Navegando por Palavras-chave "Coinfecção"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Analysis of GB virus C infection among HIV-HCV coinfected patients(Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT, 2009-10-01) Barbosa, Aline de Jesus [UNIFESP]; Baggio-Zappia, Giovana Lotici [UNIFESP]; Dobo, Cristine [UNIFESP]; Alves-Sousa, Viviane Kelly [UNIFESP]; Lanzara, Graziela de Almeida [UNIFESP]; Silva, Ismael Dale Cotrim Guerreiro da [UNIFESP]; Lanzoni, Valeria Pereira [UNIFESP]; Granato, Celso Francisco Hernandes [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The aim of this study was to evaluate the effect of GB virus C on laboratory markers and histological parameters among HIV-seropositive patients coinfected with HCV. Lower degrees of hepatic lesions were observed in the triple-infected patients, in comparison with HIV-HCV coinfected patients who were negative for GBV-C RNA.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Ativação das STAT-1, STAT-3 e STAT-6 na modulação da coinfecção com duas cepas de Trypanosoma cruzi em macrófagos humanos polarizados M1 e M2(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-08) Oliveira, Melissa Martins de [UNIFESP]; Mortara, Renato Arruda [UNIFESP]; Toqueiro, Cristina Mary Orikaza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6797056889448052; http://lattes.cnpq.br/3754467086294573; http://lattes.cnpq.br/5209210816683210A interação do parasito Trypanosoma cruzi (T. cruzi), agente etiológico da doença de Chagas, com o sistema imunológico do indivíduo infectado é um fator determinante no curso da doença. A resposta imune é, em geral, apta para a defesa frente ao parasito, que, por sua vez, dispõe de mecanismos de evasão que visam sua sobrevivência e permanência no ambiente intracelular. O objetivo deste trabalho foi avaliar a coinfecção com duas cepas de Trypanosoma cruzi (G e CL) em comparação com as monoinfecções de cada uma, em macrófagos derivados da linhagem tumoral THP-1 e ativados pelas vias clássica e alternativa. Para isso, obtivemos macrófagos a partir da linhagem THP-1 e realizamos as polarizações para os perfis M1 e M2. Esses macrófagos foram infectados com formas tripomastigotas de cultura (TCTs) ou amastigotas extracelulares (AEs) de T. cruzi em mono- ou coinfecção. Nós avaliamos a porcentagem de células infectadas através de citometria de fluxo, produção de óxido nítrico por quimiluminescência, produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) por microscopia de fluorescência, secreção de citocinas por beads magnéticas e ativação dos fatores de transcrição STAT-1, STAT-3 e STAT-6 por citometria de fluxo. Nossos dados demonstraram que ambas as cepas foram capazes de infectar macrófagos não estimulados (M0), os estimulados com IFN-γ + LPS demonstraram resistência à infecção independente da cepa e com IL-4 ou IL-6 houve maior suscetibilidade à infecção com a cepa CL, independente da forma do parasito. A quantidade de citocinas secretadas variou conforme os modelos de infecção, sendo que as infecções com AEs diminuíram os níveis de IL-1β, IFN-γ, TGF-β e TNF-α, e com TCTs algumas diminuíram (TNF-α, IL-6 e IL-10) e outras aumentaram (TGF-β e IL-4). Houve maior produção de ROS em macrófagos estimulados com IFN-γ + LPS, principalmente associadas à presença da cepa G na monoinfecção tanto com AEs como TCTs e na coinfecção apenas com AEs. O padrão de ativação das STATs avaliadas diferiu entre as condições, mas em geral aumentou na coinfecção, apresentando também desfosforilação, especialmente na população de células não infectadas de cada grupo. Essas observações demonstram que embora haja responsividade dos macrófagos frente à infecção, ambas as cepas, isoladas ou não, são capazes de modular o microambiente dos macrófagos, visando sua permanência intracelular.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O cuidado em saúde de pessoas com coinfecção tuberculose/HIV(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Silva, Eduarda Aguiar da [UNIFESP]; Hino, Paula [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6815362006090017; http://lattes.cnpq.br/8592774673262639Introdução: A tuberculose é a principal causa de morte infecciosa do mundo, assim consiste em um importante problema de saúde pública. Estima-se que em 2020 ocorreram 9,9 milhões de casos no mundo, sendo que 8% apresentaram coinfecção tuberculose/HIV. Na situação de coinfecção, observam-se desfechos do tratamento mais desfavoráveis quando comparados aos casos não positivos ao HIV. Objetivo: Analisar as percepções da equipe multiprofissional no tocante ao cuidado em saúde de pessoas com coinfecção TB/HIV. Método: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo e de abordagem qualitativa. O cenário de estudo foi um serviço de assistência à saúde em HIV/aids do município de São Paulo. Para a coleta dos dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas no período de maio a junho de 2019. Participaram do estudo nove profissionais da saúde (médico, equipe de enfermagem, psicólogo, assistente social e farmacêutico) que atuavam há pelos menos três meses no referido serviço de saúde. Para a análise do material empírico foi utilizado o método de análise de discurso com o apoio do software webQDA. Resultados: A partir do tratamento e da análise dos dados houve a emergência de duas categorias empíricas: As interfaces do cuidado em saúde à pessoa com coinfecção TB/HIV; Barreiras e facilitadores para o cuidado em saúde à pessoa com coinfecção TB/HIV. A primeira categoria abordou aspectos relacionados ao tratamento medicamento, às estratégias adotadas pelos profissionais para o cuidado em saúde e o estabelecimento da rede de atenção aos usuários com tuberculose/HIV. A segunda categoria envolveu questões associadas à vulnerabilidade social, à dependência química, aos estigmas e preconceitos, ao apoio familiar, ao acesso à informação e ao prognóstico da infecção por meio da adesão ao tratamento. Conclusão: O processo saúde-doença que envolve a coinfecção TB/HIV está ligado a diversos condicionantes que podem interferir de forma positiva ou negativa na adesão ao tratamento. A vulnerabilidade social, o uso de drogas lícitas e ilícitas, e a baixa escolaridade se mostraram como barreiras para a efetividade do tratamento. Em contraponto, o apoio social e de familiares, o acolhimento dos profissionais no serviço de saúde, a educação em saúde e os incentivos sociais foram citados como potenciais de fortalecimento para a conclusão do tratamento. Diante disso, o cuidado em saúde das pessoas com coinfecção tuberculose/HIV ultrapassa a assistência exclusivamente clínica e avança para o social.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Panorama brasileiro de coinfecções por bactérias e fungos em pacientes com COVID-19.(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-19) Bellegarde, Pamella Françozo [UNIFESP]; Minarini, Luciene Andrade da Rocha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5226657617185982Em dezembro de 2019, surgiram diversos relatos de casos de pneumonia na cidade de Wuhan, na China, causada por um novo coronavírus que ainda não havia sido identificado em humanos. Chamado de SARS-CoV-2 e causador da “Coronavirus Disease 2019”, a COVID-19, em 2020 esse vírus se espalhou mundialmente, tornando-se uma pandemia e gerando uma crise sanitária global. O primeiro caso foi confirmado no Brasil no final de fevereiro de 2020 e, desde então, já se somaram mais de 600 mil vítimas da doença até o final de junho de 2022 no país. A COVID-19 tem um amplo espectro sintomático, podendo ser assintomática, apresentar sintomas leves ou sintomas graves, como síndrome respiratória aguda grave. Com a sintomatologia grave afetando principalmente pessoas idosas e/ou com comorbidades, rapidamente as vítimas da doença ocuparam leitos de enfermaria e Unidade de Terapia Intensiva. Principalmente nos casos graves, há necessidade de longos períodos de internação ou de procedimentos invasivos, como ventilação mecânica, uso de cateteres, dentre outros, que são fatores de risco para o desenvolvimento de outras infecções. Esse trabalho teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre o tema COVID-19 e coinfecções por bactérias e fungos no Brasil. A metodologia foi baseada em um levantamento bibliográfico no portal PubMed em que foram selecionados dez artigos publicados entre fevereiro de 2020 a abril de 2022 na língua inglesa ou portuguesa e que se encaixavam no tema proposto pelo trabalho. A maioria dos patógenos encontrados foram de origem bacteriana e Gram-negativos, como Acinetobacter baumannii, Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa. Os trabalhos analisados relataram maior mortalidade entre os pacientes com coinfecções se comparados a indivíduos somente infectados pelo SARS-CoV-2, com valores entre 66,7% a 100%, e todos os estudos que apresentaram dados sobre multirresistência a antimicrobianos relataram valores altos desse fenótipo em espécies analisadas ou aumento comparado com o período pré-pandemia.
- ItemSomente MetadadadosPrevalência e fatores associados da coinfecção pelo HIV e HCV de usuários que realizaram o exame de detecção de resistência do HIV-1 aos antirretrovirais no sistema público de saúde do Brasil(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2020-09-01) Kohiyama, Igor Massaki [UNIFESP]; Diaz, Ricardo Sobhie [UNIFESP]; Universidade Federal de São PauloBackground: With the development of antiretroviral therapy, HIV infections have become a chronic controllable condition and AIDS-related morbidity and mortality rates have declined. However, other manifestations have been described, such as HIV/HCV co-infection which has become a major Public Health hazard due to the possibility of these two viruses to synergistically accelerate the natural course of the infection. In this context, this study proposes to investigate the prevalence of and associated factors with HIV/HCV co-infected patients referred to HIV-1 drug resistance testing in the Brazilian Unified Public Health System. Methods: A transversal, descriptive study was conducted, utilizing secondary data on HIV-1 genotyping exams, informed by healthcare units distributed throughout the 27 Brazilian states, and collected from the Ministry of Health’s database systems. For this study, we selected the exams performed between January and December 2016, whose samples were tested for HCV co-infection using serological (HCV Test Bioeasy Kit, Alere) and molecular (Abbott RealTime HCV Kit, Abbott) detection. The sociodemographic and virologic profiles of the selected sample were evaluated according the HIV/HCV co-infection status. Comparisons were conducted using Fisher’s chi-square tests. Results: The study comprised of 6,672 samples tested for the presence of anti-HCV antibodies. Findings showed a prevalence of 2.1% of HIV/HCV co-infection, predominantly in men (62.4%) aged between 45 and 64 years (66.0%) – which includes the Baby Boomer generation – with higher incidence in the South region of Brazil. The HIV-1 viral load (VL) indicated a profile of patients with virological failure, thus confirming the compliance of the HIV- 1 genotyping test criterion. There were differences in the VL (p-value 0.04) between the mono- and co-infected groups, and no differences were found in the CD4 count (pvalue 0.52). Despite the high representativity of HIV-1 subtype B in both groups of patients, when the prevalence of co-infection by subtype was assessed, we verified that the highest prevalence was subtypes BC recombinants. Viral mutations related to resistance were more prevalent for NNRTI classes, followed by NRTI and PI, for both groups. Mono-infected individuals showed resistance to integrase and fusion inhibitors, unlike the co-infected group. Most patients presented mutations associated with resistance to two antiretroviral classes (38% of patients in both groups), followed by patients who had no mutations related to resistance to any of the classes (30% of mono-infected and 29% of co-infected patients). Conclusion: This is a truly representative study on HIV-1/HVC co-infection throughout Brazil, showing a relatively low prevalence of this condition. The percentage of anti-HCV reagent with undetectable HCV-RNA was 8.4%. Findings showed a significant association between the elevation of co-infection rates and increasing age. Even though we did not find differences in the profile of resistance mutations between the groups of patients, results indicated a relevant role in virus interactions which may be determinant for the outcome of the infection. As a result, we highlight the importance of correlating epidemiological and molecular data to inform the Public Health infra-structure, and enable healthcare providers to better understand the dynamic of transmission and improve the clinical management of these infections.