar a segurança, reprodutibilidade, a acurácia em estimar o consumo de oxigênio pico e o valor prognóstico do teste graduado da caminhada (“shuttle walk test”), em comparação com o teste da caminhada de seis minutos em pacientes com insuficiência cardíaca crônica sintomática. Métodos: Avaliamos prospectivamente 63 pacientes com insuficiência cardíaca. Todos os pacientes realizaram um teste cardiopulmonar, dois testes graduados da caminhada, dois testes da caminhada de seis minutos e foram acompanhados por um período médio de 14,01 ± 7,8 meses. Resultados: A idade média dos pacientes foi 51,28 ± 10,26 anos, a fração de ejeção 24,05 ± 5,69% e o consumo de oxigênio pico 16,79 ± 5,76ml/kg/min. As distâncias percorridas, no 1º e no 2º teste graduado da caminhada foram 414,44 ± 122,87 e 422,85 ± 119,18m, respectivamente, atestando sua ótima reprodutibilidade (ρ = 0,979). O teste mostrou-se seguro. A distância percorrida no teste graduado da caminhada foi menor em relação ao teste da caminhada de seis minutos (p < 0,001) e o índice de percepção do esforço foi maior (p = ,029). Houve forte correlação entre as distâncias percorridas em ambos os testes (r = 0,88) e entre o teste graduado da caminhada e o consumo de oxigênio pico (r = 0,79). A acurácia em estimar um consumo de oxigênio pico menor ou igual a 14ml/kg/min foi semelhante nos dois testes. As distâncias percorridas em ambos os testes não foram preditoras de eventos e somente o consumo de oxigênio pico foi preditor de sobrevida livre de eventos. Conclusões: O teste graduado da caminhada é reprodutível, seguro e apresenta boa correlação com o teste da caminhada de seis minutos e com o consumo de oxigênio pico; mostrou-se sensível e específico em estimar um consumo de oxigênio pico inferior a 14ml/kg/min. Entretanto não foi capaz de fornecer informações sobre o prognóstico dos pacientes desta amostra.