Navegando por Palavras-chave "Marine sponges"
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- ItemEmbargoAvaliação do potencial angiogênico in vitro de um biovidro derivado de esponja marinha(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-07) Melo, Victória Pereira de [UNIFESP]; Granito, Renata Neves [UNIFESP]; Viegas, Beatriz Louise Mendes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0881207029649136; http://lattes.cnpq.br/1941145984734628; http://lattes.cnpq.br/0084920411100705; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)No contexto da engenharia de tecido ósseo, este estudo tem como objetivo principal avaliar o potencial angiogênico de biovidros derivados de esponjas marinhas, comparando-os com a composição do Bioglass 45S5® (biovidro tradicional - BT). O estudo busca contribuir para o avanço da pesquisa em biomateriais, visando aplicações na engenharia de tecido ósseo, com foco na promoção da angiogênese. A pesquisa envolveu a coleta e identificação de esponjas marinhas, a extração da biosílica a partir desses organismos e a produção de biovidros utilizando essa sílica como fonte alternativa. O ensaio de formação de tubo, conduzido com células endoteliais, foi empregado para avaliar o potencial angiogênico dos biovidros. O estudo incluiu uma comparação entre o biovidro derivado de esponja marinha (biovidro marinho - BM) e o BT em termos de formação de tubos e redes vasculares. Os resultados indicam que o biovidro derivado de esponja marinha demonstrou desempenho semelhante aos do BT em vários parâmetros in vitro relacionados à indução da formação de tubos e redes vasculares. No entanto, foi observada uma diferença significativa no período de 5 dias, com relação ao grupo controle. Esses resultados indicam um possível efeito antiangiogênico dos biovidros tradicional e marinho, mas ressalta a necessidade de investigações adicionais para melhor compreensão dos efeitos em diferentes períodos e concentrações, visando otimizar a aplicação desses biovidros na engenharia de tecidos ósseos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos de scaffolds desenvolvidos a partir de compósitos bioativos extraídos de esponjas marinhas no processo de reparo ósseo de ratas osteoporóticas(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-20) Cruz, Matheus de Almeida [UNIFESP]; Renno, Ana Claudia Muniz [UNIFESP]; Granito, Renata Neves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1941145984734628; http://lattes.cnpq.br/7546924431469938; http://lattes.cnpq.br/7546924431469938; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Durante o processo de reparo ósseo, cerca de 5 a 20% dos casos podem culminar em um processo de consolidação anormal e resultar em um atraso na consolidação ou não união óssea. Uma vez este quadro instalado, pode gerar prejuízos na qualidade de vida destes indivíduos, altos índices de morbimortalidade e elevados custos ao sistema de saúde. Desta forma, se faz necessário a investigação de tratamentos que apresentem potencial osteogênico e que tenham a capacidade de acelerar o processo de reparo ósseo. Dentre estes recursos, pode-se evidenciar a aplicação de biomateriais, por exemplo, os materiais bioativos, como o biovidro (BG) e dos provenientes de esponjas marinhas como a biosilica (BS) e a espongina (SPG). Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a biocompatibilidade dos compósitos de BS e BG associados ainda à SPG, por meio de estudo in vitro e in vivo, utilizando um modelo de defeito ósseo em tíbias de ratas osteoporóticas. Para o estudo in vitro, células MC3T3-E1. L929 e CHOK-1 foram analisadas através da viabilidade celular, ensaio de cometa, teste de micronúcleo e vermelho de alizarina. No estudo in vivo foram realizadas as seguintes análises: Histopatológica, histomorfométrica, Análise de colágeno e Imunohistoquímica. O estudo in vitro demostrou que, após 7 dias de cultura celular, houve um aumento significativo de viabilidade celular do grupo controle em comparação com os grupos BS, BS/SPG, BG e BG/SPG na concentração de 100%, nenhum dos materiais apresentou sinais de Genotoxicidade e os materiais apresentaram marcação por vermelho de alizarina. Para análise histológica, in vivo, 15 dias após a cirurgia, os grupos apresentaram tecido de granulação e algumas áreas de tecido ósseo neoformado. Trinta dias após a cirurgia, os grupos revelaram um tecido ósseo neoformado mais maduro e progressiva degradação do material. Todos os grupos tratados apresentaram deposição de colágeno organizado em rede após 30 dias. A análise de imuno-histoquímica demonstrou uma maior imunomarcação para Runx-2 em todos os grupos que receberam implantes de biomaterial, 15 e 30 dias após a cirurgia. Para a análise de OPG, observou-se um aumento da Imunomarcação para BS/SPG e BG/SPG em comparação com CG e BS e BG, 30 dias após a cirurgia. Desta forma, pode-se concluir que os estudos in vitro e in vivo apontaram que as amostras de BS e BS/SPG promoveram maior viabilidade celular e melhores propriedades biológicas nos defeitos ósseos na tíbia de ratas osteoporóticas, destacando o potencial dos compósitos associados a SPG para serem usados como enxertos ósseos em aplicações na medicina regenerativa.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo da biocompatibilidade de do potencial osteogênico de biosilicas derivadas de esponjas marinhas(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-02) Prado, José Lucas dos Santos [UNIFESP]; Penteado, Eduardo Dellosso [UNIFESP]; Granito, Renata Neves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1941145984734628; http://lattes.cnpq.br/2585863255642834; http://lattes.cnpq.br/2704766469588512; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O ambiente marinho é altamente favorável ao fornecimento de matéria prima para produtos biotecnológicos, principalmente para pesquisas nas áreas biomédicas. As esponjas, ou Poríferas, são uns dos organismos que demonstram maior interesse para as pesquisas biomédicas. Estudos anteriores vêm sugerindo que os componentes inorgânicos presentes nas esponjas, como a o polifosfato e a sílica, apresentam um potencial osteogênico, visto que podem induzir a neoformação de tecido ósseo, por atraírem células osteoprogenitoras e estimularem a sua diferenciação em osteoblastos, bem como por estimularem a atividade sintética destas últimas, resultando no depósito da matriz óssea orgânica e sua mineralização. Entretanto, existe ainda uma grande lacuna na investigação desses achados, principalmente quanto à comparação dos efeitos da biosilica extraída de diferentes espécies de esponja. Além disso, o potencial marinho para a engenharia de tecido ósseo é muito pouco explorado, mesmo com a extensa costa brasileira e sua alta diversidade biológica. Visando suprir essa lacuna, este trabalho visou explorar o efeito da biosilica extraída de diferentes espécies (Dragmacidon reticulatum e Amphimedon viridis) obtidas no litoral de São Paulo, por meio de estudos in vitro de células pré osteoblásticas (teste de citotoxicidade, proliferação e diferenciação celular) e testes de caracterização. A sílica comercial foi utilizada como grupo controle (Silica fumed - Sigma-Aldrich). Os resultados obtidos mostram que a biosílica obtida de ambas as espécies de esponjas marinhas não apresentam citotoxicidade, apresentando maior viabilidade mesmo quando comparada a sílica comercial. Com os testes de caracterização, foi observado o perfil amorfo de ambas as biosílicas, o seu formato e toda a composição de elementos químicos que foram encontrados, sendo estes os mesmo elementos também encontrados no grupo controle. Estes dados serão preciosos para o desenvolvimento de biomateriais de alta efetividade, em termos de qualidade e acessibilidade ao cidadão, para o tratamento das afecções do tecido ósseo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo da biocompatibilidade e do potencial osteogênico de biosílicas e biovidros derivados de esponjas marinhas(Universidade Federal de São Paulo, 2021-09-29) Prado, João Paulo dos Santos [UNIFESP]; Granito, Renata Neves [UNIFESP]; Renno, Ana Claudia Muniz [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4106611304688552; http://lattes.cnpq.br/1941145984734628; http://lattes.cnpq.br/1803025633941465; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O ambiente marinho é amplamente favorável ao fornecimento de matéria prima para produtos biotecnológicos, como os biomateriais empregados na área de engenharia de tecidos. Um dos organismos que vem ganhando destaque, nesse contexto, são as esponjas marinhas. Elas apresentam, na composição de suas espículas, a biosílica, um composto inorgânico que vem sendo descrito como osteoindutor, por estimular a diferenciação de células osteoprogenitoras em osteoblastos e a consequente neoformação de tecido ósseo. Nosso grupo recentemente demonstrou que seus efeitos osteogênicos podem ser até mesmo superiores aos do biovidro padrão-ouro em bioatividade, o Bioglass®45S5. Com base nisso, este estudo teve como objetivo avaliar as biosílicas extraídas de dois tipos de esponjas marinhas (Dragmacidon reticulatum e Amphimedon viridis) para melhor entender suas propriedades, e então, desenvolver um biovidro utilizando essas biosílicas. Devido às particularidades das espículas que caracterizam cada esponja e ao grande número de espécies presentes na costa brasileira, o primeiro capítulo deste trabalho visou analisar e comparar os diferentes tipos de biosílica e a sílica de origem não marinha. Por meio de difração de raios-x (XRD), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia dispersiva de raios-x (EDS), foi realizada a caracterização físico-química destas biosílicas, demonstrando que as espículas de biosílica apresentam padrão amorfo como descrito nas bibliografias, além da presença de elementos químicos de grande interesse para o presente estudo. Além disso, testes in vitro (alamarBlue) demonstraram que, na concentração de 0.05 g/mL, ambas não apresentaram citotoxicidade. Com isso, iniciou-se o segundo capítulo desse trabalho, que envolveu o desenvolvimento de um novo biovidro do sistema SiO2-CaO-Na2O-P2O5, a partir da biosílica extraída das esponjas marinhas. Os testes de caracterização mostraram que os biovidros marinhos apresentam padrão amorfo e com uma granulometria similar ao Bioglass®45S5. Os testes in vitro mostraram que os biovidros marinhos foram capazes de aumentar a redução dos compostos alamarBlue e MTT, indicando um aumento na viabilidade celular. Já os testes de RT-PCR indicaram um aumento na expressão dos genes RUNX2 e BMP4, genes de grande interesse na área de reparo do tecido ósseo. Esses resultados mostram que os biovidros marinhos possuem um grande potencial na área da engenharia tecidual, além de abrir caminhos para novos estudos visando o aprofundamento de suas propriedades e de seus efeitos, principalmente na esfera pré-clínica.
- ItemSomente MetadadadosNatural marine sponges for bone tissue engineering: The state of art and future perspectives(Wiley, 2017) Granito, Renata Neves [UNIFESP]; Custódio, Márcio Reis; Renno, Ana Claudia Muniz [UNIFESP]Marine life and its rich biodiversity provide a plentiful resource of potential new products for the society. Remarkably, marine organisms still remain a largely unexploited resource for biotechnology applications. Among them, marine sponges are sessile animals from the phylum Porifera dated at least from 580 million years ago. It is known that molecules from marine sponges present a huge therapeutic potential in a wide range of applications mainly due to its antitumor, antiviral, anti-inflammatory, and antibiotic effects. In this context, this article reviews all the information available in the literature about the potential of the use of marine sponges for bone tissue engineering applications. First, one of the properties that make sponges interesting as bone substitutes is their structural characteristics. Most species have an efficient interconnected porous architecture, which allows them to process a significant amount of water and facilitates the flow of fluids, mimicking an ideal bone scaffold. Second, sponges have an organic component, the spongin, which is analogous to vertebral collagen, the most widely used natural polymer for tissue regeneration. Last, osteogenic properties of marine sponges is also highlighted by their mineral content, such as biosilica and other compounds, that are able to support cell growth and to stimulate bone formation and mineralization. This review focuses on recent studies concerning these interesting properties, as well as on some challenges to be overcome in the bone tissue engineering field. (C) 2016 Wiley Periodicals, Inc.