Finitude e transcendência: estudo sobre o primeiro Heidegger
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Data
2014-10-13
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Este trabalho tem por objetivo analisar as questões relativas à finitude e à
transcendência do ser humano, tomando como referência algumas das obras escritas por
Martin Heidegger durante a década de 1920-30, período que se convencionou chamar
de “primeiro Heidegger”. Trata-se de observar que a finitude do ser humano não
consiste, segundo Heidegger, em uma abstração, mas em sua condição estrutural. A
questão da transcendência não mais é compreendida nos termos da metafísica moderna,
conforme a relação sujeito/objeto. Mediante o projeto de uma analítica existencial,
Heidegger dá início à desconstrução dos conceitos sedimentados na história da
ontologia tradicional, de modo a viabilizar um caminho de interpretação sobre o sentido
do ser e sobre o Dasein humano. O ser-aí, segundo Heidegger, é um poder-ser
constituído pelo ser-no-mundo que se angustia em seu ser-para-a-morte. Essa
constituição, por sua vez, consiste no horizonte da transcendência e da finitude
humanas.
The subject of this dissertation is the relationship between finitude and transcendence of human being, according to the early work of Martin Heidegger (decade 1920-1930). By means of Existential Analytic, the so-called "first Heidegger" intends to deconstruct traditional ontology, and provides an original interpretation of being as being and human Dasein (being-there) as being-in-the-world. Heidegger does not characterize human finitude as an abstraction, but rather as the structural and concrete condition of human being. The question of transcendence, which follows immediately the question of finitude, is no longer put in terms of modern metaphysics of subjectivity. According to Heidegger, Dasein is a potentiality of being that refers to a being-in-the-world and its Angst (anxiety, anguish) as being-toward-death. This situation is the horizon of human’s transcendence and finitude.
The subject of this dissertation is the relationship between finitude and transcendence of human being, according to the early work of Martin Heidegger (decade 1920-1930). By means of Existential Analytic, the so-called "first Heidegger" intends to deconstruct traditional ontology, and provides an original interpretation of being as being and human Dasein (being-there) as being-in-the-world. Heidegger does not characterize human finitude as an abstraction, but rather as the structural and concrete condition of human being. The question of transcendence, which follows immediately the question of finitude, is no longer put in terms of modern metaphysics of subjectivity. According to Heidegger, Dasein is a potentiality of being that refers to a being-in-the-world and its Angst (anxiety, anguish) as being-toward-death. This situation is the horizon of human’s transcendence and finitude.
Descrição
Citação
MORGADO JUNIOR, Pedro Donizeti. Finitude e transcendência: estudo sobre o primeiro Heidegger. 2014. 108 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Guarulhos, 2014.