Navegando por Palavras-chave "Acalasia Esofágica"
Agora exibindo 1 - 7 de 7
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemSomente MetadadadosAvaliacao endoscopica e histologica da mucosa do megaesofago avancado operado segundo tecnica de Serra Doria(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2003) Morita, Shinhiti [UNIFESP]O megaesofago chagasico e uma afeccao endemica em algumas regioes do Brasil e o seu tratamento ainda e paliativo. O tratamento cirurgico e relativamente homogeneo para os casos de megaesofago nao avancado, todavia ha controversias quanto aos procedimentos empregados na forma avancada da doenca. A esofagectomia apresenta maior morbidade e mortalidade, enquanto que os procedimentos no segmento distal do esofago e na cardia podem ser acompanhados de recidiva e, tambem o aparecimento de cancer em funcao da preservacao do orgao. A operacao de Serra Doria indicada para o megaesofago avancado, evolui com bons resultados clinicos, mas os efeitos sobre a mucosa esofagica sao poucos conhecidos. O objetivo do presente trabalho foi verificar o efeito da operacao de Serra Doria sobre os aspectos endoscopicos e histologicos da mucosa esofagiana de pacientes com megaesofago avancado. Foram estudados 45 pacientes com megaesofago avancado de acordo com a classificacao de Resende. Destes, 30 pacientes haviam sido submetidos a operacao de Serra Doria (grupo operado) e 15 pacientes nao operados (grupo controle). Foi analisado o aspecto macroscopico da mucosa esofagica por meio do exame endoscopico, associado ao uso do Lugol. Para o estudo histologico H&E utilizaram-se os fragmentos de biopsias da mucosa esofagica de area corada e nao corada pelo Lugol. No grupo operado, ao exame endoscopico observou-se esofagite leve em 21 pacientes (70,0 por cento), moderada em cinco (16,6 por cento) e grave em quatro (13,3 por cento); enquanto que no grupo controle quatro (26,6 por cento) apresentaram esofagite moderada e 11 (73,3 por cento) grave. Em relacao a analise histologica, no grupo operado 19 (63,3 por cento) apresentaram esofagite leve, seis (20 por cento) moderada e cinco (16,6 por cento) grave; enquanto que no grupo controle, um apresentava esofagite leve (6,6 por cento), tres (20 por cento) moderada e 11(73,3 por cento) grave. Mediante comparacao entre ambos os grupos, foi demonstrado que os aspectos endoscopico e histologico da esofagite foram mais graves no grupo controle p< 0,001 e p< 0,001, respectivamente (teste de Fischer). Concluiu-se que no megaesofago avancado a prevalencia de esofagite endoscopica e histologica na forma grave e elevada e, enquanto que, a operacao de Serra Doria mostrou predominancia da forma leve
- ItemAcesso aberto (Open Access)Cicatrização da miotomia de Heller por acesso videolaparoscópico com e sem fundocardioplastia de dor associada, em porcos(Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 2004-12-01) Azevedo, João Luiz Moreira Coutinho [UNIFESP]; Kozu, Fábio Okutani [UNIFESP]; Azevedo, Otávio Cansanção [UNIFESP]; Paiva, Vanessa Carla [UNIFESP]; Silva, Cássio Edvan Paulino da [UNIFESP]; Simões, Manuel de Jesus [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)BACKGROUND: It has been argued that a Dor's fundoplication following myotomy is useful to prevent leakage due to overlooked iatrogenic perforations of esophagus and it is able to stop sphincter reconstruction, avoiding recurrent achalasia. Another strain of thought is that anterior fundoplication causes significant local distortion by fibrosis because the gastric patch impairs mesotelial epithelization by covering the myotomy and that iatrogenic perforations are easily diagnosed by laparoscopic magnification. The purpose of this research is to compare the wound healing of the laparoscopic esophageal myotomy with and without a gastric patch. METHODS: Eighteen male pigs were distributed into three groups of six. Esophageal myotomy was performed in group A. A gastric patch was associated to group B. Myotomy was not performed in group C. On the 21st postoperative day, lumen molding was accomplished to determine the index of stenosis (IS) at the area of myotomy (AM) and at the oesophagogastric junction (OJ) RESULTS: Longer operative duration (t Student) in group B (93. 6) than in group A (45). At AM, IS was negative (lumen increased) and equivalent in both groups (Mann-Withney): -11.1% in group A and -12.7% in group B. IS at OJ was always higher than IS at AM (Wilcoxon): 18% versus -11.1% in group A and 37.7% versus -12.7% in group B. IS at OJ in group B (37.7%) was predominant among all groups (Kruskal-Wallis): group A = 18%; group C = 15.5%. Mesotelial epithelium was observed in group A. Inflammatory reaction was greater in group B (leucocytes: 22 versus 8.6; fibrosis: 25.5 fibers versus 15.6; and granulation tissue: 18.7 vessels versus 9.7) than in group A. CONCLUSION: Esophageal myotomy followed by Dor's fundoplication does not heal adequately and also results in lumen stricture at the oesophagogastric transition. Myotomy without gastric patch is faster and causes less inflammation.
- ItemSomente MetadadadosComparacao da acalasia idiopatica e chagasica por meio da manometria de alta resolucao(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012) Vicentine, Fernando Pompeu Piza [UNIFESP]Introdução: Acalasia e a doenca da motilidade do esofago mais frequente e mais estudada, sendo caracterizada a manometria pela ausencia do peristaltismo no corpo esofagico e nao relaxamento ou relaxamento parcial do esfincter esofagiano inferior (EEI). Acalasia idiopatica (AI) e acalasia chagasica (AC) apresentam os mesmos achados manometricos, radiologicos e sintomaticos, porem ainda persiste a duvida na fisiopatologia destas doencas. A manometria de alta resolucao (MAR) e uma tecnologia recente com aquisicao simultanea de dados referentes a faringe, esfincter esofagiano superior (EES), corpo esofagico e EEI, e sua analise e realizada atraves da interpretacao dos contornos isobaricos. Nao ha relatos da comparacao da AC e AI atraves da MAR ou da aplicacao das novas classificacoes idealizadas para AI, de Chicago e Rochester, em pacientes portadores de AC. Objetivo: Comparar os achados da manometria de alta resolucao em pacientes portadores de acalasia chagasica e acalasia idiopatica. Metodo: Foram estudados 86 pacientes portadores de acalasia, sendo 45 pacientes portadores de AC e 41 pacientes portadores de AI. O grupo AC foi composto de 24 (54%) pacientes do sexo feminino com idade media de 55,8 ± 14,7 anos e o grupo AI composto de 24 (58%) pacientes do sexo feminino com idade media de 49,0 ± 19,5 anos. Foram comparados os achados manometricos em ambos os grupos assim como a aplicacao da classificacao de Chicago e Rochester. Resultados: Esfincter esofagiano superior: As pressoes basais e pressoes de relaxamento no grupo AC foram de 72,3 e 9,96 mmHg e no AI foram de 82,8 e 9,83 mmHg, com p=0,34 e p=0,94 respectivamente; Corpo do esofago: as pressoes a 3 e a 7 cm acima do EEI foram de 15,2 e 16,5 mmHg no grupo AC e 42,6 e 36,7 mmHg no grupo AI, com p=0,003 e 0,048 respectivamente, porem ambos hipocontrateis; Esfincter esofagiano inferior: As pressoes basais e pressoes de relaxamento no grupo AC foram de 17,99 e 12,9 mmHg e no AI foram de 40,6 e 27 mmHg, com p<0,001 para as duas medidas, porem ambos os grupos com deficit de relaxamento; Classificacao de Chicago e Rochester: AC: Chicago Tipo I: 22 (49%), Chicago Tipo II: 23 (51%) e Chicago Tipo III: 0. AI: Chicago Tipo I: 13 (32%), Chicago Tipo II: 27 (66%) e Chicago Tipo III: 1 (2%), p=0,178 (o mesmo p encontrado para Rochester). Conclusoes: Nao ha diferenca com respeito ao esfincter esofagiano superior. Pacientes com acalasia idiopatica apresentam maiores pressoes de corpo esofagico, pressao basal e de relaxamento do esfincter esofagiano inferior. As classificacoes de Chicago e Rochester podem se aplicadas nos pacientes portadores de acalasia chagasica
- ItemSomente MetadadadosEsofagectomia trans-hiatal no megaesôfago chagásico avançado: análise dos resultados clínicos, radiológicos e endoscópicos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2003) Batista Neto, Joao [UNIFESP]; Lourenço, Laercio Gomes [UNIFESP]Introdução: A esofagectomia trans-hiatal foi introduzida na decada de 70, para tratamento das formas avancadas de megaesofago chagasico. Seu objetivo e eliminar a disfagia e possibilitar a recuperacao ponderal, social e laborativa desses doentes com menor morbimortalidade. OBJETIVO: Analisar retrospectivamente os resultados obtidos com essa tecnica no tratamento do megaesofago chagasico avancado. CASUISTICA E METODO: Foram estudados 28 doentes, tratados no Servico de Clinica Cirurgica do Hospital Universitario da Universidade Federal de Alagoas. Dezesseis eram do sexo feminino, e 12, masculinos. Os casos foram comprovados como chagasicos, tanto por testes sorologicos, quanto por dados epidemiologicos ou anatomopatologicos positivos para a doenca, no periodo de 1982 a 2000. Foram estudadas as seguintes variaveis: A) queixas clinicas pre e pos-operatorias (disfagia, regurgitacao, pirose, diarreia, dumping, plenitude pos-prandial, pneumonia e estado ponderal); B) avaliacao radiologica pos-operatoria, com especial atencao a boca anastomotica esofagogastrica cervical e ao estomago transposto; C) avaliacao endoscopica pos-operatoria, analisando o coto esofagico e a boca anastomotica. No estomago, foram estudados os achados da mucosa gastrica. Analise estatistica: a variavel quantitativa tempo de seguimento foi expressa em media e desvio padrao. A resolucao da disfagia, regurgitacao e pirose foi aplicado o teste do Qui-quadrado e foram considerados significativos os valores de p<0,05. As variaveis qualitativas foram agrupadas em percentagens...(au)
- ItemSomente MetadadadosEvolucao da miotomia esofagiana videolaparoscopica com e sem plicatura de parede gastrica sobre a superficie cruenta, em porcos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2003) Kozu, Fabio Okutani [UNIFESP]OBJETIVO: Comparar a evolucao da miotomia esofagiana associada ou nao ao tamponamento da superficie cruenta por segmento de parede gastrica, por via laparoscopica. METODOS: Foram utilizados dezoito porcos, ern grupos de seis. No grupo A foi realizada miotomia esofagiana. No grupo B associou-se plicatura gastrica. O grupo C foi sem miotomia. No 21° dia pos-operatorio houve moldagem do lume para obter indices de estenose (IE) na regiao da miotomia (RM) e na transicao esofago-gastrica (I'E'). Foram tambem estudados os aspectos macro e microscopicos. RESULTADOS: Duracao maior (t de Student) no grupo B (93,6 minutos) que no A (45 iuinutos). Considerando-se o IE dos grupos A e B, nao houve estenose e eles se equivaleram Mann-Withney (-11.1 por cento no grupo A e -12.7 por cento no grupo B). O IÆE' foi sempre maior que o IE - Wilcoxon (18 por cento versus -11, 1 por cento no grupo A e 37,7 por cento versus -12.7 por cento no grupo B). O I'E' do grupo B (37,7 por cento) foi o maior entre os grupos (Kruskal-Wallis): A: 18 por cento; C: 15,5 por cento. Houve regularidade macroscopica da regiao da miotomia do grupo A e deformidades com inflamacao aguda persistente e granulomas no B. No grupo A houve epitelizacao mesotelial e no B a superficie cruenta permaneceu granulada. Na RM do grupo B, leucocitos (22 versus 8,6 do A) e vasos (18,7 versus 9,7 da A) foram mais numerosos. Fibrose foi mais profusa no grupo B (25,85 fibras versus 15,6 no A). CONCLUSOES: A plicatura gastrica sobre a miotomia esofagiana propicia maior inflamacao e reduz o lume da transicao esofago-gastrica. A miotomia isolada e reais rapida, nao determina estenose, induz menor inflamacao e apresenta epitelizacao mesotelial
- ItemSomente MetadadadosIncidencia e fatores preditivos da progressao do espasmo difuso do esofago para acalasia idiopatica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011) Fontes, Luiz Henrique de Souza [UNIFESP]Introdução: O espasmo difuso do esofago e a acalasia sao disturbios motores primarios, que apresentam caracteristicas clinicas e manometricas distintas. Alguns estudos sugerem que certos disturbios motores do esofago podem progredir para acalasia, como e o caso do espasmo difuso do esofago; entretanto, apesar dessas evidencias, existem poucas informacoes sobre a incidencia e os fatores preditivos relacionados a esse fato. Objetivo: Avaliar a incidencia e os fatores preditivos da progressao para acalasia nos portadores de espasmo difuso do esofago. Metodo: Estudo do tipo coorte, observacional, em pacientes com diagnostico manometrico de espasmo difuso do esofago. Ofereceu-se a repeticao da manometria esofagica a esses pacientes, com no minimo um ano apos ser estabelecido diagnostico de espasmo difuso do esofago, para determinar a incidencia da progressao para acalasia e seus fatores preditivos. Os exames manometricos e de pHmetria foram realizados pela mesma tecnica e pelo mesmo examinador. Os seguintes criterios de inclusao fora utilizados, com base nos achados manometricos: espasmo difuso u contracoes simultaneas (aperistalticas) no corpo esofagiano, em mais de 20% das degluticoes umidas, com amplitude > 30 mmHg, e intercaladas com ondas peristalticas. Foram excluidos os casos associados a doenca do refluxo gastroesofagico, algumas doencas sistemicas (colagenoses, amiloidose, diabetes, alcoolismo e a doenca de Chagas) e idade acima de 70 anos. Foram aplicados os testes estatisticos de Wilcoxon, de Mann-Whitney e de igualdade de duas proporcoes. Foi realizado tambem o intervalo de confianca para a media. Em todos os testes fixou-se o nivel de significancia em 0,05 ou 5%. Dos 46 eleitos para o estudo, 11 (23,9%) nao participaram e 35 (76,1%) repetiram o exame manometrico do esofago. A idade variou de 19 anos a 69 anos (media de 53,5 anos), sendo 28 (80%) desses pacientes do sexo feminino. Resultados: Progrediram para acalasia cinco (14,28%) dos 35 pacientes acompanhados. Ao exame manometrico desses pacientes foram observadas 100% de ondas simultaneas, com relaxamento incompleto do esfincter inferior do esofago em 4 (80%). O tempo medio de seguimento desses pacientes foi de 2,1 anos (1 ano a 4 anos). O exame manometrico foi normalizado em 4 (11,43%) pacientes, com 20% ou menos de ondas simultaneas. Conclusoes: Neste estudo foi possivel determinar que a incidencia da progressao do espasmo difuso do esofago para acalasia foi de 14,28%. E que a disfagia e a amplitude media das ondas simultaneas < 50 mmHg sao fatores preditivos significantes nos pacientes que progrediram para acalasia
- ItemSomente MetadadadosInjeção intraesfincteriana de toxina botulínica no tratamento da acalásia chagásica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2000) Brant, Cesar Quintao [UNIFESP]; Ferrari Júnior, Angelo Paulo [UNIFESP]Segundo dados da Organizacao Mundial de Saúde, estima-se que existam 16 a 18 milhoes de pessoas infectadas com Trypanossoma cruzi e, dependendo da regiao geografica, porcentagem variavel de individuos apresentarao as manifestacoes cardiacas e digestivas da fase cronica da doenca de Chagas. A prevalencia da esofagopatia oscila entre 7,1 por cento a 1O,6 por cento, com 3 por cento de formas ectasicas. O tratamento do megaesofago, seja de etiologia chagasica ou idiopatica visa o alivio sintomatico, reduzindo a resistencia oferecida pelo EEI acalasico e, consequentemente, diminuindo a estase esofagiana. Isto pode ser feito com drogas, dilatacao com balao ou cirurgia. As terapeuticas atualmente preconizadas - dilatacao com balao e cardiomiotomia sao agressivas, de custo alto e tem morbidade e mortalidade nao despreziveis. Recentemente a toxina botulinica tipo A passou a ser indicada como opcao terapeutica na acalasia idiopatica. Tem eficacia comprovada, mas devido a recorrencia da disfagia novas injecoes sao necessarias para alivio do sintoma por longos periodos. Nao apresenta efeito colateral significativo, sendo a droga de escolha no tratamento dos pacientes de risco para terapeutica mais invasiva. No presente estudo, 24 pacientes com acalasia chagasica foram randomizados para receberem toxina botulinica (l2 pacientes) e soro fisiologico (l2 pacientes) injetados por endoscopia no esfincter esofagiano inferior. O estudo foi desenhado de tal forma que o medico e os pacientes estavam cegos no estudo. Os pacientes foram acompanhados com escore clinico de disfagia e a afericao objetiva da resposta a toxina foi realizado com exames seriados de esofagograma, cintilografia, manometria computadorizada do esofago e avaliacao nutricional durante 6 meses. A melhora clinica da disfagia foi estatisticamente significante (p< O,001) no grupo de pacientes que receberam a toxina (7/12 melhoraram) comparando com grupo placebo (2/12 melhoraram). A resposta clinica com a toxina foi verificada na primeira avaliacao no setimo dia e manteve-se ate o periodo de termino do estudo. A pressao do esfincter esofagiano inferior apos o oitavo dia de tratamento caiu 16,21 por cento nos pacientes tratados com toxina e aumentou 5,16 por cento no grupo placebo. No sexto mes a pressao do EEI retomou aos niveis pre-tratamento. A queda da pressao do EEI nao alcancou significancia estatistica. O esvaziamento esofagiano medido a cintilografia no grupo tratado com toxina...(au)