Navegando por Palavras-chave "Temperatura Alta"
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- ItemSomente MetadadadosCaracterização funcional da proteína desacopladora mitocondrial de plantas (UCP) e sua interação com oxidase alternativa (AOX)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2001) Almeida, Andrea Miyasaka de [UNIFESP]; Vercesi, Anibal Eugenio [UNIFESP]Mitocondrias de plantas possuem dois sistemas dissipadores de energia que diminuem a efiCiência da fosforilacao oxidativa: a oxidase alternativa (AOX) insensivel ao cianeto e a proteina desacopladora (UCP). No presente trabalho estabelecemos as condicoes que permitiram determinar as contribuicoes da via dos citocromos, da AOX e da UCP na respiracao fosforilativa (estado 3) medindo-se a razao ADP/O (estequiometria entre o numero de moleculas de ADP fosforiladas por atomo de oxigenio consumido). Demonstramos que a atividade da UCP e capaz de dissipar eficientemente a energia de oxido-reducao destinada a fosforilacao do ADP de uma maneira puramente protonoforica e dependente da presenca de acidos graxos livres. Observamos que quando uma diminuicao de ate 60 por cento na velocidade de respiracao e causada por inibicao do transporte do substrato succinato para o interior da mitocondria, a contribuicao da UCP permanece constante, em contraste com a AOX que cai drasticamente a zero. Estes resultados mostram que estes dois sistemas dissipadores de energia presentes em mitocondrias de plantas, possuem uma cinetica distinta e provavelmente papeis fisiologicos diferentes in vivo. Observamos tambem que estas proteinas tem suas atividades co-reguladas por acidos graxos livres. Enquanto ativam a UCP, os acidos graxos livres, na mesma faixa de concentracao, tambem inibem a atividade da AOX de uma maneira dose dependente. Estes resultados indicam que estes dois sistemas nunca trabalham simultaneamente na sua capacidade maxima. As atividades e a expressao da AOX, UCP e da via dos citocromos tambem foram acompanhadas durante o amadurecimento de tomates na propria planta e pos-colheita. Durante o amadurecimento pos-colheita as atividades da AOX, UCP e da via dos citocromos gradativamente. Quando o tomate amadurece na propria planta, observa-se um pico na respiracao mitocondrial total que coincide com o burst climaterico da respiracao no fruto inteiro. Demonstramos que o aumento na velocidade de respiracao em mitocondrias isoladas de tomates no periodo do burst climaterio, e regulada por um aumento na atividade da via dos citocromos. Alem disso, como a quantidade de acidos graxos livres presentes no pericarpo apresenta um pico neste mesmo periodo, a UCP deve contribuir na respiracao climaterica de tomates in vivo. Por outro lado, o aumento da expressao e da atividade da AOX observados no final do processo de amadurecimento...(au)
- ItemSomente MetadadadosEfeitos da hipertermia externa em miocardio de ratos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2002) Santos, Luciane Galvao [UNIFESP]O calor atua como agente alarmogeno, ativando o sistema simpatico adrenal, liberando catecolaminas e produzindo alteracoes metabolicas, morfologicas e funcionais. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o possivel efeito estressor do calor, no miocardio de ratos albinos. Foram utilizados 20 ratos Wistar-EPM, machos, adultos e divididos em dois grupos: controle (CON) e hipertermia (HI). O grupo HI, alem de receber agua por duas semanas igual ao grupo CON, foi submetido ao calor (42ºC), durante vinte minutos. Todos os animais foram sacrificados ao final do experimento e retirados fragmentos de figado, supra-renais e coracao para microscopia otica (MO). Os fragmentos do coracao tambem foram analisados pela microscopia eletronica (ME). O grupo HI apresentou disturbios comportamentais: pelos ericados, agitacao, convulsoes, respiracao ofegante, sialorreia e eritema de mucosas. A MO o grupo HI apresentou deplecao moderada de lipidios em regiao cortical de supra-renais, e de glicogenio no figado. O coracao na MO nao apresentou alteracoes e no estudo de ME, apresentou alteracoes mitocondriais caracterizadas por edema de cristas, lise e vacuolizacao (cristolise).O grupo controle apresentou 12,7 por cento de cristolise e o grupo submetido a hipertermia, 77,6 por cento (CON versos HI p< 0,05). O calor provocou estresse caracterizado por alteracoes significantes em supra-renais e figado. No coracao houve alteracoes ultra-estruturais caracterizadas por cristolise mitocondrial
- ItemSomente MetadadadosProteção pelo trandolapril ao estresse do calor em miocárdio de ratos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2001) Cristino, Sonia Conde [UNIFESP]; Ferreira, Celso [UNIFESP]Objetivo: Avaliar o efeito protetor do inibidor da enzima de conversao da angiotensina, trandolapril, no miocardio de ratos submetidos ao estresse pelo calor. Material e metodos: Foram utilizados quarenta ratos Wistar-EPM, machos, adultos, divididos em quatro grupos: controle (CON), trandolapril (TR), estresse (ES) e trandolapril+estresse (TR+ES). Os grupos CON e ES receberam gavage de agua e os grupos TR e TR+ES receberam trandolapril na dose de 3mg/kg, diariamente, durante duas semanas. Ao final da segunda semana, os animais dos grupos ES e TR+ES foram submetidos ao estresse pelo calor (42º C), em gaiola termica durante vinte minutos. Todos os animais foram sacrificados ao final do experimento e retirados fragmentos de figado, suprarenais e coracao para microscopia optica. Os fragmentos do coracao tambem foram analisados pela microscopia eletronica. Resultados: Os grupos ES e TR+ES apresentaram disturbios comportamentais: eritema de mucosas, erecao de pelos, respiracao ofegante, convulsoes e sialorreia. A analise pela microscopia optica dos grupos expostos ao calor revelou deplecao moderada de lipideos em regiao cortical de supra-renais e de glicogenio no figado. A microscopia optica, o coracao nao apresentou alteracoes nos quatro grupos. No entanto, a microscopia eletronica no grupo ES encontrou-se alteracoes mitocondriais caracterizadas por edema das cristas, lise e vacuolizacao - cristolise. Os valores das medias de cristolise encontrados nos grupos foram, respectivamente: controle (17,8 n 14); trandolapril (3,3 n 1,7); estresse (130,2 n 15,2)* e trandolapril+estresse (13,8 n 8,7) p<0,01. Conclusoes: Houve protecao miocardica pelo trandolapril ao estresse induzido pelo calor, caractizada pela preservacao da integridade mitocondrial
- ItemSomente MetadadadosRisco de litíase em trabalhadores de ambiente com alta temperatura(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2003) Atan, Luiz Cezar Lopes [UNIFESP]; Ortiz, Valdemar [UNIFESP]O presente estudo teve como objetivo, avaliar a incidencia de litiase urinaria e os possiveis disturbios metabolicos em trabalhadores de uma empresa siderurgica, expostos a temperaturas elevadas (>45ºC) de forma continua ou intermitente. Foram avaliados 181 pacientes com litiase e 59 sem litiase, divididos em grupos conforme a area de trabalho. 0 estudo constou de duas etapas. Na primeira etapa, os trabalhadores portadores de litiase foram divididos em dois grupos: o de area quente, formado por 103 trabalhadores de area com temperatura superior a 45ºC, todos do sexo masculino, com idade media de 30,34± 6,20. 0 de area nao quente, era formado por 78 trabalhadores expostos a temperatura ambiente, todos do sexo masculino, com idade media de 33,53±6,25. Nos dois grupos foi determinada a incidencia da litiase urinaria. Na segunda etapa, 59 trabalhadores escolhidos aleatoriamente, nao portadores de litiase, expostos a temperatura elevada e a temperatura ambiente foram submetidos a um protocolo para estudo metabolico. Todos eram do sexo masculino, tinham creatinina serica normal e foram divididos em dois grupos: de area quente, com 34 trabalhadores, expostos a temperatura maior do que 45ºC e o de area nao quente, constituido de 25 trabalhadores de area com temperatura ambiente. Foram analisados o volume urinario de 24 horas, calcio, citrato, acido urico e oxalato urinarios e os valores sericos do calcio e acido urico. Na area com temperatura acima de 45ºC, trabalhavam 1289 operarios e 103 (7,99 por cento) apresentaram um ou mais eventos de litiase e na area cone temperatura ambiente trabalhavam 9037 operarios dos quais 78 (0,9 por cento) apresentaram eventos de litiase. A analise estatistica revelou uma diferenca significativa entre os dois grupos (p<0,05). O baixo volume urinario e a hipocitraturia foram os disturbios metabolicos mais frequentes, sendo que no grupo exposto a temperaturas elevadas a media do volume urinario foi de 1252,9404,7 ml/24h contra 1601,6570,6 ml/24h no grupo que trabalhava em temperatura ambiente (p<0,05). O citrato urinario baixo foi mais frequente no grupo da area quente (55,8 por cento) do que no grupo nao exposto ao calor (28,0 por cento) (p<0,05). Esses dados nos levam a concluir que a incidencia de litiase e nove vezes maior em trabalhadores de area quente, mostrando que o calor elevado e um importante fator de risco para litogenese, e, que o baixo volume urinario e a hipocitraturia sao os disturbios observados nesse grupo