Navegando por Palavras-chave "Finitude"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Finitude e transcendência: estudo sobre o primeiro Heidegger(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-10-13) Morgado Junior, Pedro Donizeti [UNIFESP]; Codato, Luciano [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Este trabalho tem por objetivo analisar as questões relativas à finitude e à transcendência do ser humano, tomando como referência algumas das obras escritas por Martin Heidegger durante a década de 1920-30, período que se convencionou chamar de “primeiro Heidegger”. Trata-se de observar que a finitude do ser humano não consiste, segundo Heidegger, em uma abstração, mas em sua condição estrutural. A questão da transcendência não mais é compreendida nos termos da metafísica moderna, conforme a relação sujeito/objeto. Mediante o projeto de uma analítica existencial, Heidegger dá início à desconstrução dos conceitos sedimentados na história da ontologia tradicional, de modo a viabilizar um caminho de interpretação sobre o sentido do ser e sobre o Dasein humano. O ser-aí, segundo Heidegger, é um poder-ser constituído pelo ser-no-mundo que se angustia em seu ser-para-a-morte. Essa constituição, por sua vez, consiste no horizonte da transcendência e da finitude humanas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O ser-para-a-morte e ontologia fundamental: esboço de uma interpretação dos modos de findar(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-10-13) Guimarães, Deborah Moreira [UNIFESP]; Iskandar, Jamil Ibrahim [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Este trabalho pretende examinar os diversos modos de findar presentes, prioritariamente, na obra Ser e Tempo, do filósofo alemão Martin Heidegger. Assim, será necessário abordar, primeiramente, a proposta heideggeriana de uma ontologia fundamental para, a partir daí, podermos explicitar, em detalhes, a constituição deste caractere existenciário: o “ser-para-a-morte”. Doravante, faremos uma análise destes modos do findar, tendo como referência suas variáveis, como o “cessar-de-viver”, o “findar”, o “deixar-de-viver” e o “ser-para-a-morte”, ponto principal deste trabalho. Também será abordado o modo pelo qual o Dasein chega à compreensão de sua morte, por meio do desvelamento de seu ser proporcionado pelo despertar de uma tonalidade afetiva fundamental. Por fim, faremos um breve apêndice para traçar uma possível relação entre o conceito de ser-para-a-morte e a noção de apelo-da-consciência, cujo objetivo é averiguar as aplicações ônticas da compreensão da morte enquanto possibilidade-de-ser iminente, certa e intransferível.
- ItemSomente MetadadadosOs últimos sonhos: um estudo dos sonhos de pacientes em cuidados paliativos e as fases da finitude do modelo de Elisabeth Kübler-Ross(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2020-10-01) Caniche, Gregory [UNIFESP]; Andreoli, Sergio Baxter [UNIFESP]; Universidade Federal de São PauloAs a consequence of better living conditions and the advancement of medical practices, increased life expectancy of the population coupled with the possibility of living with life-threatening disease for a long time represent a new collective experience. In response to issues related to a prolonged life span, the field of palliative care emerged: a transdisciplinary type of care, which, from a psychological perspective, was pioneered by, among others, Swiss psychiatrist Elisabeth Kübler- Ross. Throughout her career, beginning with her early research at the University of Chicago, Kübler-Ross conducted thousands of in-depth interviews and subsequentely developed a model in which she described five stages that a patient will or may experience as he or she becomes aware of the end of life: denial, anger, bargaining, depression and acceptance. This model was based primarily on subjects’ conscious discourse; however, for depth psychology, the psyche also expresses itself by way of the unconscious. The present work is a qualitative study of the end-of-life stages from the perspective of the unconscious, based on dreams collected from patients interviewed at the clinic for palliative medicine at Unifesp Medical School. The material underwent three phases of analysis: dream interpretation using the Jungian method of symbolic amplifications, classification of the stage of death according to the Kübler- Ross model conducted during the medical appointment, and a final analysis matching Kübler-Ross’ stages and the unconscious content. Nine subjects were studied, from which 27 dreams were collected. Based on the final comparative analysis between the understanding of the dream and the observed stage according to the Kübler-Ross model, three categorical axes were found: the coexistence of stages in the same dream and the potential for subsequent psychological development; the psychological opposition between conscious behavior and unconscious images; and the stage of acceptance and the process of individuation. Working with dreams in a hospital context proved to be an acessible resource, as patients were available to share their dreams, as well as a source of enrichment of the therapeutic bond. Above all, based on the Jungian approach, more psychic elements and a different developmental dynamic of end-of-life stages, as compared to those suggested by Kübler-Ross, were observed. Hence, working with dreams complements – or may even alter – the course of the psychological treatment.