Navegando por Palavras-chave "Rendimento escolar"
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- ItemRestritoAvaliação educacional “em nível hard”: uma análise do SARESP e dos dados sobre o uso da internet e o rendimento escolar durante a pandemia de COVID-19(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-07) Pereira, Beatriz do Prado [UNIFESP]; Vazquez, Daniel Arias; http://lattes.cnpq.br/2366516791006291No início do ano de 2020 a humanidade se viu afetada pela pandemia de Covid-19, que causou milhares de mortes ao redor do globo. Em meio ao choque e a necessidade de repensar as dinâmicas sociais existentes, os sistemas de ensino precisaram avaliar as alternativas para lidar com a situação vigente. Posto isso, durante os anos de 2020 e 2021 os estudantes do Estado de São Paulo tiveram aulas de maneira remota. Em um país tão diverso quanto o Brasil, existiram realidades de alunos que se adaptaram bem a forma de estudo remota e alunos que encontraram grandes dificuldades em conseguir acompanhar as aulas e, apesar disso, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo decidiu realizar a Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo no ano de 2021. O presente trabalho tem o intuito de compreender se o uso da internet para fins escolares, em um contexto pandêmico, influenciou os resultados do SARESP de 2021. Por meio da elucidação da trajetória de avaliações em larga escala no Brasil busca-se ter referência documentada para estudar o contexto atual da educação no Brasil e, enriquecer a discussão a respeito das políticas educacionais baseadas nos modelos de accountability.
- ItemAcesso aberto (Open Access)EJA do ensino médio em Diadema - possibilidades e contornos em um ano de pandemia(Universidade Federal de São Paulo, 2021-07-30) Pires, Fernando Ferreira [UNIFESP]; Stoco, Sérgio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1841861158078886; http://lattes.cnpq.br/2139840511266503A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma oportunidade de retorno aos estudos para aqueles que não conseguiram ou não puderam estudar na idade regular. Modalidade de ensino presente no Brasil desde os primórdios de nossa história, foi ganhando diversos contornos ao longo dos séculos. No entanto, o acesso e a permanência na EJA nem sempre é algo fácil. Considerando que no ano 2020 tivemos a pandemia do novo coronavírus que forçou o fechamento das escolas, por se tratar de um ambiente com alto potencial de transmissão, as dificuldades de atendimento pedagógico a este público aumentaram. Estudar, o que já era difícil para o grupo dos jovens e adultos, encontrou agora as barreiras da educação remota. Para a escola e para os educadores essa dificuldade não foi menor. Planejar e executar ações de educação para jovens e adultos de maneira remota exige preparo, rompimento de tabus e direcionamento das instâncias que regem a educação. Esta pesquisa utilizou-se de uma análise das oito escolas que oferecem vagas de EJA no ensino médio em Diadema/SP e tem por objetivo compreender como foi planejado e desenvolvido o trabalho no ano de 2020. Mais especificamente, buscou-se compreender o processo de demanda das vagas, o rendimento escolar, o atendimento e ociosidade das escolas na oferta de vagas, o processo de avaliação dos alunos e a busca ativa para encontrar aqueles em potencial de evasão. Para isso, fizemos um levantamento bibliográfico dos aspectos políticos e legais, em âmbito nacional e estadual, que consideraram a viabilidade de oferta de escolarização nessa modalidade. Para atingir nossos objetivos específicos nos utilizamos de dados extraídos da Secretaria Escolar Digital a fim de compreender como essas situações se desenvolveram em cada escola, e fizemos entrevista semiestruturada com os profissionais de educação que lideraram esses processos para que pudéssemos verificar as possíveis similaridades e/ou discrepâncias nessa atuação dentro da mesma rede de ensino, com a intenção de compreender os limites e as possibilidades de ação na EJA em meio ao caos institucional causado, não só pela pandemia, quanto pela ausência de legislações que orientassem e amparassem as ações na modalidade. Verificamos que, sobrevindo a pandemia, o vazio de orientações para a modalidade forçou com que as escolas tomassem decisões locais dissonantes umas das outras, movimento causado também pela ausência de uma rede de interação entre as escolas de EJA com coordenação e orientação regional ou estadual para gerir os processos, o que reforça, apesar dos esforços de alguns educadores, uma política de exclusão continuada.
- ItemRestritoTrajetórias de bolsistas em escola particular: o envolvimento de filhos de funcionários da escola(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-28) Maffei, Gabriela [UNIFESP]; Consolim, Marcia Crisina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7913269944875219; http://lattes.cnpq.br/2673769340520633Nas convenções de sindicatos professorais dos estados brasileiros, sempre se estabelece que é dever da escola particular fornecer bolsa integral para os dependentes dos professores e auxiliares de escola – dentro desse segundo grupo, estão todos os outros funcionários da escola. Essa obrigatoriedade acaba por gerar um grupo particular de estudantes que, muito provavelmente, não fosse a bolsa integral, não teriam condições financeiras para custear suas matrículas e mensalidades. Essa pesquisa buscou investigar se é possível estabelecer uma relação entre o engajamento desses bolsistas com a escola e as suas condições como tais, considerando o debate da Sociologia da Educação acerca do que faz com que um aluno tenha um bom ou mau desempenho nas atividades escolares ou se envolva mais ou menos com a escola – debate, esse, muito marcado pelo conceito de capital cultural de Bourdieu. A pesquisa foi realizada em uma escola do município de Santo André, em São Paulo, com estudantes do segundo ano do Ensino Médio, aos quais foram aplicados questionários para, depois de uma seleção, aprofundarmos a análise através de entrevistas com seus pais e professores. O estudo não conseguiu estabelecer uma relação entre a condição de bolsista filho de funcionário e o desempenho escolar, mas deixa lacunas para futuros estudos no que diz respeito à investigação da condição de bolsista sendo filho de funcionário de escola particular (à exceção do próprio professor).