Navegando por Palavras-chave "Infravermelho"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Aplicação de novo modelo matemático para remoção de contaminantes em imagens hiperespectrais de cortes histológicos de câncer de tireoide(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-13) Almeida, Eloah da SIlva [UNIFESP]; Pereira, Thiago Martini [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3291751276972553; http://lattes.cnpq.br/7906964907427343Na oncologia a classificação precisa da neoplasia é fundamental, em que a medicina diagnóstica exerce um papel crucial possibilitando a detecção e o diagnóstico precoce. No entanto, o exame histopatológico, de extrema importância, enfrenta limitações advindas da experiência necessária dos médicos patolo-gistas. A extração de informações bioquímicas das amostras histológicas surge como uma solução promissora. Nesse contex-to, as técnicas de micro-FTIR (Espectroscopia de Infraverme-lho por Transformada de Fourier) apresentam potencial para a coleta deste tipo de informação. Com isso, torna-se necessário empregar técnicas de processamento de imagens que visam remover artefatos não relacionados à amostra, como o espalhamento da luz e a absorção por contaminantes, como vapor d'água e parafina. O objetivo deste trabalho é avaliar uma nova metodologia para processamento dos dados infravermelho em cortes histológicos de tireoide e avaliar a sua eficácia com métricas quantitativas sobre os resultados. Foram utilizadas 44 imagens de micro-FTIR provenientes de cortes histoló-gicos da tireoide, depositadas em janelas de fluoreto de cálcio (CaF2). As imagens foram coletadas em modo de transmissão, com uma resolução de 4 cm-1 e 2 scans por pixel. Antes da coleta de cada imagem, foi realizado o background com 256 scans. Utilizando a técnica Extended Multiplicative Signal Correction (EMSC) nas imagens de micro FTIR do conjunto de amostras, corrigimos a linha de base (espelhamento Mie) e eliminamos as influências dos contaminantes, como vapor d'água e/ou parafina. Por meio do método de OTSU, removemos pixels sem amostra e/ou com baixa relação sinal-ruído. Com o emprego da técnica de agrupamento k-means, segmentamos as imagens de acordo com seus componentes bioquímicos e, com base nessa segmentação, geramos imagens de falsa-cor (KM-IMGs). Os resultados obtidos do processamento de 44 imagens, revelam uma consistência significativa entre a imagem de HE e as KM-IMGs.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Desenvolvimento de método analítico para a identificação de metanol em etanol combustível(Universidade Federal de São Paulo, 2021-12-15) Paula, Caroline Fernanda de [UNIFESP]; Gonçalves, Norberto Sanches [UNIFESP]; Klassen, Aline [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5905235296066398; http://lattes.cnpq.br/5802154554092013Devido às crises no mercado petroleiro e a crescente preocupação com o meio ambiente, os biocombustíveis, mais precisamente o etanol, ganhou espaço no mercado de combustíveis, sendo uma alternativa menos poluidora e renovável. O etanol começou sendo misturado a gasolina em porções pequenas, mas depois passou a ser utilizado puro, como alternativa a gasolina. Este combustível é produzido industrialmente a partir da fermentação de cana-de-açúcar. Um levantamento feito pela ANP mostrou que o índice de adulteração de etanol vem crescendo nos últimos anos. Os adulterantes mais comuns são água e metanol. Existe uma lei regulamentada pela ANP que determina 0.5% v/v como limite máximo de metanol que pode conter no etanol e para avaliar essa adulteração, a ANP determina GCMS como método oficial. Porém, este método é muito caro, demorado e necessita de um grande conhecimento para ser manuseado. Este trabalho tem como finalidade desenvolver um método mais rápido e barato de realizar essa determinação. O método escolhido foi o de determinação através de infravermelho, que é capaz de diferenciar o etanol do metanol através de seus espectros. Também foi incluído um estudo adicional com a espectroscopia Raman. Os métodos espectroscópicos são mais baratos, rápidos, simples e tão eficientes quando à metodologia por cromatografia gasosa.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A influência da radiação IV no microbioma da pele(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-26) Requena, Bruna Sousa [UNIFESP]; Lopes, Patricia Santos [UNIFESP]; lattes.cnpq.br/7939687315116927; lattes.cnpq.br/0250339688222439A pele humana é um vasto órgão que abriga uma ampla variedade de microrganismos, a maioria dos quais é inofensiva ou até benéfica ao hospedeiro. A colonização de microrganismos na pele é influenciada por vários fatores, como a localização no corpo, os fatores do hospedeiro e os fatores ambientais. Métodos moleculares recentes revelaram que o microbioma da pele é altamente diverso e variável. Uma compreensão melhor do microbioma da pele é imprescindível para entender distúrbios da pele e desenvolver novas abordagens para seu tratamento, incluindo terapias pró e antimicrobianas. O sistema imunológico da pele pode afetar a microbiota e, inversamente, a microbiota pode educar o sistema imunológico. Danos na pele causados pela radiação solar estão comumente relacionados à exposição à radiação UV. A terapia UV tem sido observada afetando o microbioma da pele, perturbando a função da barreira da pele e levando ao desenvolvimento de células T de memória residentes na pele específicas para microrganismos. Isso pode afetar o equilíbrio natural entre o microbioma da pele e as células imunológicas, levando a inflamações crônicas e doenças de pele. No entanto, a pele também está exposta à radiação IV. A radiação IV tem o potencial de criar radicais livres na pele, que podem desencadear vários caminhos de sinalização e causar efeitos terapêuticos ou prejudiciais, dependendo da quantidade de radiação recebida. Portanto, entender o impacto da radiação IV no microbioma da pele é importante para desenvolver estratégias eficazes para tratar e prevenir distúrbios da pele.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Síntese e caracterização do complexo de ferro com o pesticida carbendazim, um ligante de importância ambiental.(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-21) Princhak, Thiago Chitiko [UNIFESP]; Valle, Eliana Maira Agostini [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1501926375630837Pesticidas são moléculas orgânicas utilizadas no combate de pragas com objetivo de aumentar a produtividade de alimentos e plantações. Os pesticidas podem ser classificados em diferentes grupos químicos como o benzimidazol, dicarboximida, triazol e carbamatos e são classificados também quanto a sua finalidade, ou seja, qual praga será combatida. Desde 2010 o Brasil vive um crescimento do número de agrotóxicos liberados no país. O uso inadequado destas espécies tem tornado os pesticidas um poluente para o meio ambiente, sendo encontrado rotineiramente em amostras de água, solos e alimentos. No ambiente encontram-se íons metálicos disponíveis, podendo interagir com pesticidas formando complexos, apresentando propriedades diferentes das espécies isoladas. O carbendazim é um fungicida da classe dos benzimidazóis, que apresenta em sua estrutura grupos complexantes capazes de interagir com íons metálicos, formando complexos no ambiente. Entender como estas interações ocorrem, pode ajudar a compreender os efeitos destas novas espécies formadas. Neste trabalho, avaliou-se a interação entre o íon metálico ferro (II) e o fungicida carbendazim, a fim de compreender como estas interações ocorrem. Para caracterização do complexo isolado foi utilizado técnicas espectroscópicas de espectroscopia na região do ultravioleta-visível e infravermelho. Observou-se o desaparecimento da banda na faixa de 3057 cm-1, referente a vibração de alongamento do anel aromático entre as ligações C-H e deslocamento da banda para faixa de 3505 cm-1, relacionado ao grupo de aminas secundárias, evidenciando a formação do complexo. Com auxílio da técnica de espectrometria na região do UV-Vis foi observado duas bandas, em 275 nm e 300 nm, atribuído ao complexo formado. Medidas de RMN também foram realizadas e não mostraram dados significativos, devido à ausência de sinal, o que pode indicar que o ligante não tem afinidade pelo íon Fe (III).
- ItemAcesso aberto (Open Access)Síntese e estudo da estabilidade conformacional de S-nitrosotiós derivados de AINEs (anti-inflamatórios não esteróidais)(Universidade Federal de São Paulo, 2014-09-30) Reginato, Marcelo Mota [UNIFESP]; Reis, Adriana Karla Cardoso Amorim [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)We synthesized and carried out a conformational study of the S-nitrosothiols 2-methyl-2-(nitrososulfanyl) propyl-phenylacetate-para-substituted 9R1, derivative of propanoic 2-(4-isobutylphenyl) acid (Ibuprofen) 9R2 and 2-methyl-2-(nitrososulfanyl) propyl 2-(4-isobutylphenyl) propanoate (Naproxen) 9R3 (S-Nitrosothiols 9R1, 9R2, and 9R3): Two synthetic routes have been proposed for the synthesis of S-Nitrosothiols 9R1, 9R2, and 9R3. In Route A we used brominated intermediates and dicyclohexylcarbodiimide (DCC) as coupling reagent for esterification. In Route B the esterification with an acyl chloride is the last step in the synthetic route. Both routes resulted in good yields of the final product (~ 50%), although only Route B led to the formation of the compounds of interest. S-Nitrosothiols 9R1, 9R2, and 9R3, together with their brominated intermediates were submitted to infrared spectroscopic analysis in solvents of low dielectric constant (CCl4, CH3Cl and CH3CN). For brominated intermediates we observed the presence of two bands in the carbonyl stretch region of the group indicating the existence of two conformations. S-Nitrosothiols 9R1, 9R2, and 9R3 showed only one band in the same region in most cases. We carried out the conformational search for the compounds under study and stable conformations geometries were theoretically optimized, B3LYP DFT / G 6311 + (2df, 2p). Results obtained in the infrared analysis were confronted with the theoretical data showing good agreement with experimental results in CCl4 for isolated molecules. Calculations made using the solvent effect by the method PCM do not indicate agreement with experimental data. The lowest energy conformations of S-Nitrosothiols 9R1, 9R2, and 9R3 and brominated intermediates are mainly stabilized by intra-molecular hydrogen bonds that promote greater stability of conformers. The geometrical analysis of the R-SNO group shows that these compounds are more stable in the trans conformation. Calculations of orbital interactions for the brominated intermediates using the method of Natural Bond Orbital (NBO) showed no electronic interactions capable of stabilizing their conformations. The NBO based calculations for the S-Nitrosothiols 9R1, 9R2, and 9R3 show that their conformers are stabilized by the following interactions: n_(O(OR)) 〖→ σ〗_(C-C(CO))^*, n_(O(OR))→σ_((CO))^*, n_(O(CO))→σ_((CO))^*, n_(O(CO))→〖 π〗_(C14-O15)^*, n_S→π_((NO))^*, e n_(O(NO))→σ_((S-N))^*. NBO results showed that the hyper-conjugative interaction n_(O(NO))→σ_((S-N))^* is very effective, weakening the σ bond resulting in increasing length of the S-N bond in R-SNO. The strong delocalization n_S→π_((NO))^*induces partial π character to the S-N bond. The weak link σ S-N indicates a strong delocalization of the electron pair of O(NO) due to interaction n_(O(NO))→σ_((S-N))^* . This interaction is responsible for the elongation of the S-N bond which increases the ability of the compound in releasing nitric oxide. The molecular mechanism of esterification using DCC was investigated by using electronic structure calculations on DFT-B3LYP / 6 311 + G (2df, 2p) level. We described two pathways for the esterification reaction: (i) concerted model (one step leads to the formation of products) and (ii) non-coordinated model (two steps followed by a [1-3] proton migration leads to the formation of products). Results were discussed in terms of energy, electronic parameters and calculated geometries of reactants under study (carboxylic acid, alcohol and DCC) and the reaction product (ester). The activation energy for the concerted model was lower (G‡ 27.8 kcal.mol-1) than for the non-coordinated model (G‡ 48.9 kcal.mol-1). This step was considered as a determinant of the reaction.