Evolucao da miotomia esofagiana videolaparoscopica com e sem plicatura de parede gastrica sobre a superficie cruenta, em porcos
Data
2003
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
OBJETIVO: Comparar a evolucao da miotomia esofagiana associada ou nao ao tamponamento da superficie cruenta por segmento de parede gastrica, por via laparoscopica. METODOS: Foram utilizados dezoito porcos, ern grupos de seis. No grupo A foi realizada miotomia esofagiana. No grupo B associou-se plicatura gastrica. O grupo C foi sem miotomia. No 21° dia pos-operatorio houve moldagem do lume para obter indices de estenose (IE) na regiao da miotomia (RM) e na transicao esofago-gastrica (I'E'). Foram tambem estudados os aspectos macro e microscopicos. RESULTADOS: Duracao maior (t de Student) no grupo B (93,6 minutos) que no A (45 iuinutos). Considerando-se o IE dos grupos A e B, nao houve estenose e eles se equivaleram Mann-Withney (-11.1 por cento no grupo A e -12.7 por cento no grupo B). O IÆE' foi sempre maior que o IE - Wilcoxon (18 por cento versus -11, 1 por cento no grupo A e 37,7 por cento versus -12.7 por cento no grupo B). O I'E' do grupo B (37,7 por cento) foi o maior entre os grupos (Kruskal-Wallis): A: 18 por cento; C: 15,5 por cento. Houve regularidade macroscopica da regiao da miotomia do grupo A e deformidades com inflamacao aguda persistente e granulomas no B. No grupo A houve epitelizacao mesotelial e no B a superficie cruenta permaneceu granulada. Na RM do grupo B, leucocitos (22 versus 8,6 do A) e vasos (18,7 versus 9,7 da A) foram mais numerosos. Fibrose foi mais profusa no grupo B (25,85 fibras versus 15,6 no A). CONCLUSOES: A plicatura gastrica sobre a miotomia esofagiana propicia maior inflamacao e reduz o lume da transicao esofago-gastrica. A miotomia isolada e reais rapida, nao determina estenose, induz menor inflamacao e apresenta epitelizacao mesotelial
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2003. 60 p.