Navegando por Palavras-chave "Glândula pineal/cirurgia"
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- ItemSomente MetadadadosAção da melatonina sobre a adrenal de ratas pinealectomizadas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1998) Evencio Neto, Joaquim [UNIFESP]; Simões, Manuel de Jesus [UNIFESP]As relacoes entre as glandulas pineal e adrenal, tem sido objetivos de varios estudos, sendo a acao da melatonina sobre a adrenal ainda e bastante discutido. Baseado neste dados, propusemos-nos a realizar este trabalho, com o objetivo de estudar a acao da melatonina sobre a adrenal de ratas submetidas a pinealectomia. Para tanto utilizamos 36 ratas adultas, com tres meses de idade, com ciclos estrais normais, que foram divididas, por sorteio, em seis grupos de seis animais cada, a saber: GI- controle + etanol tres meses, GII- controle + etanol seis meses; GIII- pinealectomizadas + etanol tres meses; GIV- pinealectomizadas + etanol seis meses; GV- pinealectomizadas + melatonina tres meses; GVI- pinealectomizadas + melatonina seis meses. Apos tres ou seis meses de experimento, coletamos a adrenal dos animais, que foram pesadas e fixadas em liquido de Bouin, para analise microscopica, atraves de morfometria nuclear e testes de imunohistoquimica para marcacao de proliferacao celular (PCNA) e de celulas em apoptose (teste TUNEL). Foi realizado analise estatistica para comparar od grupos estudados. Os resultados mostram que a pinealectomia reduziu o peso da adrenal aos tres meses: ja o tratamento com melatonina reduziu a zona glomerulosa aos tres meses e induziu hipertrofia nuclear na zona glomerulosa. A pinealectomia aumentou a proliferacao celular e o tratamento dos animais pinealectomizado, com melatonina, bloqueou a proliferacao nuclear. A pinealectomia, aos seis meses aumentou o numero de celulas em apoptose. Nossos resultados mostraram que a pineal influencia a adrenal de ratas no sentido da proliferacao celular, da apoptose, ou mesmo do seu metabolismo
- ItemSomente MetadadadosAspectos histomorfométricos e ultra-estruturais dos ovários de ratas adultas pinealectomizadas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1999) Soares Júnior, José Maria [UNIFESP]; Baracat, Edmund Chada [UNIFESP]Apesar de existirem evidencias da participacao da pineal no processo reprodutivo, dados mais precisos so foram relatados recentemente devido a intensa pesquisa nesta area nas ultimas decadas. Ha, todavia, informacoes contraditorias sobre os efeitos fisiologicos da melatonina sobre a funcao reprodutiva, necessitando-se ainda de maiores investigacoes. Como na literatura ha poucos dados sobre a organizacao dos foliculos ovarianos e a analise do estroma ovariano, que constituem locais de producao hormonal, propusemo-nos a realizar este presente trabalho. Selecionaram-se 26 ratas que apresentaram ciclos estrais regulares, as quais foram divididas, ao acaso, em tres grupos, a saber: Grupo controle (GI) - nove ratas sem intervencao cirurgica; Grupo Sham (G II) - seis ratas falsamente pinealectomizadas; Grupo pinealectomizado (G III) - 11 ratas em que se efetuou a pinealectomia. Ao final do experimento (entre o 55§ e o 60§ dia de pos-operatorio), todos os animais, na fase de estro, foram anestesiados com eter etilico, e realizou-se laparotomia para retirada dos ovarios. Estes orgaos foram processados para coloracao de HE e tricromico de Masson, e em tres animais de cada grupo, foram preparados para microscopia eletronica de transmissao. Alem da analise da morfologia do estroma ovariano, realizou-se cariomorfometria das celulas intersticiais. Nossos resultados foram: a) os animais pinealectomizados apresentaram maior concentracao de celulas intersticiais no estroma ovariano; b) a microscopia eletronica de transmissao mostrou haver aumento a concentracao de organelas e de goticulas lipidicas nas celulas intersticiais dos animais pinealectomizados; c) a analise morfometrica revelou que o diametro maximo dos nucleos das celulas intersticiais foi significante maior no grupo de ratas pinealectomizadas. Nossos dados sugerem que poderia estar ocorrendo maior atividade metabolica nesta celulas e, possivelmente, maior producao hormonal. Apesar dos conhecimentos do mecanismo exato de acao da pineal sobre o ovario ainda serem parcos, nosso trabalho oferece perspectivas de novos estudos nesta mesma linha de pesquisa
- ItemSomente MetadadadosEfeitos da melatonina na expressão gênica ovariana em ratas submetidas à pinealectomia(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011) Maganhin, Carla Cristina [UNIFESP]; Soares Júnior, José Maria [UNIFESP]Objetivo: Este estudo pretende identificar os genes alvo da melatonina no tecido ovariano de ratas adultas pinealectomizadas. Material e Métodos: Foram estudadas 32 ratas (Rattus norvegicus albinus), adultas virgens, procedentes do Biotério da UNIFESP – EPM. Após confirmação da ciclicidade estral, os animais foram divididos em dois grupos: GI- pinealectomizado recebeu veículo; GII - pinealectomizado com reposição de melatonina (10 μg/noite/rato), durante 60 dias consecutivos. Ao final da ministração, todos os animais foram anestesiados e os ovários coletados foram colocados imediatamente em nitrogênio líquido por meia hora e em seguida congelado a - 80°C para análise das amostras por cDNA “microarray”. Para a determinação da expressão dos diferentes genes, foi utilizado o Kit GeneChip® Rat Genome 230 2.0 Array da Affymetrix, de acordo com as especificações do fornecedor, repetindo-se o experimento três vezes para cada grupo. Os dados obtidos foram normalizados e submetidos ao programa GeneChip® Operating Software. Posteriormente, confirmados pelo software de análise secundária do DNA-Chip Analyzer (dChip). Foram considerados como significantes quando estava 1,5x aumentados (hiperexpressos) ou diminuídos (hipoexpressos) em relação ao veículo. Além disso, foram escolhidos genes relacionados com a função ovariana que foram confirmados pela técnica de RT-PCR. Resultados: Nossos dados mostraram que GII (tratado com melatonina) teve 101 genes hiperexpressos e 72 hipoexpressos em comparação ao GI (recebeu melatonina). Em relação à esteroidogênese e de significância estatística, os genes hiperexpressos: inibina beta-A (INHBA), folistatina (FST), Abl-Interactor 1 e, hipoexpressos: Sintetase da prostaglandina D2 (Brain), LIM Homeobox 9, Glutathiona S-Transferase Mu 3. No RT-PCR, confirmamos os resultados da inibina e da folistatina que estão relacionados com a função ovariana. Conclusão: Nossos dados sugerem que melatonina poderia interferir na expressão gênica nos ovários de ratas pinealectomizadas, principalmente na hiperexpressão da inibina e da folistatina.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Influência da pinealectomia na epileptogênese em ratas submetidas ao modelo de epilepsia induzido por pilocarpina(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2009-11-25) Rosa, Regiane Messias [UNIFESP]; Scerni, Debora Amado [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A epilepsia é um distúrbio que afeta o Sistema Nervoso Central (SNC), sendo a Epilepsia do Lobo Temporal (ELT) a forma mais freqüente dentre as epilepsias focais em adultos, representando 40% de todos os casos. Sua incidência é de 1-2% da população mundial, com destaque para o sexo feminino por apresentar certas peculiaridades, como ciclo menstrual e período gestacional. Alterações nos níveis dos hormônios sexuais estrógeno e progesterona podem interferir no curso da epilepsia. A produção e liberação destes hormônios são influenciadas pela melatonina, um hormônio sincronizador do ritmo circadiano, e protetor do SNC. Desta forma, uma alteração nos níveis de melatonina poderia interferir na produção dos hormônios esteróides, e influenciar na excitabilidade do SNC. Objetivo: estudar o efeito da pinealectomia na epileptogênese em ratas Wistar adultas, com ciclo estral regular, submetidas ao modelo experimental da pilocarpina, através de análise comportamental e morfológica. Método: 4 grupos: SAL– fêmeas controle (n=5); PNTX+SAL– animais pinealectomizados e que receberam solução salina (n=5); PILO– animais que receberam pilocarpina (n=46); PNTX+PILO– animais pinealectomizados e que receberam pilocarpina (n=47). Os animais do grupo PILO e PNTX+PILO foram vídeo-monitorados por 60 dias após a primeira crise espontânea para estudo dos parâmetros comportamentais e então, perfundidos para técnica de neo-Timm. Resultados: os animais pinealectomizados apresentaram maior freqüência na fase de estro. Os animais PNTX+PILO tiveram diminuição nos períodos de latência para ocorrência da primeira crise após administração de pilocarpina, para ocorrência do SE e ocorrência da primeira crise espontânea, quando comparado com o grupo PILO. A mortalidade durante o SE foi maior no grupo PNTX+PILO, no entanto, a mortalidade por crise tônica foi maior no grupo PILO. Também foi maior no grupo PILO a porcentagem de animais que evoluíram para o SE. Quanto a freqüência de crises e ao grau de brotamento de fribras musgosas, não observamos diferença entre os grupos. Conclusão: A pinealectomia além de promover alterações no ciclo estral da rata, de maneira diferente daquela observada em ratas não pinealectomizadas e submetidas ao modelo da pilocarpina, promove uma epileptogênese menos intensa do que aquela vista em machos pinealectomizados, ou até mesmo em fêmeas intactas ou castradas.